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O Tradutor e intérprete de libras e língua portuguesa

Por:   •  28/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.374 Palavras (10 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

PEDAGOGIA LICENCIATURA

DISCIPLINAS: Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem, Redes Sociais e Comunicação, Libras, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Didática

Desafio Profissional 1° Semestre

Tutor a Distância: Carlos Roberto Ballarotti

São Paulo, 19 de novembro de 2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................03

PASSO 1

O tradutor e intérprete de libras e língua portuguesa.................................................04

PASSO 2

Proposta de mudança comportamental......................................................................06

PASSO 3

Resumo: Educação Bilíngue para surdos..................................................................07

PASSO 4

Organização das Aulas..............................................................................................08

PASSO 5

Conclusão...................................................................................................................09

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................10

INTRODUÇÃO

Este desafio foi elaborado para nos estimular e refletir sobre estratégias pedagógicas que podemos vivenciar em sala de aula.

O objetivo foi criar instrumentos de intervenção pedagógica em relação a um aluno com surdez que é inserido em uma escola municipal em meio a tantas crianças ouvintes e profissionais despreparados para recebe-lo.

O principal tema abordado neste trabalho foi a Libras, uma linguagem que está se destacando aos poucos em escolas públicas e privadas. O aluno com surdez precisa de recursos pedagógicos para se sentir incluso, com a sua indisciplina, ele precisa ter uma mudança comportamental, e ter um aprendizado de acordo com as suas necessidades.

Um professor modifica o comportamento de um aluno surdo, mudando o mundo em que ele vive.

PASSO 1: O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa 

 (Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos – Brasília: MEC; SEESP, 2004. 94 páginas). No capítulo 8 que foi baseado em um dos tópicos do livro “O intérprete de língua de sinais no Brasil” de Ronice Muller de Quadros e Leland Mocleary. Os autores fazem uma breve comparação entre os estados Unidos que atualmente tem mais da metade dos graduados em intérpretes de línguas de sinais atuando na área da educação, enquanto no Brasil a realidade é outra, não temos recursos suficientes para investir na especialização do intérprete de língua de sinais tanto na rede pública como na privada, pois existem alunos surdos matriculados em diferentes níveis de escolarização.

A função do intérprete educacional é intermediar a relação entre o professor, os alunos surdos e os colegas ouvintes. Mas segundo os autores, essa relação tem despertado sérios problemas relacionados a ordem ética, pois os alunos, principalmente do ensino infantil e fundamental, confundem o professor com o intérprete, as crianças tem dificuldades em entender que ele é apenas um intermediador. E o professor por sua vez, acaba delegando ao intérprete a função de assumir a responsabilidade de ensino na sala de aula, o que faz com que ele se sobrecarregue por assumir tal função que não é sua.

 Devido a dificuldades como essa, foi criado um código de ética especifico para intérpretes de língua de sinais que atuam na área da educação. Esse código orienta os intérpretes a serem responsáveis na sua atuação, mantendo sempre o sigilo, e nunca transmitir nada além do que é de sua função, pois existem momentos em que o professor e intérprete travam comentários relacionados aos alunos surdos, porém deveria ser permitido apenas comentários que forem pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem.  

Quanto aos alunos surdos, eles participam das aulas visualmente, e precisam de tempo para desenvolver o processo de aprendizagem, e a melhor maneira seria estabelecendo um contato visual diretamente com o interprete, assim ele teria mais confiança em participar da aula, fazer perguntas e anotações, e seria de suma importância que o professor desse esse tempo para o aluno interagir em sala de aula.

Os autores apresentam uma outra questão. Existem vários professores que também são intérpretes de língua de sinais. E até mesmo o MEC está com uma proposta de formar professores em intérpretes, pois existem muitos que tem um bom domínio da língua de sinais. Mas vale ressaltar, que os professores especializados em intérpretes não podem exercer as duas funções ao mesmo tempo, ou seja, em um turno exerce a função de docente, e no outro turno a função de intérprete onde haja outro professor regente.

Neste mesmo capítulo, os autores destacaram uma pesquisa que foi realizada por Quadros (2001) com os intérpretes de língua de sinais na Universidade Luterana do Brasil, onde os aspectos considerados eram as estruturas linguísticas usadas, o conteúdo semântico e pragmático e as escolhas lexicais. Essa pesquisa foi baseada em uma análise de 32 horas feita por Johnson (1992) que de acordo com as informações obtidas, concluiu-se que há vários problemas de traduções simultâneas entre os surdos e os ouvintes quando há interpretes intermediando a comunicação nas universidades americanas.

O objetivo dessa pesquisa foi analisar se realmente há problemas na tradução da língua portuguesa para a língua brasileira de sinais nas aulas ministradas com a presença de surdos. Os autores destacam também a carência de profissionais interpretes devidamente qualificados, ou melhor, nada de profissionais, já que nessa pesquisa foi comprovado que a maioria dos intérpretes não tem domínio da língua de sinais e nem habilidade em realizar tradução e interpretação simultânea, pois conforme vai passando o tempo, o interprete vai perdendo a qualidade de interpretação. O resultado foi que o interprete tirou conclusões sobre o conteúdo ministrado pelo professor, desobedecendo o que o código de ética exige para o tradutor intérprete, e ofereceu suas conclusões na língua alvo (Libras), omitiu ou acrescentou informações dadas na língua fonte (Português), fez distorções semânticas e pragmáticas em menor ou maior grau do conteúdo veiculado na língua fonte, e fez escolhas lexicais inapropriadas.

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