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O Projeto de Educação Infantil

Por:   •  17/9/2022  •  Resenha  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  56 Visualizações

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Chamo-me Patrícia Mendonça França, nasci no Hospital São José na cidade de Alegrete-Rs em 26/05/1976. 45 anos, Casada, do lar, ensino médio completo.

Entrei na escola com 6 anos no jardim, pois naquela época não se entrava antes, quando entrei, eu era muito tímida, em um dia, no recreio fiz coco nas calças, por vergonha. Chamaram meus pais, me levaram para casa, e como não era obrigatório ir para escola com a idade que eu tinha, voltei somente no ano seguinte em julho, tive apenas 5 meses de aula.  O pai que me ensina as letras na porta do quarto, ele comprou giz e uma régua, só que ele gritava, me fazia repetir B COM A faz BA, como eu entrei atrasada ele me ensinava e eu aprendi, consegui passar de ano, quando voltei para a escola, voltei direto para o primeiro ano, minha professora chamava-se Marlei, eu amava ela, sempre me protegia, até antes de vir embora pra Caxias, nos encontrávamos na cidade e nos cumprimentávamos, com abraços. Do segundo ano não tenho lembranças, eu me lembro do terceiro ano que foi bem marcante pra mim, foi na escola Gaspar Martins, como a mãe passava se mudando fui para essa escola Gaspar, onde tive uma professora chamada Ruth, que me causou traumas, pois eu não sabia fazer umas continhas de matemática, ela me proibia de ir para o recreio, me tirava a merenda e ainda me fazia ficar de pé atrás da porta, eu não tinha coragem de contar para minha mãe. Até que um coleguinha meu, de tanto ver isso acontecer, comentou com a mãe dele, que procurou a minha mãe e contou. A minha mãe perguntou por que eu não contava pra ela, e eu desandei em um choro e disse que era verdade e que não contava pois eu não sabia fazer mesmo as continhas. Minha mãe na época se dirigiu a escola, conversou com a professora, que negou tudo, mas minha mãe acreditou em mim e no meu coleguinha e me transferiu de escola e a mãe do meu coleguinha também o transferiu, Graças a Deus. Troquei de escola peguei uma professora muito boa e aprendi as continhas. Sempre tive materiais bons, meu pai sempre se esforçou para me dar, meu estojo era daqueles de latinha, em cima da mesa tinha um plástico “olhado” para manter limpinhos meus materiais, passava paninho e estava sempre limpinho. Eu sempre ia com o mesmo penteado, meia cola com trança, usava uniforme como os de atualmente, bermuda, camiseta, nós tínhamos uniformes.

Não lembro direito às disciplinas, sei que português e matemática tinha. As provas eram feitas com folhinhas, um atrás do outro, cada um na sua mesa, tinha muito ditado, valia bastante nota os ditados, eu tinha medo dos ditados, me mandavam escrever no caderno de 1 a 20, para depois escrever as palavras de 1 a 20.

No recreio as crianças brincavam muito de amarelinha e de correr, passa anel, e eu ficava de canto, por ser tímida, não tinha amizades.

Na escola, não lembro bem que serie era, mas eu era pequena, e não digo castigo, mas humilhação,  tinha o dia de passar o pente fino, fazíamos fila e tinha uma professora que ficava sentada com um pano branco sobre as pernas com um pente fino, e passava nas crianças uma por vez, e aí caia os piolhos de quem tinha, e os outros ficavam olhando.

 Quando maior, na quinta serie, tive um professor chamado Jorge, de técnicas agrícolas, que eu adorava ir pra horta escolar com ele, pois ele me achava muito inteligente e dedicada, me sentia livre na horta. Conclui o ensino fundamental, depois de anos retornei e terminei o ensino médio através do EJA.

A educação passou por grandes transformações, principalmente a partir do papel do professor ao protagonismo do aluno, passando pelo método de ensino e o perfil curricular, as escolas antigas e atuais têm muitas diferenças, Como no relato acima, onde a professora aplicava castigos por não aprender as continhas ou até mesmo quando o pai a ensinava através da repetição, atualmente os métodos de ensino, deve abranger varias meios de conquistar o “saber” e não somente através da repetição e muito menos através do castigo.  Entretanto através deste relato pude observar algumas características que marcam as escolas antigas e atuais, quais práticas foram abandonadas e quais valores permanecem até hoje.

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