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Educação escolar no Brasil

Artigo: Educação escolar no Brasil. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/10/2014  •  Artigo  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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Capítulo 1 INTRODUÇÃO:

Serão abordadas também as ações dos jesuítas no Brasil. Veremos como aconteceram e se foram importantes para a educação no Brasil afinal, foi através deles que essa se iniciou e se espalhou pelo país desde os tempos coloniais até o momento em que foram expulsos do País.

As principais instituições escolares do Brasil, como elas surgiram, quais seus conteúdos curriculares, qual a contribuição delas, enfim um quadro de informações contendo as suas origens, passando pelas várias fases do Brasil (colonial, imperial e republicano).

É importante também, sabermos da história escolar da região, por isso foi escolhida uma escola tradicional do município de Jundiaí, as Escolas Padre Anchieta, para se ter uma idéia de como esta se deu.

Capítulo 2 Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo

Podermos dizer que realmente a memória é reconstituição do passado, mas seu conceito não é idêntico em todos os tempos e lugares.

Na Grécia antiga, através de Platão, o conceito de memória é igual ao conceito de conhecimento, com algumas diferenças em relação à concepção da ciência moderna. Ele é portador de uma visão mística na qual é o reconhecimento do aprendizado vindo de outras vidas que se perderam com a encarnação.

Na França, temos nos trabalhos do historiador Pierre Nora, reflexões das diferenças dos conceitos de memória e de história; memória como tradição artesanal, afetiva, múltipla, vulnerável; história enquanto disciplina, com estatuto científico, considerada como reconstrução intelectual problematizadora, que demanda análise e explicação. Podemos ver em seus trabalhos também, uma visão racional instrumental, pois a memória se torna prisioneira da história.

Falando das tradições anglo-saxônicas, temos James Fentress e Chris Wichham (1992), Tomas Butler (1989), Patrick J. Geray (1996), que pesquisaram a história oral, que mostraram o caráter dicotômico, hierarquizador dos saberes, desqualificador da memória. Esses historiadores que buscaram a aproximação entre a memória e a história perderam as dimensões afetivas, contraditórias, involuntárias, articuladas ao esquecimento.

Em relação às práticas já cristalizadas, temos as reflexões de Walter Benjamin, que focalizou os sentidos da memória através de diálogos com a filosofia de Henri Bérgson, com a psicanálise de Freud a Jung e também com Marcel Proust.

Esses são alguns exemplos de como a preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.

No Brasil, na área da educação, são feitas muitas pesquisas sobre as variações do conceito de memória. Entre suas contribuições, destacam-se as marcas deixadas por experiências do passado sobre as práticas individuais e coletivas dos professores.

Dos trabalhos específicos da área de história, que se direcionam aos potenciais do conceito de memória, em relação com as “novas” tendências historiográficas, os Parâmetros Curriculares de História para o ensino fundamental e médio, produzidos pelo MEC também nos anos 1990, ratificam as potencialidades do conceito dememória para o ensino de História, nestes níveis de escolarização. Contudo, em seus discursos, prevalecem os saberes de cunho científico, capazes de assegurar a (re)produção dos “parâmetros” cognitivos, ou seja, das balizas culturais, tendencialmente, homogeneizadoras, necessárias à constituição de “cidadãos” economicamente ativos e politicamente dóceis.

Inúmeras pesquisas visam às potencialidades dos conceitos de memória. Examinando mais detalhadamente estes trabalhos, podemos averiguar que eles têm representado a busca de “novas” possibilidades para a educação histórica, ampliando a imagem do pesquisador e do pesquisado, tanto sob o ponto de vista social, como psicológico, visualizando - os como “pessoas”, portadoras de dimensões conscientes e inconscientes, de certezas e de incompletudes.

Essas pesquisas procuram vários fatores, como a busca do afastamento da racionalidade instrumental e técnica da construção do conhecimento histórico educacional, e a não aceitação da hierarquização dos saberes. Questionam às abordagens metodológicas globalizantes, distantes das experiências, as quais têm prevalecido nas práticas de produção de conhecimentos acadêmicos, ou ainda, potencializam a busca de maior sobreposição entre pesquisa, ensino, micro e macro-histórias, memórias e histórias, fundamentos psicopedagógicos e historiográficos, teorias e experiências.

Fundam-se, portanto, na racionalidade estética, permitindo a explicitação de pontos de vista e não pontos fixos, a sobreposição de racionalidade e de sensibilidades, redescobrindo os tempos, conferindo a cada experiência a verdade que lhe é própria na relação com os atuais desafios educacionais.

Capítulo 3 A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

Devido ao novo contexto econômico, os comerciantes burgueses e suas práticas eram malvistos

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