O Desafios do Professor no Desenvolvimento de Estratégias para a Alfabetização das Crianças Autistas

Tema: 

Desafios do Professor no Desenvolvimento de Estratégias para a Alfabetização das Crianças Autistas

Justificativa:

O interesse pelo assunto foi despertado mediante duas observações realizadas no Estágio de Educação Infantil em que presenciei dois meninos (gêmeos) e uma menina com autismo, a qual me fez refletir sobre as responsabilidades do professor diante desse desafio.

Durante todo o período da observação lembrei-me das aulas da Profª. Rosana, em que ela afirmava que era possível alfabetizar crianças com todo tipo de deficiência, mesmo aquelas com deficiência mental, existindo uma abordagem diferente para cada tipo e que cabe ao professor o desenvolvimento do mesmo.

Diante disso, uma série de questionamentos e preocupações veio em minha mente, sobretudo, como a alfabetização se daria dentro desse contexto. Seria mesmo possível desenvolver alguma atividade que envolvesse o processo de alfabetização com essa (s) criança (s)? De que forma isso se daria? Como despertar o interesse se ele (a) não tem um olhar fixo e fica em constantes rodopios e movimentos? A criança autista possui habilidades?

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), no Capítulo V, Da Educação Especial diz em seu Parágrafo 1º que: Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

Esse serviço de apoio engloba a alfabetização ou o professor ainda continua responsável por isso?

Vale destacar que, o autismo, cientificamente chamado de Transtornos do Espectro Autista – TEA é uma condição que causa comprometimento permanente e possui vários estágios que vai do moderado ao severo. E assim sendo, em qual dos estágios ou senão, em todos os estágios, é possível trabalhar o processo de alfabetização?

O objetivo do meu artigo vislumbra respostas às questões aqui levantadas e as possíveis possibilidades de um desenvolvimento cognitivo das crianças autistas e o papel do professor nesse importante processo.

Outro fator importante a destacar é que, além do interesse na busca por respostas ou se existe respostas para tal, tem o interesse pessoal (que não irá compor no artigo) que é a preocupação no desenvolvimento dessa(s) criança(s) que, muitas vezes são negligenciadas pelo professor, como é o caso da menina observada, em que foi considerada como incapaz pela professora e, diante disso, não desenvolvia nenhuma atividade com a mesma.