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O MODELO PAPER

Por:   •  8/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.672 Palavras (7 Páginas)  •  708 Visualizações

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PAPER DE ESTÁGIO ll – ENSINO FUNDAMENTAL

Autor: Sameyne Alves Belmiro da Silva¹

Tutor externo: Rejane Constantino Barreto Machado²

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia (2381) – Estágio

18/10/2020

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo identificar algumas dificuldades de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental, indicando suas especificidades, bem como mostrar o papel do professor a frente das dificuldades que possam surgir no decorrer do ano. Enfim, são abordados neste trabalho questões sobre as dificuldades, e será discutido o que é, quais as causas e como professores, pais e escola podem estar diagnosticando, e interferindo de maneira positiva e eficaz.

Palavras-chave: Dificuldades de aprendizagem; Metodologia; Inclusão.

1 INTRODUÇÃO

No presente trabalho será abordado algumas dificuldades de aprendizagem, suas características e particularidades, quais os sintomas, o diagnóstico e qual a metodologia deve ser aplicada para ajudar ao máximo esse estudante enfrentar as barreiras que o impede de evoluir em questão de aprendizado. Enfatizamos a importância da família de um olhar atento da família e de sua participação na vida escolar da criança, como também um olhar inclusivo de toda rede escolar.

Este Paper está estruturado da seguinte forma: trata sobre o tema de dificuldades de aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental, quais os desafios do professor frente as dificuldades de aprendizagem dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, quais são as dificuldades mais presentes no dia a dia da rede escolar, as características, e como depois do diagnóstico preciso, qual a intervenção pedagógica deve ser aplicada em cada dificuldade apresentada.

No último parágrafo da introdução, você apresenta como o Paper está estruturado, ou seja, o que será abordado em cada tópico. Como bem expressam Tafner e Silva (2011) “[...] ao ler este último parágrafo, o leitor tem a sensação de encontrar ali uma espécie de sumário e pode ir direto para a seção que lhe for mais interessante”. (TAFNER; SILVA, 2011, p. 174).

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Os problemas de aprendizagem têm sido muito discutidos nos últimos anos, é grande a preocupação dos docentes e dos profissionais da educação sobre essas dificuldades, nas quais levam o estudante a se distanciar do sucesso na aprendizagem ao todo. Diversos são os fatores que intensificam uma dificuldade; fatores socio econômicos, problemas cognitivos, déficit sensorial, problemas neurológicos, metodologia falha, a baixa participação da família na vida escolar da criança ou até mesmo a particularidade de cada indivíduo.

Temos uma gama diversificada de estudantes, todos eles trazem consigo maneira de ver o mundo de formas diferentes, as crianças são o resultado de suas experiências. Todas elas aprendem, umas mais rápido, outras lentamente, algumas com dificuldades simples, outras com dificuldades mais complexas. Por esse motivo, o educador deve estar atento a dificuldade encontrada, como ele pode estar ajudando para ultrapassar essa barreira, qual a metodologia e intervenção deve ser aplicada no intuito de melhorar o processo educacional de cada criança. É necessário um olhar atento tanto da rede escolar, quanto dos familiares, para que nenhuma criança saia lesada, todos tem direito a educação, e educação de qualidade.

Crianças com dificuldades tendem a ficar com autoestima baixa, mostrar desinteresse em participar das atividades, se sentir frustrada e ansiosa quando se vê a frente de algo que não consegue realizar.  Esses são problemas enfrentados por muitos estudantes nos anos iniciais, que é o período que as crianças se apropriam do ensino e da aprendizagem, principalmente na leitura e escrita. Nos dias atuais, algumas dificuldades se fazem mais presentes no meio educacional como a dislexia, disgrafia, discalculia, a dislalia, disortografia, TDHA e autismo.

Dislexia, é a dificuldade na leitura, impedindo o estudante de ser fluente, pois o mesmo faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, dá pulos de linhas na hora da leitura de um texto, por exemplo. Outras dificuldades que estão no nosso meio educacional, é a Disgrafia que normalmente vem associada a Dislexia, pois com a dificuldade na leitura e trocas de letras a escrita também fica comprometida.

Discalculia é a dificuldade para cálculos e números, os estudantes portadores geralmente não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações e por vezes não entendem sequências lógicas.

Dislalia é a dificuldade da na emissão da fala, na pronúncia com trocas de fonemas e sons errados, tornando de difícil compreensão, já a Disortografia envolve a dificuldade na linguagem escrita, e também está associada a Dislexia. Troca de grafemas, desmotivação para escrever falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação, também são sinais da disortografia.

O autismo e o TDH são outras dificuldades presentes atualmente, que estudantes e professores enfrentam. O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde do nascimento ou começo da infância. Desde de muito cedo o TEA afeta o comportamento do indivíduo, no geral a criança de espectro autista apresenta alguns sinais, como a dificuldade para interagir socialmente, como manter contato visual, expressão facial, gestos, fazer e manter amizades, também nota-se grande dificuldade na comunicação, manias, apego excessivo na rotina, ações repetitivas, dificuldade de imaginação e sensibilidade sensorial.

O TDAH significa Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, e é um transtorno com causas genéticas, ambientais e biológicos, que geralmente se manifesta logo na primeira infância. Entre as principais características de crianças com TDAH, estão a desatenção, impulsividade e a hiperatividade, que é a inquietude motora. Existem três tipos de TDAH, o tipo desatento, o hiperativo/impulsivo, e o tipo combinado, como também existe três graus, o leve; o moderado e o grave.

 É em situações como estas que o educador deve estar preparado para identificar, compreender e desenvolver alternativas que atenda e repare as dificuldades existentes. O envolvimento da família e escola é imprescindível para o sucesso escolar, os responsáveis devem conversar frequentemente, tanto com os docentes, tanto com os seus filhos, a fim de conhecê-los e facilitar o conhecimento de que algo não vai bem.  

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