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História da educação de surdos - correntes filosóficas

Por:   •  20/2/2017  •  Seminário  •  3.170 Palavras (13 Páginas)  •  1.211 Visualizações

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CLAUDIA SIMÃO FERREIRA

DARIANE DA SILVA LOPES

FILIPE CHRISTIAN DE CASTRO RODRIGUES

KAROLINE DE OLIVEIRA DUTRA

YANDRIO MARTINS DE SOUZA BEZERRA

        

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS – CORRENTES FILOSÓFICAS

CLAUDIA SIMÃO FERREIRA

DARIANE DA SILVA LOPES

FILIPE CHRISTIAN DE CASTRO RODRIGUES

KAROLINE DE OLIVEIRA DUTRA

YANDRIO MARTINS DE SOUZA BEZERRA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS – CORRENTES FILOSÓFICAS

O trabalho apresentado tem como pré-requisito a obtenção de nota na disciplina de Introdução de Libras, semestre 2016.2, do curso de Licenciatura em Química, da Universidade Federal de Roraima.

Orientador: Prof. Cinara Silva Menezes.

Sumário

  1. Introdução4
  2. Objetivos5
  3. Metodologia6
  4. Resultados e Discussões7
  5. Conclusão14
  6. Referências Bibliográficas16


  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho busca informar aos seus leitores através da pesquisa em fontes distintas, tais como artigos e teses de autores pesquisadores do tema “História da Educação de Surdos – Correntes Filosóficas” fatos relevantes sobre o mesmo além reunir marcos históricos e seus principais aspectos que contribuíram para a construção da trajetória da educação de surdos através de séculos, permeando desde seu nascimento, seus pontos críticos de controvérsias em suas correntes filosóficas até sua estrutura educacional atual.

        Para a análise histórica da educação surda, foram utilizadas opiniões de teóricos especialistas no tema, além de interpretações bibliográficas do mesmo.

O presente trabalho apresenta também por fim a crítica dos seus autores no que concerne ao teor do estudo realizado, abordando fatos importantes como a Conferência de Milão, sendo este o ponto inicial na “linha do tempo” das correntes filosóficas da educação de surdos, trazendo a lume questões instigantes sobre as perspectivas políticas, filosóficas e sociais sobre a melhor metodologia pedagógica e os fatores que levaram a deliberação ocorrida no referido congresso que determinou a continuação da história sociocultural das pessoas surdas pelo mundo.


  1. OBJETIVOS
  1. OBJETIVO GERAL

Reunir marcos históricos da educação de surdos através de séculos e expô-los à comunidade acadêmica de modo a instigá-la a refletir sobre os principais fatores que levaram à constituição de sua estrutura pedagógica atual.

  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Analisar a história da educação de surdos desde seu primeiro traço de pedagogia, neste caso, seu primeiro professor, até o congresso de Milão (1880);
  • Abordar as passagens de cada corrente filosófica com base em artigos e teses, destacando seus principais aspectos e personagens.


  1. METODOLOGIA

Para a reunião dos dados históricos foram utilizados artigos e teses do banco de teses da CAPES, no qual tais documentos foram publicados por autores especialistas no tema em questão.

Após a análise dos artigos foi realizada a inserção das partes essenciais da história da educação de surdos, reunindo fatos desde o século XVI passando pelo século XVIII (clímax da era da educação surda) até os dias atuais.

Foram analisadas as correntes filosóficas que foram iniciadas na conclusão deliberativa do Congresso de Milão, sendo essas: o oralismo, a comunicação total e, por fim, o bilinguismo (corrente atual).

Com a reunião do estudo bibliográfico, foi apontado o nosso (dos autores) pensamento crítico, com base em perspectivas críticas de teóricos especialistas no tema aqui desenvolvido, a fim de instigar e motivar o pensamento crítico dos leitores deste trabalho.


  1. RESULTADOS E DISCURSSÕES

Desde a antiguidade até meados do século XVI, pessoas surdas eram tratadas como débeis e até loucos. Conforme Dias (2006), os surdos eram vistos como ineducáveis; assim eram consideradas pessoas inúteis à coletividade. Os surdos ainda enfrentavam a ignomínia da sociedade. De modo geral, quando analisamos as formas de tratamento oferecidas às pessoas surdas, percebemos que estas se desenvolvem em função da concepção do homem, difundida nos diferentes períodos do percurso da humanidade (MESERLIAN e VITALIANO, 2009).

Muito embora os surdos fossem desprezados pela sociedade, no início do século XVI temos registros das experiências do médico pesquisador italiano Gerolamo Cardano, que viveu no período de (1501-1576), o qual “concluiu que a surdez não prejudicava a aprendizagem, uma vez que os surdos poderiam aprender a escrever e assim expressar seus sentimentos” (JANNUZZI, 2004, p.31).

De acordo com relatos históricos, os procedimentos pedagógicos voltados para os surdos, datam do século XVI, na Renascença (PEDREIRA, 2006).

Na perspectiva pedagógica, podemos destacar o primeiro professor de surdos na história, conforme se lê em PEDREIRA (2006):

Ponce de Leon é considerado o primeiro professor de surdos. Suspeita-se que tenha inventado o primeiro alfabeto manual, recurso bastante utilizado pelos professores da época para auxiliar no aprendizado da fala e da escrita.

Ponce de Leon (1510-1584), conforme MESERLIAN e VITALIANO (2009), conseguiu ensinar a linguagem articulada aos surdos, mas destinada apenas aos filhos surdos de ricos e nobres, os quais teriam que ter, em alguns casos, conhecimentos para administrarem os bens da família, consequentemente, garantindo a continuidade de seus bens. Mesmo que se tenha considerado essa experiência educacional satisfatória, rompendo-se com a lógica dominante, esta obteve pouca repercussão na época (SILVA et al, 2006).

Aproximadamente duzentos anos mais tarde, segundo Lacerda (1988) na cidade de Paris, surge outro personagem de extrema importância na história da educação dos surdos. Trata-se do abade Charles Michel De L’Épée (século XVIII) que, a partir dos estudos dos sinais usados pelos surdos nas ruas de Paris, cria os sinais metódicos com o objetivo de ensinar os surdos parisienses a ler e escrever a língua francesa. Mais tarde, o método criado por L’Épée ficou conhecido como gestualismo, que tinha como base o uso da língua de sinais, pois, para L’Épée, conforme cita Lacerda (1998, p. 7):

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