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O LÚDICO NA EDUCAÇÃO

Por:   •  14/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.491 Palavras (6 Páginas)  •  148 Visualizações

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LEV VYGOTSKY

Podemos ver que para Vygotsky a mais de um fator para abrir os horizontes de aproximação, além do ensino sistemático, o brinquedo é uma importantíssima influência de desenvolvimento infantil, pois para o mesmo "brinquedo" está mais relacionado principalmente com atividades pelo fato do ato brincar. É importante ter em conta que não é somente o brinquedo que realiza esse desenvolvimento e sim jogos esportivos e de papéis ou de faz de conta tais como: brincadeira de polícia e ladrão, de médico, de amarelinha, de origami entre outros, sendo uma característica de crianças que estão aprendendo a falar e por terem uma imaginação mais fértil e se envolve na imaginação.

A Imaginação é uma das funções do Psicológico que somente os humanos sendo ausente em animais e crianças muito pequenas, assim se afirma que é impossível que uma criança muito pequena tenha situações imaginárias, pois nesta fase ela quer satisfazer seu desejo imediatamente: "Ninguém jamais encontrou criança muito pequena, com menos de três anos de idade, que quisesse fazer alguma coisa dali a alguns dias no futuro" (VYGOTSKY, 1984, p. 106).

Para Vygotsky é através do brinquedo que a criança aprende a atuar em uma dimensão cognitiva que gera suas motivações internas, nesta fase que é a pré escolar vem a ter uma diferença entre dois campos o de significado e o da visão, havendo um amadurecimento no pensamento onde era determinado por objetos exteriores começa a ser imposta pelas idéias, a criança começa a utilizar objetos colocando assim sua imaginação em uma realidade ausente colocando características em objetos reais em suas brincadeiras.

Uma criança começa a criar situações ilusórias e imaginárias, de tal maneira de realizar os desejos não realizáveis, pode-se definir como característica de brinquedo em modo geral. A brincadeira vem em encontro de uma necessidade que a criança tem para agir no mundo mais aberto dos adultos e não somente no universo que tem acesso.

A brincadeira para uma criança é como uma possibilidade de soluções,  através de brinquedos se projeta as atividades de adultos buscando ser fiéis aos papéis assumido na brincadeira. Mesmo na imaginação a criança tem regras que ela absorve da realidade vivida e observada sendo bem próximo ao que realmente acontece no dia a dia, colocando em prática e desempenhando uma fidelidade com o que observou tendo um comportamento além do habitual de sua idade sendo assim maior que a sua realidade.

Concluímos que havendo uma significativa distância entre o comportamento na vida real e comportamento no brinquedo (ou atividade), a identidade no mundo da imaginação e suas regras é criado um desenvolvimento de aproximação em cada medida que impulsiona conceitos e processos no desenvolvimento.

JEAN PIAGET

Para Jean Piaget a definição do ser humano se dá pelo conceito de epigênese, argumentando que "o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas".

Piaget dá ênfase na descoberta daquilo o que as crianças já tem, capacidades inatas. Acredita no fato de que as crianças já nascem com diferentes capacidades intelectuais. As descobertas de Piaget demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. O conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática.

Desenvolvimento mental se dá em acordo com períodos de idade, estágios.

04 estágios: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operacional (2 a 7 anos), operações concretas (7 a 11 anos) e operações formais (11 anos em diante).

Os estágios são em ordem sequencial e seguem uma ordem preestabelecida.

Para Piaget o processo da aprendizagem segue o do desenvolvimento. Tem que ter independência entre os processos de desenvolvimento e de aprendizagem. Linearidade, continuidade e progressividade do desenvolvimento. Afetividade é destaque no desenvolvimento cognitivo. O jogo é o desenvolvimento da moral coletiva. Os padrões intelectivos seguem os motivos afetivos, alavancas do processo. Afinal, compreender é reinventar ou reconstruir através da reinvenção, e será preciso curvar-se ante tais necessidades se o que se pretende, para o futuro é termos indivíduos capazes de produzir ou de criar, e não apenas repetir. Quanto à noção de aprendizagem, caberá ao professor reconhecer de antemão que ela está subordinada ao desenvolvimento e não ao contrário.

Por último, Jean Piaget fala sobre a linguagem. O pensamento é concomitante a ação, ao agir pensa. A fala é egocêntrica – posição genética e estrutural para a fala voluntária e para o pensamento. Subdivide a fala infantil em fala egocêntrica e fala socializada, ambas de origem biológica. Dualização entre o consciente e o inconsciente. O consciente é reconhecido como pensamento dirigido e social, o inconsciente como autista e individual.

HENRI WALLON

O projeto de sua psicogenética de Henri Wallon é o estudo da pessoa completa, considerada em suas relações com o meio, contextuada e em seus diversos domínios integrada. Contrário ao procedimento de se privilegiar um único aspecto do desenvolvimento da criança, WALLON o estuda em seus domínios afetivo, cognitivo e motor, procurando mostrar quais são, nos diferentes momentos do desenvolvimento, os vínculos entre cada um e suas implicações com o todo representado pela personalidade. Desta opção, resultam quatro temas centrais na sua teoria: emoção, movimento, inteligência, personalidade.

A serviço da Educação, a psicogenética walloniana oferece subsídios para aprofundar a reflexão sobre a prática pedagógica, motivando a investigação educacional. Ao mesmo tempo, impõe exigências sobre esta prática, cobrando da Escola o atendimento do indivíduo na integridade dos domínios que o constituem afetivo, cognitivo e motor. “Tendo acesso a material teórico que aborda de forma integrada, temas como expressividade, emoção, gestualidade, movimento, representação mental, pensamento discursivo, o professor estará provavelmente melhor preparado para atender a criança em suas diversas necessidades, assim como impulsionar o seu desenvolvimento e favorecer sua aprendizagem. Afinal, a Escola não deve dissociar a formação da inteligência da formação da personalidade, pois a inteligência tem  ´status´ de parte no todo constituído pela pessoa e seu desenvolvimento está ligado ao das outras esferas constitutivas deste todo.

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