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Esteira Transportadora de Alimentos

Por:   •  30/10/2017  •  Resenha  •  2.109 Palavras (9 Páginas)  •  478 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A automação nos dias de hoje, é fundamental para um aumento na produtividade e com uma qualidade de vida para os funcionários. A aplicação de uma esteira nas indústrias é de suma importância para evitar lesões, fadiga na elevação de caixas por exemplo, tornando esta etapa da produção muito mais ágil consequentemente redução do tempo de mão de obra, praticidade e segurança, que pode gerar enorme economia para a empresa. Assim sendo uma tecnologia que desde então vem se tornando cada vez mais presente nas diversas áreas das industrias. A partir daí, é feito a apresentação dos componentes tais como: Polias, correia, rolos guia, redutor de rosca sem-fim, etc.

A transmissão de potência com correias é feita pelo atrito de dois eixos distantes, movida e motora. As correias juntamente com as polias exercem um trabalho muito utilizado para transporte de cargas. Existem outros métodos de transporte com engrenagens, correntes e embraiagens, mas as correias possuem algumas vantagens referentes aos outros métodos por exemplo custo benefício, segurança e versatilidade. O transporte de cargas por correias não à necessidade de fazer a lubrificação sendo que no caso das engrenagens tem que ser feito.

A atividade realizada no estágio teve como foco em auxiliar na elaboração de uma proposta de melhoria na área de rotulagem, a qual seria uma esteira ergonomicamente correta para o transporte de potes de vidro de conserva. O intuito de implementar a esteira no processo produtivo diário, é obter mais eficácia na produção e segurança dos funcionários.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pode-se dizer que a correia é um elemento flexível muito utilizado para transmissão de potência entre dois eixos distantes, assim como transporte de matéria prima. As correias juntamente com as polias são equipamentos de transmissão mais antigos de movimento.

A base de funcionamento da correia plana se dá por atrito, assim como os outros modelos de correia, sendo assim um dos seus principais benefícios. Encontra-se inúmeras vantagens no uso das transmissões por correia em comparação como outros mecanismos de transmissão de potência, como por exemplo:

• Por razões econômicas: No casso da transmissão de correia não à necessidade de efetuar a lubricação, sendo que no caso das engrenagens é necessário a lubrificação para o funcionamento correto da ligação entre as partes que estão em atrito. Pode-se incluir a manutenção realizada nas correias que é feito a substituição das correias gastas de maneira fácil e econômica, levando a que seu tempo de manutenção seja mais rápido. Outro fator importante é o baixo custo inicial e possue uma elevada resistência ao desgaste com um funcionamento silencioso.

• Por razões de segurança: Com a transmissão por correias há uma proteção contra choques e/ou vibrações em função da maleabilidade e capacidade de amortecimento. No caso de elevação de carga sendo maior que a força de atrito ou resistência de um choque ocorrido, temos o escorregamento da correia sobre a polia protegendo o motor, que no caso da transmição por engrenagem não ocorre.

• Por razões de versatilidade: Devido as sua versatilidade, a transmição por correias podem ser projetadas com grande redução ou grande multiplicação de rotações em uma mesma instalação e também são adequadas para grandes distâncias entre centros.

Embora as correias de transmissão possuem muitas vantagens mecânicas, no entanto, por outro lado elas também possuem algumas desvantagens como o alongamento da correia que chega no regime plástico, a variação do coeficiente de atrito devido a humidade e o escorregamento e a transmissão de potência elevada.

2.1 Princípio de funcionamento

Para a transmissão de potência no conjunto de polia e correia só é possível em decorrência do atrito, e para obter esse atrito é necessário montar um conjunto com uma tensão inicial que comprimirá a correia sobre a polia de forma uniforme. O coeficiente de atrito depende do tipo do material da polia e da correia e, da condição e rugosidade das superfícies, na medida que a humidade tende a reduzir o coeficiente de atrito.

Quando a transmissão está em funcionamento, observa-se que os dois lados da correia não estão tensionados da mesma forma. Isso ocorre pelo fato que a polia motora tensiona mais a correia em um lado (ramo tenso) do que no outro (ramo frouxo) conforme a figura1.

FIGURA 1- TRANSMISSÃO DE CORREIAS

FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfCIsAL/elementos-transmissao-flexiveis-2009-4

Devido a este fato a correia deixa a polia motora mais contraída, uma vez que perde um pouco do seu alongamento ao mover-se em torno da polia. Na polia movida, o fenônomo se repete, mas inversamente, que nesse caso a polia se encontra-se inicialmente sem rotação e à medida que lhe é transmitida rotação, a polia vai se opor ao movimento da correia [BRITO,2014].

É importante que no momento do projeto, adequar as forças de tração ao tipo de aplicação para prevenir consequências que podem ser drásticas para o sistema. Com forças extremas sobre o sistema pode acontecer o desgaste intenso da correia pelo fato de acontecer o escorregamento gerando calor excessivo e também o desgaste dos rolos e polias do sistema, além de afetar o rendimento da transmissão de potência.

Para obter um melhor rendimento do sistema precisamos de um ângulo de abraçamento que é muito importante na transmissão por correias planas. Esse ângulo de abraçamento é responsável pela superfície de abraçamento entre a polia e a correia que condiciona a transmissão de potência, assim como mantém a relação entre as forças de tração de cada lado da correia.

De acordo com BRITO no caso da transmissão feita na horizontal o ângulo de abraçamento necessariamente precisa ser no lado superior da correia pois o mesmo se encontra folgado dando o encurvamento, e no lado inferior encontra-se apertado, perfeitamente alinhado.

Como indicado da figura 2, as transmissões por correia plana são bastante versáteis, proporcionando assim rotações no mesmo sentido, ou em sentidos opostos.

FIGURA 2- SISTEMA DE TRASNMISSÃO POR CORREIA ABERTA

FONTE: https://run.unl.pt/bitstream/10362/14732/1/Brito_2014.pdf

Como

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