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O Fichamento Metodologia Científica

Por:   •  15/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  476 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL

CAMPUS II – Santana do Ipanema

Curso de Licenciatura em Pedagogia

Disciplina: Metodologia Científica

Docente: Dra. Carla Manuella de Oliveira Santos

Estudante: Alícia Kelly Vieira Nogueira

Atividade Avaliativa (0-2 pontos)

Identificação do texto

Título: Demarcação Cientifica

Autor: DEMO, Pedro

Dados da publicação: Metodologia Cientifica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. (p. 16 à p. 40).

Fichamento Analítico

Objetivos do autor (a) nesse texto:

O autor tem como objetivo principal neste texto sugerir como entrada realizar uma discussão mais bem contextuada sobre a demarcação científica e também para evitar passar tal concepção como única possível  

Descrição do texto:

No primeiro capitulo Pedro Demo fala que para se definir o que é e o que não é ciência na demarcação científica, o maior problema não é o método, mas a realidade na qual esses métodos são aplicados. Segundo o autor a realidade social como processo histórico está naturalmente em constantes mudanças não deixando de ter estruturas que nos permitem de alguma forma prever certos fenômenos. Ela “provém da convivência de forças contrarias, que ao mesmo tempo, se repelem e se necessitam.” (p.17)  

Para Demo, esse processo histórico pode ser dividido em condições objetivas – que são aquelas estruturas que são externas ao homem – e subjetivas – que parte da capacidade política do homem de alcançar conquistas.

Após essa breve leitura inicial do texto, o autor faz uma divisão de tópicos com subtítulos referentes ao tema, onde serão abordos a seguir:

No tópico “Critérios de Cientificidade” o autor faz referência ao que não é ciência citando o senso comum e a ideologia. Demo refere se a senso comum como um conhecimento de caráter acrítico, imediatista e crédulo. No qual há a falta de profundidade, de rigor logico e de espirito critico baseando se ingenuamente em modos ultrapassados de conhecer os fenômenos. em contrapartida o autor também traz o conceito de bom senso, que é “entendido como saber ao mesmo tempo simples e inteligente, sensível ao obvio.” (p 18)

Já a ideologia, segundo o autor, é tendenciosa por encarar a realidade como gostaria que fosse e não como ela é de fato. “o critério da ideologia é justificador de posições sociais vantajosas.” (p.18)

Entretanto, Demo diz que “a ciência está cercada de ideologia e senso comum não apenas como circunstâncias externas, mas como algo que está dentro do próprio processo científico, que é incapaz de produzir conhecimento puro, historicamente contextuado.” (p 18)

Além disso, “não existe história neutra como também não existe ator social neutro” (p.19)

A linha tênue que distingue ciência de senso comum e de ideologia são os seus critérios internos - que fazem parte da tessitura da ciência - e externos - que são atribuídos de fora.

As ciências sociais, para o autor, são compreendidas “não apenas como forma de abordagem, mas também como espaço de atuação social.” (p.26)

Entende-se como qualidade formal, a sistematização utilizada pelo cientista, através dos métodos e técnicas, para chegar em resultados mais precisos e voltados a realidade. o autor também destaca a importância da qualidade Política, a qual abrange o papel social do cientista - através de seu discurso - pois ao colher resultados - que não são considerados dogmas, mas possíveis de serem contestados abre- se espaço para o diálogo entre outros resultados obtidos, testando, desta forma, a consistências da teoria.

No terceiro tópico o autor conduz a discussão a cerca de um objeto construído. Demo problematiza a relação em resultados obtidos em uma pesquisa e a realidade de fato, por tanto, “aceita-se que a ciência trabalha com uma realidade construída.” (p 28)

Esse objeto construído é resultado da relação entre sujeito e objeto. Como o sujeito faz parte da realidade que estuda não é possível estuda-la de fora. Logo, “todo conhecimento está baseado em pré conhecimento, tradições herdadas, em pontos de partida ligados a mundivisões subjetivas.” (p.31)

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