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Estudando crianças

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Por:   •  26/9/2014  •  Seminário  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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Tornando visível a aprendizagem das crianças

Hoje em dia a crianças tem entrado na Educação Infantil cada vez mais cedo e se deparam com um ambiente bastante diferente daquele que frequentam até então.Bem diferente porque as figuras que possibilitam e mediam as situações não são do universo individual da criança, e sim, coletivizado por outras, além do espaço escolar ser um espaço onde a própria criança atribuiu e produziu sentido.

Na escola, a criança entrará em contato com outras crianças. Esse contato é bem diferente das experimentações que tiveram em clubes, parques e afins. Ao entrar em contato com outras crianças, abre-se um campo de oralidade incrível. A criança terá de se conectar com a linguagem oral para então se conectar com o mundo. Sem esquecer que os gestos e sua expressão não podem ser deixados de lado nesse caminho.

Muitas vezes, quando a criança começa a falar, nos esquecemos da expressão corporal, um recurso e uma forma de comunicação que foi utilizada até então. A criança entra em um estado de encantamento com essa possibilidade e começa a procurar o outro e a entender o outro como parceiro. Isto é o que podemos esperar da socialização, correto? Conectar-se com o outro para entender, decifrar e explorar o que está a sua volta. Isso é socialização!

Segundo PIAGET (1967) “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para gastar as energias, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Portanto, entende-se que é através dele que se processa a construção da socialização e do conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório.

Atuandocom os objetos, as crianças desde pequenas estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência e criatividade, pois querem jogar bem, esforçando-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.

O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

A aprendizagem deve ser vista e entendida integralmente. Não pode ser isolada; deve ser compartilhada e reafirmada no compromisso familiar. Por isso da importância na parceria família-escola. Em casa a família deve reafirmar o trabalho feito pela escola, deve-se atentar para os recados na agenda, materiais escolares e ainda, a resolução das tarefas de casa, que por sua vez podem ser grandes aliadas ao bom comportamento e à responsabilidade.

E para concluirmos, o brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.

A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a atividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita.

É através da atividade lúdica que a criança se prepara para

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