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Educação de Jovens e Adultos no Brasil

Por:   •  1/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.284 Palavras (10 Páginas)  •  173 Visualizações

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2. Histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil

Este trabalho minuciosamente estudo elementos históricos essenciais da Educação brasileira de jovens e adultos para entendermos a sua situação atual. Analisamos e entendermos as ações políticas no decorrer da nossa historia e procuramos entender o que hoje chamamos de EJA. Também procuramos explicar as concepções referentes aos analfabetismos e a pessoa analfabeta, mostrando todo o preconceito impregnado no iletramento. Delimitamos a historia a partir do Império até os nossos dias. Foi com o surgimento do Império que o Estado começou a dar maior atenção á educação. Objetivo do trabalho e trazer reflexão sobre as atitudes que foram tomadas no passado e que trouxe seqüelas na atualidade, e fazendo uma reflexão sobre passos a serem tomadas no presente e no futuro.

A educação no Brasil é composta por diversas modalidades de ensino, contudo a educação de jovens e adultos (EJA) requer uma atenção especial na medida em que se trata de uma educação voltada para alunos com distorção serie/idade. Neste sentido cabem algumas reflexões para um nível de ensino com características peculiares que exigem uma formação continuada do professor diante de demandas sempre atuais. Reflexões a exemplo de como a história da Educação de Jovens e Adultos, enquanto modalidade de ensino acrescenta aos saberes docentes na formação do professor. Assim sendo o presente artigo busca discutir à luz da literatura a temática sobre educação de jovens e adultos (EJA) na perspectiva de apontar caminhos para afirmar o seu êxito e percalços. Entretanto essas discussões terão como base metodológica o estudo bibliográfico sobre a história da Educação de Jovens e afirmar o seu êxito e percalços. Entretanto essas discussões terão como base metodológico publica o estudo bibliográfico sobre a história da Educação de Jovens e Adultos através de livros, legislações e documentos, além de observações do cotidiano escolar no noturno.

Segundo o autor, a educação de jovens e adultos nos dias de hoje tem resultados formador e de transições. “Transformar o mundo, tornando o cada vez mais humano, é o sentido do trabalho”. (BRANDÃO, 1994, p. 104).

Em geral o publico atendido pela EJA é de jovens e adultos, que por algum motivo não teve oportunidade de concluir os estudos na idade certa ou desistiram de estudar abandonando a escola. Para entender esta modalidade educativa e o fenômeno do abandono serão apresentados de forma sucinta, uma breve abordagem histórica da educação de jovens e adultos no Brasil.

A EJA teve inicio no Brasil no período colonial, por volta de 1549, e nesta época a educação era uma tarefa que ficava nas mãos da igreja e não do Estado. Os jesuítas ensinavam os índios a ler e escrever, para que além de servirem a igreja pudessem realizar um trabalho manual.

A educação de adultos teve inicio com a chegada dos jesuítas em 1549.Essa educação esteve, durante séculos, em poder dos jesuítas que fundaram colégios nos quais era desenvolvida numa educação cujo objetivo inicial era formar uma elite religiosa. (MOURA, 2004, apud Santana).

A educação de jovens e adultos não é algo recente, vem desde o período colonial. A educação jesuíta no Brasil permaneceu até o ano de 1759, época em que estes foram expulsos do país, por Marques de Pombal. Com a expulsão dos jesuítas a EJA no Brasil sofre uma grande ruptura, passando então a servir aos interesses do Estado e não mais da igreja. Somente no período imperial que a educação de jovens e adultos volta a ter novas iniciativas através de escolas noturnas para aqueles que eram analfabetos, homens, maiores de 14 anos e livres.

Muitas campanhas foram criadas entre os anos de 1940 a 1950, estas duraram até o inicio dos anos 60. A EJA tem seu marco na histórica na década de 60, quando há uma grande mobilização da sociedade em busca de reformas de base, é quando surge uma nova concepção de pedagogia e alfabetização baseada em Paulo Freire.

3. Freire e a escola para todos em tempos de Educação Inclusiva

A escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades;

Isto pode ser conseguindo por meio de um ambiente de aprendizagem escolar que tenha altas expectivas a respeito de seus alunos, que seja seguro e acolhedor e que entenda a diferença como um fator positivo. A educação inclusiva tem sido discutida em termos não somente de novas estratégias de ensino, mas de maneira bem mais ampla como ações que levem a reformas escolares, melhorias nos programas de ensino e novas medidas de justiça social.

Por isso, a inclusão pressupõe uma escola que se ajuste a todas as crianças, em vez de esperar que uma determina criança com deficiência se ajuste a escola.

Mas acima de tudo, é necessário que se entenda que a escola tem a tarefa de ensinar aos alunos a compartilharem o saber, os sentidos das coisas, as emoções, a discutir e a trocar experiências e pontos de vista.

Neste sentido, a escola tem um compromisso primordial e insubstituível o aluno no mundo social, cultural e cientifico; e isto é direito incondicional de todos os seres humanos, independente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou pré-requisitos impostos pela escola.

A administração da escola deve encorajar praticas inovadoras e o planejamento ser feito de forma colaborativa entre todos os seres integrantes incluindo também a famílias e os alunos. Uma escola inclusiva deve ser capaz de orientar o ensino e a formação, tendo em vista a cidadania, embutida de uma clara noção de que a excelência humana é superior a excelência puramente acadêmica.

4. Reflexão sobre o atual contexto da Educação de Jovens e Adultos e a Formação Docente

Temos buscado fazer uma releitura das obras de Paulo Freire, resgatando suas concepções sobre aprendizagem e processo pedagógico que, embora ele afirme serem indissociáveis do político, tem sido menos enfatizados nas praticas de seus seguidores. Queremos reiterar como a pratica da sala de aula nos momentos de leitura da palavra não pode ser contraditória com a leitura do mundo. Isto implica em levarmos em conta que “toda pratica educativa envolve uma postura teórica por parte do educador. Esta postura em si mesma implica às vezes mais, às vezes menos explicitamente numa concepção dos seres humanos e do mundo”.

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