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HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA

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Por:   •  28/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  7.037 Palavras (29 Páginas)  •  341 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Ângela Maria Henrique Rodrigues RA: 6946450163

Cleide Maria Teixeira da Silva Souza RA: 6377228197

Josiane Moreira dos Santos RA: 1299517707

Cirlei Aparecida da Silva Costa RA: 6785386431

Carla Michele da Silva RA: 7365508442

Professora de EAD – Profª. Helenrose A. da S. Pedroso Coelho

Professor Tutor Presencial – Prof. Rodolfo Francisco

SÃO PAULO

2014

“A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.”

Memória da educação escolar

No Brasil contemporâneo

Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança. Ou seja, estamos inseridos no tempo: o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, Porém, Não é um exercício de saudosismo, curiosidade ou erudição: o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.

Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo. Lembrando o poeta Paul Claudel: “O tempo é o sentido da vida. (sentido: como se diz o sentido de um riacho, o sentido de uma frase, o sentido de um pano, o sentido do odor)”. No entanto, a concepção de historicidade não foi a mesma ao longo da história. Ao contrário, como veremos neste livro, inúmeros foram os modos de compreender o ser humano no tempo e, portanto, a sua história.

A história resulta da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo, por meio da seleção (e da construção) dos fatos considerados relevantes que serão interpretados a partir de métodos diversos, como veremos.

A preservação da memória, porém, não foi idêntica ao longo do tempo, tendo variado também conforme a cultura.

Somente a partir da modernidade, isto é, com as crianças que começaram a ocorrer no século XVII, o estudo da história tomou nova configuração, consolidada no iluminismo do século XVIII. Esse período foi marcado pela ruptura com a tradição aristocrática do Antigo Regime, levada a efeito pelas revoluções burguesas. No mesmo bojo, os valores do feudalismo foram substituídos aos poucos pelo impacto da revolução industrial, em que ciência e técnica provocaram alterações no ambiente humano antes jamais suspeitadas. A história cíclica foi então substituída pela descrição linear dos fatos no tempo, segundo as relações de causa e efeito. Desse modo, os historiadores não maios se orientavam pelo passado como um modelo a seguir, mas desenvolveram a nação do progresso, de progresso, investigando oque entendiam por “aperfeiçoamento da humanidade”.

Essa concepção aparece na corrente positivista, iniciada por Augusto Comte (1798-1857), Fundador da sociologia, Impregnado pela ideia de progresso, para ele o espirito humano teria passado por estados históricos diferentes e sucessivos até chegar ao “estado positivo”, caracterizado pelo rigor do conhecimento cientifico. A história seria, então, a realização no tempo daquilo.

Ainda no século XIX, outros pensadores inovaram a noção da história. Para Hegel (1770-1831) a história não é a simples acumulação e justaposição de fatos acontecidos no tempo, mas resulta de um processo cujo motor interno é a maior contradição dialética. Ou seja, esse movimento da história ocorre em três etapas – tese, antítese e síntese – em que a tese é a afirmação, a antítese é a navegação da tese, e a síntese é a superação da contradição entre tese e antítese.

Nas décadas de 1980 e 1990, com o pós-modernismo, alguns pensadores criticaram os métodos anteriores. Assim comenta Luz Helena Toro Zequera: “Segundo essas teorias (Barthes, Derrida, White e LaCapra ), a historiografia deve ser entendida como um gênero puramente literário, com uma linguagem que conserva uma estrutura sintática em si mesma.

Estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a concomitância entre as suas crises e as do sistema social, não significa, porém, que essa sincronia deva ser entendida como simples paralelismo entre fatos da educação e fatos políticos e sociais. Na verdade, as questões da educação são engradadas nas relações em que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. A educação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre os efeitos do jogo do poder, por estar de fato envolvida na politica.

Os estudos sobre a história da educação enfrentam as mesmas dificuldades metodológicas já mencionadas sobre a histórias geral, com o agravante de que os trabalhos no campo especifico da pedagogia são recentes e bastante escassos. Apenas no século XIX os historiadores começaram a se interessar por uma história sistemática e exclusiva da educação, antes apenas um “apêndice” da história geral.

História da educação: a de docência e a de pesquisa a primeira refere-se à história da educação como disciplina de um curso (para cuja proposta desenvolveu os capítulos subsequentes), a fim de que as pessoas envolvidas com o projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho já percorrido e possam, da maneira mais internacional possível, estabelecer as metas para a implementação desse processo, atentas para as mudanças necessárias. Outra função, bem distinta, mas inegavelmente fruto daquela , é a da história da educação como atividade cientifica de busca e interpretação das fontes, para melhor

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