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O Fichamento

Por:   •  22/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.214 Palavras (17 Páginas)  •  380 Visualizações

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Educação? Educações: Aprender com o índio (p.7 -   12). Primeiro capítulo. RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.                                                                                                                                    "Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional não é o seu único praticante." (p.9)         "A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade." (p.10)                                                                                                                                     "[...] a educação participa do processo de produção de crenças e idéias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e poderes que, em conjunto, constróem tipos de sociedades." (p.11)                    

Quando a escola é a aldeia (p. 13 -  26). Segundo capítulo.                                RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.                                                                                                                                         "A educação existe onde não há a escola e por toda parte podem haver redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra, onde ainda não foi sequer criada a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado." (p.13)          "a educação é uma fração da experiência endoculturativa. Ela aparece sempre que há relações entre pessoas e intenções de ensinar-e-aprender." (p. 24)           "educação[...] existe quando a mãe corrige o filho para que ele fale direito a língua do grupo, ou quando fala à filha sobre as normas sociais do modo de "ser mulher" ali." (p. 25 -- 26)

Então, surge a escola (p. 27 -- 35). Terceiro capítulo.                                             RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.                                                                                                                                         "[...] entre outras categorias de especialidades sociais, aparecem as de saber e de ensinar a saber. Este é o começo do momento em que a educação vira o ensino, que inventa a pedagogia, reduz a aldeia à escola e transforma "todos" no educador." (p.27)                                                                                                                                      "Em todos os cantos do mundo, primeiro a educação existe como um inventário amplo de relações interpessoais diretas no âmbito familiar: mãe-filha, pai-filho [...] e assim por diante. Esta é a rede de trocas de saber mais universal e mais persistente na sociedade humana." (p. 31 -- 32)                                                                                    "A educação da comunidade de iguais que reproduzia em um momento anterior a igualdade [...] começa a reproduzir desigualdades sociais [...] começa desde quando aos poucos usa a escola, os sistemas pedagógicos e as "leis do ensino" para servir ao poder de uns poucos sobre o trabalho e a vida de muitos." (p. 34)                                       "Onde um tipo de educação pode tomar homens e mulheres [...] para torná-los todos sujeitos livres [...] um outro tipo de educação pode tomar os mesmos homens, das mesmas idades, para ensinar uns a serem senhores e outros, escravos, ensinando- os a pensarem, dentro das mesmas idéias e com as mesmas palavras, uns como senhores e outros, como escravos." (p.34)                                                                "[...]a educação escolar que ajuda a separar o nobre do plebeu parece ser um ponto terminal na escala de invenção dos recursos humanos de transferência do saber de uma geração a outra." (p.34 --35)

Pedagogos, mestres-escola e sofistas (p. 36 -- 47). Quarto capítulo.                         RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.                                                                                                                                               "As crianças devem, antes de tudo, aprender a nadar e a ler; em seguida, os pobres devem exercitar-se na agricultura ou em uma indústria qualquer, ao passo que os ricos devem se preocupar com a música e a equitação, e entregar-se à filosofia, à caça e à freqüência aos ginásios." (p .40)                                                                   "Diferenças de saber de classe dos educandos produziram diferenças curiosas entre os tipos de educadores da Grécia antiga. De um lado, desprezíveis mestres-escola e artesãos-professores; de outro, escravos pedagogos e educadores nobres, ou de nobres. De um lado, a prática de instruir para o trabalho; de outro, a de educar para a vida e o poder que determina a vida social." (p. 42)                                                             "[...] o ideal da educação é reproduzir uma ordem social idealmente concebida como perfeita e necessária, através da transmissão, de geração a geração, das crenças, valores e habilidades que tornavam um homem tão mais perfeito quanto mais preparado para viver a cidade a que servia." (p. 44)                                                             "A educação do homem existe por toda parte e, muito mais do que a escola, é o resultado da ação de todo o meio sociocultural sobre os seus participantes. É o exercício de viver e conviver o que educa. E a escola de qualquer tipo é apenas um lugar e um momento provisórios onde isto pode acontecer." (p. 47)

A educação que Roma fez, e o que ela ensina (p. 48 -- 53). Quinto capítulo. RODRIGUES BRANDÃO, Carlos. O Que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.                                                                                                                                                "[...] educação doméstica busca a formação da consciência moral. O adulto educado que ela quer criar é o homem capaz de renúncia de si próprio, de devotamento de sua pessoa à comunidade." (p. 49)                                                                                      "A educação de uma comunidade dedicada ao trabalho com a terra foi durante séculos uma formação do homem para o trabalho e a vida, para a cidadania da comunidade igualada pelo trabalho." (p.49)                                                                               "A educação que serve, longe da Pátria, aos filhos dos soldados e funcionários romanos sediados entre os povos vencidos, serve também para impor sobre eles a vontade e a visão de mundo do dominador. (p. 52 -- 53)

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