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FICHAMENTO - O QUE É EDUCAÇÃO

Por:   •  12/3/2017  •  Bibliografia  •  2.404 Palavras (10 Páginas)  •  432 Visualizações

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FICHAMENTO

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Editora Brasiliense - 2007. 49ª reimpressão. (Coleção Primeiros Passos, 20).

Este fichamento é critério avaliativo para a disciplina História Geral da Educação, do primeiro período do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Pará, orientada pelo Profº Wilson Barroso.

O autor nasceu em 1940 no Rio de Janeiro. E formou-se academicamente em Psicologia pela PUC. O momento histórico vivido por ele influenciou o pulsar de sua veia educador-pesquisador. E fez com que ele enveredasse nesse ramo de estudo, assim contribuindo bastante com seus achados sociais. Pela editora Brasiliense, publicou títulos como Educação como cultura, Educação popular, A questão política da educação, entre outros. E com a coleção primeiros passos, as obras conhecidas como O que é folclore, O que é Método do Paulo Freire, e esta referência O que é educação.

Educação? Educações: Aprender com o índio. (Páginas 7-12). Capítulo 1.

Ideia Central: Defende que a educação não está presa no âmbito escolar, mas sim inerente a tudo. E nos leva a refletir que não existe tão somente uma única forma de se haver a educação, que esta é livre e existente em todas as vivências. Sendo utilizada de maneira livre, é capaz de incitar a criação. Ela auxilia na invenção de inúmeras coisas, como tipos de homens, crenças, ideias. Tais elementos criados por ela serão as componentes chaves para a concepção dos diversos modelos de sociedade.

Principais Argumentos:

“Ninguém escapa da educação. ” (Pág.7)

“Com uma ou com várias: educação? Educações. ” (Pág.7)

“Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece [...]” (pág.9).

“ [...] sem classes de alunos, sem livros e sem professores especialistas [...]” (Pág.10).

“[...] ela ajuda a criá-los, através de passar de uns para os outros o saber que os constitui e legitima. ” (Pág.11).

1 Acadêmica do 1º período do Curso de Pedagogia da UFPA (201610540157)

Conceitos Orientadores:

Educação do colonizador: usado para descrever os objetivos a que se usa tal educar, a fim de dominar.

Educações: utilizado para afirmar as várias formas desta existir.

Conclusão do Capítulo: Antes mesmo de se conceituar a educação, ela já existia. Sendo

passada de uns para os outros sem a padronização de um único saber ou um único espaço.

Ou apenas para um certo povo. Ela existe em si desde sempre e em variadas formas, para

variados sujeitos. Com mais de um objetivo.

Quando a escola é a aldeia. (Páginas 13-26). Capítulo 2.

Ideia Central: O autor contextualiza como é concebida a educação em sociedades em que ela não é dada através do que ele chama de ensino formal, sujeita a pedagogia, onde são criados métodos e executores especializados do saber. Analisa, como exemplo, as comunidades tribais, que, segundo ele, é onde educação é tratada como forma de transmissão do que é importante para a continuidade e ideia de pertencimento a determinado grupo, ou seja, ajuda na manutenção da identidade cultural de cada comunidade, diferente da visão ocidental institucionalizada de educação.

Principais Argumentos:

“Quando um povo alcança um estágio complexo de organização da sua sociedade e de sua cultura; quando ele enfrenta, por exemplo, a questão da divisão social do trabalho e, portanto, do poder, é que ele começa a viver e a pensar como problema as formas e os processos de transmissão do saber. ” (Pág.16).

“Quando os antropólogos pouco falam em educação, eles pouco querem falar de processos formalizados de ensino. ” (Pág.17).

“As meninas aprendem com as companheiras de idade, com as mães, as avós, as irmãs mais velhas, as velhas sábias da tribo, com esta ou aquela especialista em algum tipo de magia ou artesanato. ” (Pág.19).

“Assim, tudo o que é importante para a comunidade, e existe como algum tipo de saber, existe também como algum modo de ensinar. ” (Pág.22).

Conceitos Orientadores:

Endoculturação: que é o processo em que o indivíduo adquire as especificidades de determinada cultura, a fim de “torná-lo pessoa” dentro de sua comunidade.

Conclusão do Capítulo: Havendo importâncias para o partilhar de saberes, a partir das tribos o conhecimento começa a tomar formas de ser repassado. Ainda não há uma formalização para ele, mas as vivências não são ignoradas. As relações sociais são chave para a transferência dessa educação, com a intenção de formar “homens”, por exemplo.

Então, surge a escola. (Páginas 27-35). Capítulo 3.

Ideia Central: Aqui o autor trabalha o surgimento do ensino, a transformação da educação em ensino. Esse processo se dá quando surgem os conflitos de interesses, ou seja, a partir do momento em que o trabalho e o poder de determinada comunidade são divididos, gerando, divisões sociais que trazem como uma de suas consequências a divisão do saber. Também surgem especialistas que se apropriam de determinadas áreas do conhecimento comunitário e criam códigos específicos para repassá-los.

Principais Argumentos:

“[...] o que faz, o que se sabe com o que se faz e o que se faz com o que se sabe [...] de saber e de ensinar a saber. ” (Pág. 27).

“[...] educação de minorias privilegiadas, destinadas por herança aos cargos de chefia. ” (Pág. 31).

“Espaço que apenas reúne pessoas e tipos de atividade

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