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FICHAMENTO: A POLÍTICA DE ARISTÓTELES

Por:   •  16/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.414 Palavras (26 Páginas)  •  217 Visualizações

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Amanda Caroline Sousa Silva

Disciplina: Filosofia da Educação

Professora: Gabriela Masseia Motta

Fichamento Comentado

ARISTÓTELES, A POLÍTICA, (trad) Nestos Silveira, 1ª ed. – São Paulo: Folha de S. Paulo, 2010, pag 145 a 181.

Livro VII

Capítulo I

Pag.145 §1 “Quando se quer inquirir, com o devido cuidado, qual é o melhor governo, forçosamente deve-se começar por expor o gênero de vida que se há de preferir a todos os demais. Porque, enquanto não estiver esclarecido esse ponto, de modo algum se poderá chegar ao conhecimento da melhor forma de governo [...].”

Pag.145 §2 “[...] Ninguém contestaria que os bens que se podem fruir, divindindo-se de fato de uma só maneira – bens exteriores, bens do corpo e bens da alma – o homem verdadeiramente feliz deve reuni-los todos. [...]’’

Pag.146 §6 “[...] Concluamos somente que a vida perfeita, para o cidadão em particular e para o Estado em geral, é aquela que acrescenta à virtude muitos bens exteriores para poder fazer o que a virtude ordena [...].”

Para a escolha de um governo como tantas outras decisões requerem uma reflexão, e a indispensabilidade de um governante surge do uso paralelo de dois fundamentos o “de quem governa” e o “como governa”.

O prazer integraliza o homem, e para praticar virtudes requer que o mesmo possua todos os requisitos, bem como obter bens exteriores, bens a alma e bens do corpo, alcançando assim, a verdadeira felicidade.

Com intuito de obter a vida perfeita, o individuo e especialmente o Estado, baseia-se na razão e na virtude dos indivíduos, certificando de que todos acrescentem bens exteriores, assim com necessita a virtude.

Capítulo II

Pag. 147 §1 “[...] Todos aqueles que fundamentam a felicidade do individuo na riqueza declaram o Estado feliz quando ele é rico; os que estimam antes de tudo o poder tiranico dirão que um Estado feliz é aquele cuja dominação se estende sobre o maior número possível de súditos; se aprecia o indivíduo, principalmente por sua virtude, considerar-se-á o Estado mais virtuoso como o mais feliz.”

Pag. §2 147 “[...] será mais proveitoso ocupar-se dos negócios públicos e deles participar, ou libertar-se de todo político e viver como estranho no Estado. Depois, qual a melhor constituição e o modo de administração perfeita – que todos tomem parte no governo ou dele se excluam certas pessoas [...].

Pag. §9 148 “[...] Aliás, seria possível a um Estado encontrar a felicidade em si próprio, graças à sabedoria de seu governo. Suponhamos um Estado isolado do resto e possuindo boas leis. Certamente, a constituição deste Estado e as suas leis não serão elaboradas tendo a Guerra por objetivo, nem a conquista dos países inimigos. [...] É ainda, a legislação que compete determinar, quanto a povos vizinhos as relações que entrem eles deverão existir e os direitos recíprocos que se devem cumprir.[...].

Neste capitulo o autor afirma que a felicidade do Estado e do indivíduo são a mesma. Se se embasar na riqueza, o individuo quando é rico seu Estado também será e ambos serão felizes. Ao se embasar na autocracia a felicidade é medida pelo tamanho do seu poder de domínio em relação aos seus cidadãos.

Baseando nesta interpretação surgem duas teorias, a primeira constitui em exercer atividades na administração do Estado, no entanto a outra confina e desprende desta função, desigualando o individuo e o tornando esquivo do Estado, a segunda propõe a uma constituição maioral e condições eficientes com objetivo de obter uma administração ilustre

Um Estado que consiga basear seu modo de governo voltado unicamente para sua população, excluindo a ganância de poder territorial e econômico, não terá em sua filosofia o espírito de guerra, assim, terá além de usa paz interna, graças a sua sabedoria e virtude, terá também bons relacionamentos com seus países vizinhos.

Capítulo III

Pag.149 §1. “Concorda-se que a vida que se conforma com a virtude é a mesma desejável. Mas difere-se opinião quanto ao uso que dela se deve fazer. Repelem uns as magistraturas civis, julgando que a vida do homem absolutamente livre é completamente diferente da vida do homem político”

Pag. 149 §2. “Mas é um erro pensar que toda a autoridade seja uma autoridade de senhor. A autoridade sobre os homens livres não difere menos da autoridade sobre os escravos, que a condição do homem livre não difere menos da autoridade sobre os escravos, que a condição do homem livre por natureza difere da do escravo por natureza; temos mostrado suficientemente esta diferença desde o inicio deste tratado. Erra-se em apreciar mais a inação que a ação; porque a felicidade consiste na ação, e, alem disso, ação dos homens justos e sábios tem sempre por fim uma porção de coisas dignas e belas.”

Pag. 149 § 5. “Mas, se essas reflexões são justas e se é preciso admitir que bem obrar e ser feliz são as mesmas coisas, segue-se que, para o Estado em geral, e para cada homem em particular, o modo de viver mais perfeito e a vida ativa. [...]”

Não se nega que a virtude está presente e todos os tipo de vida. A questão é que de que forma ela é usada. A discrepância maior está entra a vida de um homem político e um homem livre. A Virtude pode ser considerada a melhor forma de se viver mesmo que relacionada aos homens livres que também se submetem a algum tipo de autoridade.

Assim, o homem busca alcançar a felicidade através de seus próprios méritos, de modo que, para isso obtenha o poder em suas mãos, sem esquecer de suas virtudes e sem abusar dos excessos, assim, acredita-se que o modo de viver mais ativo, é o melhor.

Capítulo IV

Pag.150 §1 “[...] Não é possível estabelecer a melhor forma de governo sem os meios e recursos que devem concorrer para a sua perfeição. É por isso que devemos supor as suas bases tais como as desejamos, mas sem que elas nada tenham de impossível; quero me referir ao número dos cidadãos e à extensão do território.

Pag. 150 §2. “[...], o primeiro cuidado de um homem de Estado é prover uma multidão de homens que pelo numero e pela qualidade,

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