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O Multiculturalismo

Por:   •  12/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  300 Visualizações

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MULTICULTURALIMO

De acordo com texto de Vera Maria Candau Multiculturalismo, ela aborda a importância de repensar o papel da escola enquanto instituição responsável pelos processos formativos destinados às maiorias sociais surge, atualmente, como uma condição fundamental para que se possa ensiná-la, na direção dos interesses, anseios, desejos e realidade sociocultural das classes populares.

A escola nesse sentido como espaço de transformação e humanização, deve partir do levantamento de necessidades e do conhecimento do grupo, para estabelecer relações com a realidade social mais ampla no processo de conhecimento com base nos problemas, trabalhar as atividades diversificadas em sala de aula, buscando atender a diversidade cultural e os ritmos distintos de aprendizagem, o trabalho não pode ser homogêneo.

Tal necessidade se justifica pelo fato de a escola não responder, tanto na sua concepção quanto na sua organização, às expectativas que as classes populares da sociedade esperam dela, que é contribuir de forma significativa para o seu empenho social. Essas questões devem ser consideradas para que se repense a escola no que diz respeito ao seu papel histórico, à sua meta educacional e à sua finalidade, enquanto ofertante de processos educacionais dirigidos às populações historicamente excluídas da sociedade.

Por essa razão, a escola deve ser reconstruída na perspectiva de se transformar num ambiente formativo de processos sócios educacionais capazes de contribuir significativamente na formação humana dos sujeitos, de modo pleno e integral, e não se limitar a ser um espaço apenas para a escolaridade das pessoas. Reduzir a escola a um lugar de transmissão de saberes formais, preocupada exclusivamente com os conhecimentos instrumentais, que são aqueles organizados pelas diversas áreas de conhecimentos, é desacreditar na verdadeira função social, pedagógica e política da escola.

Possamos colocar em prática, pois o que observamos hoje é que faltam diversos recursos para que haja inclusão social, além disso, o que se vê nessa inclusão é uma imensa desigualdade com a fama cota para negros estabelecida pelo governo. Mas há projetos que segue em desenvolvimento para ampliação da inclusão social, promovendo oficinas e cursos para a conscientização da sociedade.

Dentro do contexto convém informar que processo de construção social dos projetos e a compreensão da multiculturalidade na escola, sendo assim, os objetivos que se pretende alcançar e explicar sobre o termo “multiculturalismo” destacando a escola como espaço de transformação e humanização. Refletir sobre a formação profissional contribui para o processo de compreensão das diversas culturas e para intervenção da realidade em que atua. Elaborar um texto que apresenta práticas educativas baseadas na interculturalidade, bem como o papel da escola, enquanto espaço de interação social, determinante na preparação de sujeitos capazes de compreender as diferenças existentes na sociedade.

É certo que esses conhecimentos são fundamentais para a construção das competências e habilidades de pessoas, contudo, são insuficientes e limitados, quando se pretende a formação integral dos seres humanos. O multiculturalismo é a convivência de várias culturas, em um só espaço e o interculturalismo permite a troca de diálogo  dessas culturas. A diversidade cultural une todas as diferenças, englobando as diversas culturas em uma só, como crenças, linguagens, maneiras de se vestir etc. e todos os distintos povos existentes. No atual processo educativo a educação baseada na teoria do multiculturalismo é voltada para o respeito às diferenças culturais, seu objetivo fundamental é promover transformação social, tendo outro modo de pensar nas diversas identidades que se tornam uma só.

As pessoas constroem sua identidade pessoal e social em contextos históricos e culturais, a partir de processos relacionais consigo mesmos, com os outros e com o mundo. É nessa relação interativa e dialógica que os seres humanos se diferenciam dos outros animais e é, exatamente por isso, que a escola deve ser um espaço de confrontação e diálogo de saberes, sejam eles saberes formais, informais, particulares, populares, científicos. É através desse diálogo que novos saberes serão construídos. Mas esses novos saberes deverão ter um sentido, uma validade, uma importância subjetiva e objetiva para a vida das pessoas, para que cada cidadão e cada cidadã possam ter maior capacidade e poder de intervenção na sociedade e, consequentemente, torná-la menos desumanizante e mais humanizada.

 Por isso, a escola deve desenvolver a sua função socioeducativa, articulando os conhecimentos instrumentais com os conhecimentos educativos e os conhecimentos organizativos. São conhecimentos educativos aqueles que vão possibilitar aos sujeitos a construção de sua identidade enquanto ser, enquanto pessoa que se constitui cidadão ou cidadã com capacidades de vive ou conviver no meio social; os conhecimentos organizativos vão contribuir para a ação intervenção, individual e coletiva, na sociedade. 

A superação desse modelo de escola exige, além de uma grande reestruturação do sistema econômico e social do país e de novas políticas sociais que estejam a favor das maiorias sociais excluídas dos direitos básicos e fundamentais, uma mudança de mentalidade que reconheça o ser humano como sendo a razão central de qualquer tipo de transformação e desenvolvimento.

 Dentro de uma sociedade, ainda, o acesso às riquezas materiais e simbólicas resulta em diferentes possibilidades de organizar a vida. Isso sem falar naquelas diferenças que existem entre povos que vivem dentro de uma mesma nação e naquelas que existem entre nações. A socialização é um processo interativo, necessário para o desenvolvimento, através do qual o sujeito satisfaz suas necessidades e assimila a cultura ao mesmo tempo em que há uma ajuda, a sociedade se desenvolve.

Considerando o contexto e a perspectiva que se pretende para a escola, enquanto propulsora de processos educativos capazes de contribuir para o sucesso escolar e social das camadas populares da sociedade e de sua permanente humanização. Pode ser a partir desta proposição que se construam os caminhos que rompa com o atual modelo educacional e faça surgir uma escola que em lugar de só ensinar, seja capaz de construir novas relações humanas e contribuir para os processos de humanização. Uma escola que compreenda que a construção das identidades pessoais e coletivas exige o reconhecimento e a valorização das culturas locais, regionais e universais; uma escola que assegure uma convivência democrática capaz de comportar as diversas formas de convivência de classe, de etnia, de gênero, de credo, de idade, de linguagem, de opção sexual, de ideologia. Mas, ao mesmo tempo, uma escola que rompa radicalmente com as formas de dominação e exploração ideológicas e históricas da vida humana.

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