O Trabalhando as Histórias Infantis

ESTRUTURA DE PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

PROJETO DIDÁTICO – Maternal IIIA

Período: 04/09/2018 á 10/12/2018

PROJETO:

TRABALHANDO HISTÓRIAS INFANTIS

JUSTIFICATIVA

As histórias infantis inspiram a fantasia, a imaginação, o lúdico e podem ser um meio valioso no desenvolvimento das práticas educativas na Educação Infantil. Realizar um projeto para desenvolver a Arte de Contar Histórias, pode ser muito eficiente na educação infantil como parte integrante da formação de novos leitores.

A contação de histórias contribui para aquisição da linguagem oral, para afetividade e para a formação crítica do indivíduo, quanto mais cedo à criança for apresentado esse mundo, mais facilmente desenvolverá o gosto pela leitura tornando-se um novo leitor, com possibilidade de ampliar a sua visão de mundo.

PROBLEMÁTICA

Como as histórias infantis podem contribuir para a construção de conhecimentos significativos na Educação Infantil.

TEMA

HISTÓRIAS INFANTIS

OBJETIVOS

• Incentivar a criatividade, a imaginação, colaborar na formação integral da criança através de brincadeiras e do “faz de conta”. Desenvolver a linguagem oral e visual, o prazer pela leitura promovendo o senso crítico.

• Colaborar na formação integral da criança através de brincadeiras e do “faz de conta”.

• Propiciar o desenvolvimento social e afetivo aprender a lidar com os vários tipos de emoções e sensações como a tristeza, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, alegria, etc.

• Descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir, de ser e viajar no mundo da imaginação.

• Disseminar entre as crianças, a importância dos livros e o cuidado que devemos ter com os mesmos.

MAPA CONCEITUAL:

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EIXOS

Todos os eixos da Proposta Pedagógica Curricular do Município:

• Construção da Identidade e Autonomia

• Movimento

• Oralidade e Relação com a Linguagem Escrita

• Arte

• Construção de Noções Matemáticas

• Relações com o Mundo Físico e Natural

• Relações com o Mundo Social e Histórico-Cultural

• Filosofia

DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento do projeto contará com atividades, como “roda de conversa”, confecção de fantoches, murais coletivos, “Livro da Turma”, caixas com cenário de histórias diversas, confecção de histórias gigantes, “Avental de Histórias”, “mala viajante”- em parceria com os familiares, confecção dos personagens em massinha de modelar, desenho, pintura, recorte e colagem.

Serão contemplados também, momentos em que a criança terá contato direto com os livros, aprendendo como manuseá-los corretamente, despertando o cuidado e o gosto pelos mesmos.

Através da interação das crianças com o mundo das histórias infantis, e nas rodas de conversa, serão ampliadas as possibilidades de se comunicarem e exprimirem de forma voluntária e livre, suas ideias e percepções do mundo que as cerca. As atividades serão preparadas em diferentes formas de contação, tais como, a produção oral e coletiva de textos, utilização de gibis, vídeos, histórias cantadas, etc.

As aulas deverão transcorrer de maneira prazerosa, atraindo a atenção de todos, masque sejam ao mesmo tempo vantajosas para o desenvolvimento do educando.

RECURSOS

• Livros

• Avental de histórias

• Vídeo

• Fantoches

• Massa de modelar

• Material diverso, como tesoura, cola, giz de cera, lápis de cor, caneta hidrocor, tinta guache, etc.

• Papel Kraft, tecidos, cartolina, palitos de picolés, etc.

CRONOGRAMA

Será desenvolvido à partir do dia 04 de setembro ao dia  10 de dezembro, através de Planos de Aula e subprojetos.

CULMINÂNCIA

Confecção de um “painel gigante”- aproximadamente 3m- com as histórias contadas pela educadora ao longo do projeto, com ilustrações das crianças feitas com tinha guache e pincel. Também serão confeccionados com a turma, fantoches dos personagens, onde as crianças poderão encenar as histórias preferidas para os colegas e educadoras. O trabalho supracitado deverá ser exposto no corredor da escola assim que for sendo confeccionado.

ANEXOS:

As versões infantis de contos de fadas hoje consideradas clássicas, devidamente expurgadas e suavizadas, teriam nascido quase por acaso na França do século XVII, na corte de Luís XIV, pelas mãos de Charles Perrault. Para Sheldon Cashdan, em referência aos países de língua inglesa, a transformação dos contos de fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria mesmo ocorrido no século XIX, em função da atividade de vendedores ambulantes ("mascates") que viajavam de um povoado para o outro "vendendo artigos domésticos, partituras e pequenos volumes baratos chamados de chapbooks".

Estes chapbooks (ou cheap books, "livros baratos" em inglês), eram vendidos por poucos centavos e continham histórias simplificadas do folclore e contos de fadas expurgados das passagens mais fortes, o que lhes facultava o acesso a um público mais amplo e menos sofisticado. [...] Em 1697, Perrault publicou Contes de Mèrel’oye ("Contos da minha Mãe Gansa"), uma coletânea de narrativas populares folclóricas e que, num primeiro momento, não se destinavam a crianças, mas a embasar a defesa da literatura francesa (considerada inferior aos clássicos greco-romanos por acadêmicos da época) e da causa feminista, que possuía como uma de suas líderes a sobrinha de Perrault. Principais contos da "Mèrel’oye”: A Bela Adormecida no Bosque, Chapeuzinho Vermelho, O Barba Azul, O Gato de Botas, As Fadas, A Gata Borralheira, Henrique de Topete e O Pequeno Polegar.                                                                                                            

Os Irmãos Grimm e o Espírito Teutônico

Como resultado de sua pesquisa, entre 1812 e 1822, os irmãos Grimm publicaram uma coletânea de 100 contos denominada Kinder und Hausmaerchen ("Contos de fadas para crianças e adultos").  Principais contos de "Kinder und Hausmaerchen": Pele de Urso, A Bela e a Fera, A Gata Borralheira e João e Maria.

Andersen: o "Pai" da Literatura Infantil

O poeta e novelista dinamarquês Hans Christian Andersen escreveu cerca de duzentos contos infantis, parte retirados da cultura popular, parte de sua própria lavra. Publicados com o título geral de Eventyr ("Contos"), entre 1835 e 1872, eles consagraram Andersen como o verdadeiro criador da literatura infantil. Principais contos de "Eventyr":

A Roupa Nova do Imperador, O Patinho Feio, Os Sapatinhos Vermelhos, A Pequena Sereia, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Princesa e a Ervilha. (Wikipédia, a enciclopédia livre).

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de observações diárias do grupo em geral e de cada aluno, engajamento nas atividades propostas, e interesse na realização dos trabalhos e a participação nas rodas de conversa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Maria de Araújo. Qual a importância das histórias na Educação Infantil. – web artigos, 2012.

CAIADO, Elen Campos. A importância de contar histórias para crianças. - Brasil Escola, 2010.

PINHAIS, Secretaria Municipal de Educação. Proposta Pedagógica Curricular 2013- Educação Infantil.

FONTE, Paty. Projetos pedagógicos dinâmicos: a paixão de educar e o desafio de inovar. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.

"Ainda acabo fazendo Livros onde as Nossas Crianças possam Morar"-  MONTEIRO LOBATO

Visto das Pedagogas:________________________________________

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PROJETO

TRABALHANDO HISTÓRIAS INFANTIS

MIII/2018

EDUCADORAS: Katia Silene Lucas

Célia

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