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Conceito de Infância na Contemporaneidade

Por:   •  2/7/2019  •  Ensaio  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  222 Visualizações

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Discilpina: Brincar e educação
Docente: Eglen
Discentes: Cláudio André Rosa Leite, Emanuelle Cristine Ramos
Data: 01/07/2019

Síntese integrada

         Com base nas discussões realizadas, os textos lidos e os documentários assistidos, podemos observar que é de um grande consenso entre os pesquisadores da área da infância, e de grande parte dos educadores, que o conceito do que é ser criança e do que é infância trazido pela modernidade é uma constituição errônea enraizado no nosso imaginário social.

A sociologia da infância nos mostra o silenciamento naturalizado à criança que temos como praxe no dia à dia. O desrespeito, o adultocentrismo, e ilegitimidade dela como ser sócio histórico, sendo essa ideia não só sedimentada pela família, mas também, pelas instituições sociais que a perpassam.

           Contrapondo-se a esta ideia que nos é instaurada da criança como ilegítima e improdutiva socialmente – fermentada também pela lógica capitalista que peneira os que produzem e os que não produzem – ao estudar a cultura da infância é visto que, de sua maneira e sua singularidade a criança também é ativa socialmente.

 A cultura da infância na pós modernidade é um abstrato totalmente heterogêneo. Uma sociedade da mídia, do excesso de informações – seja por internet ou televisão –, com uma nova configuração de família que o século XXI trás, e com as crianças já inseridas na lógica do consumismo quando nascem, fragmenta-se e pluraliza-se então, uma nova cultura infantil.

Contudo, nesta sociedade da informação, a sociabilidade infantil se altera, com a inserção da mulher no mercado de trabalho por exemplo, resultando na criança ocupando outros espaços sociais, como creches, brinquedotecas e etc, não só se altera como se potencializa de forma precoce.

           Com base aos parágrafos acima e as reflexões colocadas, vejamos ser pertinente citar a escolar Te Arte como um ‘’aparato’’ de resistência a este novo conceito de infância englobado pela modernidade.

Tendo como principais características uma pedagogia da escolha, uma educação da sensibilidade, um respeito a autonomia do ser, e uma importância entre relação criança e família, confronta-se a toda a esta lógica imposta da porta pra fora da escola.

  A escola mostra-se com uma grande receptividade a cultura infantil, respeitando o momento da criança que quer brincar e com o que ela quer brincar, pois, levam em consideração que o brincar não está indissociado à criança, sendo que é através dele que se é desenvolvido a imersão no construto social.

Trabalhando a educação através do brincar, por consequência, a instituição acaba por trabalhar a ludicidade de suas crianças, portanto, possibilita-se as mesmas a oportunidade do enriquecimento de uma cultura lúdica, que por sua vez sem ela o jogo/brincadeira não é possível.

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