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Por:   •  22/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.956 Palavras (8 Páginas)  •  298 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ- UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO- CCE

DEPARTAMENTO DE METODOS E TECNICAS DA EDUCAÇÃO- DMTE

CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA: METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

PROFESSORA: ADRIANA MONTEIRO

ALUNA: ILANA MAGALHÃES BARROSO

REFERÊNCIAS

CITAÇÕES

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Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer: Capitulo 1 Procedimentos de ensino: Um ato de escolha na busca de uma aprendizagem integral. / Alda Luiza Carlini; Marta Scarpato, (org). São Paulo: Editora Avercamp, 2004.

Segundo Marta Scarpato, a relação ensinar- aprender, com enfoque no como ensinar, para que o aluno aprenda tanto no nível cognitivo quanto no afetivo motor p.17

No item 1.1 sobre o Ensino e Aprendizagem Scarpato pontua: “Quando o professor preocupa- se em como ensinar um aluno, está implícito o processo de ensino- aprendizagem, pois eles estão conectados" (p.18).

“O processo de ensino e aprendizagem gera vínculo entre quem ensina e o aprendiz. Pode- se observar isso em qualquer situação do cotidiano” (p. 18).

“Na relação ensino- aprendizagem, há dinâmica, interação, dialogo, e propicia- se a troca de conhecimento no âmbito cognitivo, afetivo e motor entre todos os participantes desse processo” (p.18).

O aprendizado integral parte da “concepção integral do ser humano existente há muitos séculos” (p.19).

“A visão integral do ser humano, a concepção de que cada um aprende de um jeito, desvanece- se na pratica docente” (p. 19).

“O ensinar e fazer cada aluno aprender de modo integral consiste em o professor precisa determinar de que forma ministrara os itens do conteúdo programático planejado. Para isso, necessita retomar o que foi descrito no planejamento de ensino. Essa decisão mostrará a relação existente entre as etapas do plano: objetivo- conteúdo- método- avaliação” (p 20).

“Ações, processos ou comportamentos planejados pelo professor, para colocar o aluno em contato direto com coisas, fatos ou fenômenos que lhes possibilitem modificar sua conduta, em função dos objetivos” (p 36).

“No ato de escolher o procedimento de ensino mais adequado, o professor não deve conceber o livro didático como sinônimo de tábua de salvação” (p 36).

“Os procedimentos de ensino são um ato de escolha na pratica docente, afim de melhor propiciar a aprendizagem integral dos educandos, o que significa transformação” (p. 21)

O processo de ensino está sempre em constante reconstrução de conhecimentos, tanto por parte do docente, quanto pela parte do discente. Os dois sujeitos são construtores do pensamento e conteúdo estudado, pois a aprendizagem é também atividade mental capaz de acentuar os sentidos de aprender, agir, refletir e pensar.

O procedimento utilizado pelo docente e mais adequado a aprendizagem de sua clientela ajuda a incorporar novos conhecimentos de maneira construtiva e compreensiva, assim a aprendizagem efetiva- se e os mecanismos utilizados são executados e memorizados de maneira satisfatória para os dois lados discente/docente.

Diante dessa análise e experiências vivenciadas ao longo da graduação, percebo que o processo de aprendizagem é algo construído, quando há participação ativa do aluno, pois este aluno aprende o que ele mesmo faz, tomamos como exemplo: se um professor passa para o aluno um questionário e o mesmo é respondido ou na sala de aula, ou em casa a partir de leituras feitas em sala de aula ou fora dela, o aluno estará aprendendo a partir de sua leitura, então nesse caso o professor fará papel de orientador afim de, fazer abordagens em sala de aula sobre o conteúdo cobrado no questionário. Nesse caso a contribuição foi importante, pois aluno e professor mobilizaram- se e foram além do livro didático e o professor fez o aluno pensar, observar, ler e escrever.

REFERENCIAS

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Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer: Capitulo 3 As Técnicas Freinet Como Diferentes Procedimentos de Ensino. / Alda Luiza Carlini; Marta Scarpato, (org). São Paulo: Editora Avercamp, 2004.

“Para Freinet, o ensino não foi um sacerdócio e sim uma militância, um engajamento voluntário” (p. 98).

“Freinet não separa a escola da vida, rejeitando a ideia de que a educação possa se desenvolver fora do contexto social” (p.86)

“Sua pratica pedagógica visa a formar homens autônomos, cooperativos, cidadãos, capazes de participar da construção de uma sociedade digna e justa” (p. 86)

“A pedagogia Freinet surgiu das vivências e experiências do seu autor” (p 87).

“Surgiu para atender as necessidades vitais de qualquer criança” (p 87).

“Cooperativa, propicia a troca, a ajuda mútua e a solidariedade através de sua ação e das técnicas de ensino” (p 87).

“A concorrência e a competição não têm espaço nessa pratica. A preocupação é com a vida de cada um e da classe como um todo. Nas reuniões cooperativas, professor e alunos aprendem a se organizar, a se respeitar e ajudar os que estão com dificuldades” (p. 87).

“Os alunos aprendem o que os envolve, que permeia seus objetivos de estudo” (p. 90).

“As técnicas Freinet levam a criança a perceber o que está ao seu redor” (p. 91).

“A aula- passeio, tem por objetivo possibilitar que as crianças conheçam a vida fora da sala de aula” (p. 91).

“O texto livre era feito quando retornavam das aulas- passeio, os alunos escreviam com Freinet o que haviam visto e observado, sentindo que isso fazia parte de suas vivências expressando seu interior” (p. 91)

A abordagem presente no nesto sobre Freinet aborda que, ele foi um professor apaixonado por educar, onde o mesmo inovou técnicas para melhorar o ensino e aprendizagem que era então tradicional. Ele em seu discurso visava formar pessoas cooperativas, nesse sentido lembro- me da sociologia de Durkheim, quando ele conceitua os tipos de solidariedade, sendo a solidariedade orgânica e solidariedade mecânica, está primeira se enquadra na produção coletiva, a segunda na produção individualizada. Partindo dessa análise percebo que Freinet vê a educação como um processo coletivo, onde todos os indivíduos fazendo parte da produção do processo de ensino e aprendizagem, assim se enquadrando no tipo de solidariedade orgânica. A “ajuda mutua” como assim trata o texto e a “solidariedade” é contraditória nos dias atuais, pois estamos formando pessoas cada vez mais competitivas, que almejam as melhores vagas em vestibulares, concursos e deixam de lado o outro. As questões desenvolvidas hoje em dia são os bons resultados não a qualidade e cooperação como se refere no texto.

Para Freinet, a sala de aula passa a ser o lugar do professor e do aluno, onde ambos discutem a vida cotidiana, quanto o conhecimento das disciplinas. As aulas- passeio, os textos livres pós- aula passeio, livro da vida, jornal escola e etc., mostram o quanto os indivíduos encontram uma identidade própria, pois o exercício de escrever ajuda na formação de personalidades e fortalece a necessidade de cada um perante as práticas cotidianas.

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