Generalização da experiência de reestruturação do projeto político pedagógico da escola municipal de Ruidelmar Limeira Borges

REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Maria Ires Araújo Glória

Maria Joelma da Silva

RESUMO

Este Artigo tem por objetivo socializar a experiência sobre a reestruturação do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Ruidelmar Limeira Borges, instrumento este que tem sido, nos últimos anos, objeto de estudos e debates entre educadores. Objetivando reestruturar o PPP sob a perspectiva da Gestão democrática, concretizou-se o trabalho de forma coerente, respeitando os ideais educativos dessa instituição de ensino. Utilizou-se o método da pesquisa ação numa reflexão sobre as dimensões políticas e pedagógicas implícitas nessa reconstrução, ressaltando a necessidade de se planejar o desenvolvimento da escola, e, partindo do pressuposto que a participação e planejamento são condições indispensáveis para esse processo, é que o PPP foi reestruturado de forma democrática.

Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Participação. Planejamento.

RESUMEN

Este trabajo tiene como objetivo socializar la experiencia en política Pedaggico reestruturao Proyecto de la Escuela Ruidelmar Limeira Borges, este instrumento ha sido en los últimos años, el objeto de estudio y debate entre los educadores. Con el objetivo de reestructurar el PPP desde la perspectiva de democrtica gesto, materializado trabajar de forma constante, respetando los ideales educativos de la educación institucional. Se utilizaba para omtodo investigación, tanto a una reflexión sobre las dimensiones políticas y pedaggicas Implícito en esta reconstrucción, haciendo hincapié en la necesidad de planificar el desarrollo de la escuela, ya partir el supuesto de que la planificación de forma participaoe depósitos indispensveis a este proceso que el PPP fue reestructurado para democrtica.

Palabras clave: Proyecto Político Pedagógico. Participación. Planificación.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A organização do trabalho pedagógico é uma estratégia educacional para democratizar o processo ensino-aprendizagem, O Projeto Político Pedagógico é uma das vias para essa organização no contexto escolar, tendo em vista as relações que se desenvolvem no interior da escola, a sua elaboração na perspectiva de gestão democrática, deve ser produto de um esforço coletivo e que expresse os anseios, necessidades e interesses da sua comunidade.

A presente pesquisa tem como finalidade principal socializar as ações realizadas na reestruturação do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Ruidelmar Limeira Borges, ação esta que visou à melhoria do processo educativo desta escola, uma vez que este documento é visto sobre a perspectiva de consolidação e efetivação constante de ações cotidianas escolares, em busca de um trabalho coerente e significativo.

A pesquisa se fundamentou em teóricos como: Veiga (2002 e 1998), Marques (1990), Aguilar (1997), André (2001), Vasconcelos (1995 e 2004), Libâneo (2001), Barroso (2005), dentre outros.

O estudo foi realizado a partir da metodologia da pesquisa ação e para a coleta de dados utilizou-se os procedimentos de entrevista a professores, pais, alunos e funcionários. Além de análise de documentos como atas, relatórios e fotos existentes na escola.

Reestruturar o PPP é consolidar a identidade da escola, pois é um elemento norteador do seu trabalho. A escola precisa atender às necessidades específicas da comunidade na qual está inserida, planejando seu trabalho anual, com a finalidade de não se perder nas ações durante o ano letivo.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E IDENTIDADE DA ESCOLA

De forma geral o Projeto Político Pedagógico (PPP), mostra a visão macro do que a instituição escolar pretende ou idealiza, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas.

Dessa forma o mesmo é um instrumento de planejamento e da gestão democrática. Tomando como base que a questão principal do planejamento é expressar a capacidade de transferir o planejado para a ação, compete ao PPP, à operacionalização do planejamento escolar em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão.

Diante disso a importância do PPP está no fato dele ser uma direção, um rumo para as ações da escola. É uma ação intencional que deve ser definida coletivamente, com conseqüente compromisso coletivo. Segundo Libaneo (2001), o PPP é político e pedagógico ao mesmo tempo:

“É político porque reflete as opções e escolhas de caminhos e prioridades na formação do cidadão, como membro ativo e transformador da sociedade em que vive. É pedagógico porque expressa as atividades pedagógicas e didáticas que norteia e leva a escola a alcançar seus objetivos”. (Libaneo, 2001, p. 23).

Assim é importante que o PPP seja entendido na sua globalidade, isto é naquilo que diretamente contribui para os projetos prioritários da escola, que são as atividades educacionais, e naquilo cuja contribuição é indireta, ou seja, as ações administrativas. “É também um instrumento que identifica a escola como uma instituição social, voltada para a educação, portanto, como objetivo específico para este fim” (VEIGA, 2002, p. 13-14).

Quando a escola é capaz de construir, implementar e avaliar a sua proposta pedagógica coletivamente, ela propicia uma educação de qualidade, exercendo a sua autonomia pedagógica, conforme trata o artigo 14 da Lei 9394/96 que preceitua sobre a questão democrática do sistema de ensino público conforme os incisos I e II:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do PPP da escola;

II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Segundo VEIGA (1995). “A principal possibilidade de construção do Projeto Político Pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade”. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo e participação.

Quanto mais amplo for à participação de diferentes agentes no processo de construção do projeto, mais ampla pode se tornar essa autonomia. Segundo Vasconcelos (2004 p. 47), “não