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Educação na Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber

Por:   •  4/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  1.196 Visualizações

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FLÁVIO VEZONO – RA 8014284

Licenciatura em Matemática

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Educação na Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber

Prof.ª Dra. Maria Cecília de Oliveira Adão

Claretiano - Centro Universitário

BATATAIS

2016

Para o escritor Roberto Martins Ferreira, o entendimento dos fenômenos educacionais deve-se graças à aplicação das teorias e conceitos da Sociologia e segundo o sociólogo brasileiro Octávio Ianni, as sociedades não podem ser compreendidas sem as colaborações de Marx, Durkheim e Weber.

Karl Marx viveu de 1818 até 1883 e acreditava que a burguesia da época manipulava a classe trabalhadora através da educação e que, aquilo que a escola ensinava fazia com que as pessoas não percebessem e não lutassem pelos seus próprios interesses. Lutou por uma educação técnica e industrial, socializada e igualitária para todos e sem distinções de classe e não direcionada aos interesses da classe dominadora, tendo um comprometimento com as classes exploradas e oprimidas.  Ele tinha uma visão da transformação social e promovia uma visão da ação determinada a levar isso adiante. Sonhava com um mundo onde as coisas não eram estáticas e lutava por mudanças, enfatizava um ideal de poder social para as classes menos favorecidas, tinha um forte elo com aqueles que viviam sob regimes ou em circunstâncias que demonstravam pouca preocupação com a classe mais pobre.

O ser humano precisava ser respeitado em sua totalidade, em suas potencialidades, modo de expressão e de pensar, lutou por uma educação igualitária baseada em princípios democráticos e não de escravidão. 

Com sua teoria educacional, Marx contribuiu muito para a educação do homem moderno, misturando a teoria e a prática, apresentando aos aprendizes a necessidade da atividade racional e um sentido de responsabilidade social necessário para uma existência mais humana. 

Émile Durkheim nasceu em 1858 e faleceu em 1917, vivendo na França, dedicou-se à sociologia e à pedagogia, lecionou de 1887 a 1902, na Faculdade de Letras, tendo alunos, sobretudo, professores do ensino primário. Fazia oposição à educação com influência religiosa e monarquista da época. Para ele a educação era o conjunto de ações exercidas das gerações adultas sobre aquelas que ainda não alcançaram a maturidade para a vida social. E quanto mais eficiente fosse o processo, melhor seria o desenvolvimento da comunidade em que a escola estivesse inserida. Para ele, em cada aluno existiam dois seres inseparáveis e distintos, um deles seria o ser individual, formado pelos estados mentais de cada pessoa. A caracterização do segundo ser foi o que deu projeção a ele, ampliando o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, o ser social, aquele que não nasce pronto, formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte como, por exemplo, as ideias, crenças, práticas morais, tradições etc. Para ele, o homem é mais do que um formador da sociedade, ele é um produto dela. 

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