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Jogos e brinquedos

Por:   •  13/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  363 Visualizações

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Resumo:

Com este trabalho analisamos, que se pode valorizar o desenho infantil como linguagem, sendo o mesmo a primeira escrita espontânea e expressão subjetiva da leitura de mundo realizada pela criança ao longo da primeira infância. O ato de desenhar vai facilitar o desenvolvimento integral da criança, tanto motor como afetivo e cognitivo. Conforme as fases do desenvolvimento cognitivo de acordo com Luquet e Piaget

Introdução:

Este trabalho apresenta a analise de desenho infantil. Tem como objetivo, observarmos as diversas fases do desenvolvimento cognitivo da criança. Pretende explorar o valor do desenho como linguagem perceptível estando ligado as necessidades e potencialidades da criança se expressar, as inter-relações nos vários aspectos do seu desenvolvimento, o motor, o afetivo e cognitivo e identificar as etapas desse processo e o seu significado.

Esta organizado de acordo com os textos de Luquet e Piaget e com os resultados da analise dos desenhos.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a observação dos desenhos realizados por crianças entre 4 a 6 anos.

Desenvolvimento:

Grafismo é resultado de uma tendência natural, expressiva, onde o processo de desenvolvimento gráfico infantil esta ligado ao desenvolvimento físico, social, intelectual e afetivo-emocional da criança. O desenho é uma forma de manifestação da arte, onde é transferido para o papel imagens e criações da sua imaginação.

Toda criança sabe que pode deixar marca em diversos lugares. Segundo Luquet o desenhar da criança vai evoluindo e se transformando até chegar a hora em que outras atividades começam a ficar mais atrativas e divertidas, como os jogos de videogame e os desenhos animados. Parte da diversão está em desenhar tudo o que faz parte da sua experiência, sendo fácil entender, portanto, o porquê do fato da figura humana aparecer com mais freqüência.

O repertório gráfico de cada criança está condicionado pelo meio onde vive (LUQUET, 1927). Deste modo, cada criança tem seus motivos preferidos e recorrentes para desenhar conforme as influências do meio em que se encontra.

A intenção pode ser provocada também pela associação de ideias. Esta associação pode ocorrer por meio da semelhança visual, que Luquet chamou de analogia morfológica,que é a “semelhança com um certo objeto. Esta analogia morfológica pode ser objetiva, quando lembra o próprio objeto, ou gráfica, quando lembra a representação do objeto. No caso do desenho a seguir houve a verbalização da intenção de desenhar um peixinho que acabou provocando uma associação de ideias para outras figuras como uma bola. A associação de ideias ocorreu por meio de uma analogia morfológica gráfica.

Segundo Piaget, percebe-se a fase garatuja ordenada, onde os movimentos do desenho 1, são longitudinais e circulares o que caracteriza o inicio do interesse na exploração maior do traçado no papel onde não existe a figura humana.

Quando a criança chega ao desenho propriamente dito, quer ser realista, mas a sua intenção choca-se com obstáculos gráficos e psíquicos, que dificultam a sua manifestação sendo descrita segundo Luquet pelo realismo gorado ou falhado. Nesta etapa a criança tem a intenção de desenhar algo com determinado aspecto, mas não consegue devido a dois obstáculos: o de ordem motora, quando ainda não tem um controle total de seus movimentos gráficos e o de ordem psíquica, que se refere ao caráter ao mesmo tempo limitado

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