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ORTFÓLIO DE ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  23/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  90 Visualizações

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  • PORTFÓLIO  DE ALFABETIZAÇÃO
  • Nome:  Tauana Randt da Silva Souza
  • Escola: Escola Municipal José Antônio Junior
  • Turma:         5° ano                                        
  • Função na escola: Estagiário  
  • Cursando pedagogia no 6 ° período, ingressei através de uma prova como estagiaria na Escola Municipal José Antônio Junior

“Do gozo da ignorância ao prazer de aprender”

Leitura do texto A professora dona Fofa

Analogia

     A História de Buba e de Dona Fofa tem muito a nos ensinar nestes tempos de louvação à ignorância, ao autoritarismo e ao individualismo. Buba é a autoridade que despreza o conhecimento, como é muito comum historicamente em nosso país e que insistimos em elevar a categoria de gente importante. Dona Fofa, apesar do medo que Buba inspira em todos ao seu redor, não se dobra, é intragável ante a força bruta, delicada e compreensiva diante daquele que, nas palavras de Paulo Freire, não sabe que sabe.

      A profissão de educador exige de nós – que estamos em relação e somos, de alguma forma, referência para centenas de seres humanos – uma dedicação de tempo e uma dedicação intelectual que está muito para além dos momentos que passamos dentro de sala de aula. Do preparo das aulas aos diversos momentos que passamos refletindo sobre como mobilizar esta ou aquela turma, muitas vezes deixamos de viver importantes momentos com nossas famílias, amigos, ou mesmo daquelas importantes horas de sono para nos dedicarmos ao processo de aprendizagem que envolve a nós e aos educandos.

      Educar exige de nós uma constante reflexão e revisão dos métodos pedagógicos e dos exercícios que elaboramos em conjunto com outros jovens e adultos que partilham conosco deste processo. Dona Fofa nos mostra muito bem como isso ocorre.

            Espaços de ensino devem ser, antes de tudo, espaços de desenvolvimento humano, onde os potenciais de cada indivíduo são exponencialmente desenvolvidos através das relações destes com todos os outros presentes neste mesmo espaço. A escola deve ser um espaço onde todos, inclusive nós como pretensos educadores aprendem e ensinam. O grande problema é que, talvez, estejamos mais preocupados com notas, papéis e burocracias do que com cada um dos seres humanos com os quais estabelecemos este belo vínculo que é ensinar e aprender. Trabalhar com conhecimento em tempos de obscurantismo é um grande desafio, ainda mais em um país como o nosso, marcado por desigualdades sociais e educacionais enormes, o que abre margem a todo tipo de exploração daqueles que portam canetas e diplomas sobre aqueles que devem portar apenas enxadas e vassouras.

  • Níveis da psicogênese

       O termo psicogênese pode ser compreendido como origem, gênese ou história da aquisição de conhecimentos e funções psicológicas de cada pessoa, processo que ocorre ao longo de todo o desenvolvimento, desde os anos iniciais da infância, e aplica-se a qualquer objeto ou campo de conhecimento. No campo da aquisição da escrita, esta concepção se associa aos estudos psicogenéticos de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e vários colaboradores, originalmente divulgados em países de língua espanhola, na década de 1970, com forte impacto no Brasil, a partir da década seguinte, sobretudo na Educação Infantil e nos anos iniciais destinados à alfabetização.

Níveis da Psicogênese dentro do Processo de Alfabetização:

PRÉ-SILÁBICO Começa com rabiscos e garatujas, depois desenvolvem esquemas para diferenciar escritas. Escreve ocupando todo o espaço disponível.

SILÁBICO Começa com uma correspondência sonora, escreve uma letra para cada sílaba, avançam quando usam letras que correspondem a um dos sons da sílaba.

           ALFABÉTICO A criança já compreende o sistema de escrita, já conhece o alfabeto, mas ainda não domina as convenções da escrita.

           ALFABETIZADO 1 Cada sílaba é representada com uma consoante e uma vogal, geralmente nesta ordem.

          ALFABETIZADO 2 A criança começa a associar uma letra para cada som ouvido

          ALFABETIZADO 3 A criança domina sons que são representados por duas letras (dígrafo). Domina os encontros consonantais.

           ALFABETIZADO 4 Domina convenções ortográficas: dígrafo, encontro consonantal, nasalização e percebe que é possível escrever palavras com consoantes mudas.

AULA ENTREVISTA

        A aula entrevista foi realizada com a aluna Emily Oliveira, do 6° ano 3 da Escola Municipal José Antônio Junior.

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