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Os Desafios da Alfabetização e Letramento Através das Aulas Remotas

Por:   •  19/9/2022  •  Monografia  •  4.167 Palavras (17 Páginas)  •  71 Visualizações

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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA

LICENCIATURA PLENA PEDAGOGIA.

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São Miguel do Guamá- PA

2021

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INTRODUÇÃO

Alfabetizar e letrar são processos distintos, mas inseparáveis. Alfabetização e letramento se somam, ou melhor, a alfabetização é um componente do letramento. Sendo assim, o ideal é ensinar a ler e escrever de modo que a criança não apenas decodifique as palavras, mas entenda o que lê. A fim de alcançar esse ideal, o professor alfabetizador precisa reconhecer o significado de alfabetização e letramento no processo de ensino e aprendizagem.

E para isso se espera que a criança seja alfabetizada ao frequentar os anos iniciais do ensino fundamental. Isso não depende exclusivamente de sua idade, mas sim de fatores importantes, que determinam a rapidez e a facilidade com que ela desenvolva a leitura e a escrita, por exemplo: a sua autoestima, o incentivo da família, do professor, os procedimentos didáticos e outros fatores, no entanto, com os efeitos que a pandemia Covid-19 vem causando, alfabetizar e letras se tornou algo mais difícil do que já era. Na atualidade, a educação pública vive diversos desafios, dentre os quais os que se referem à alfabetização, ao letramento e às novas tecnologias. Além disso, no cotidiano escolar, uma grande parcela de alunos não lê, ou apresenta dificuldade nas competências de leitura e escrita. O ano de escolaridade limite para uma pessoa aprender a ler e escrever foi uma das questões mais discutidas durante a elaboração da BNCC (BRASIL, 2017).  A BNCC antecipou para o 2º ano e aponta que, no 3º ano, o processo continua com mais foco na ortografia.

O documento atesta que:

A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos (BRASIL, 2017, p. 58).

Com o ensino remoto, a alfabetização e o letramento tornaram-se difícil, dando ênfase que ele é um ensino que precisa dos meios tecnológicos, a parceria da família com a escola e outros fatores. Pois o ensino remoto é todo conteúdo que é disponibilizado online, que é acompanhado em tempo real pelo professor, sempre seguindo cronogramas adaptáveis do ensino tradicional.

OBJETIVOS

Objetivo geral

O objetivo geral é conhecer os desafios enfrentados pelas escolas, para a execução do ensino remoto e as alternativas para garantir o acesso do seu alunado às atividades, dependentes ou não das tecnologias digitais.  

Objetivos específicos

  • Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do Letramento.
  • Analisar as capacidades mais relevantes no processo de alfabetização e letramento a serem atingidas pelas crianças através das aulas remotas.
  • Compreender a importância da apropriação da linguagem para o indivíduo.

PROBLEMATIZAÇÃO

Com a pandemia da corona vírus- Covid-19, as escolas assim como diversos seguimentos precisarão sessar com suas atividades presenciais. Diante dessa situação, muitas escolas preocupadas com o desenvolvimento dos alunos, tiveram como solução a aplicabilidade das aulas remotas. É diante de todo esse contexto, temos como problemática “Os desafios da alfabetização e letramento através das aulas remotas “visto que para um ensino de qualidade se faz necessário que o aluno tenha um contato, uma socialização com os demais, e ainda um suporte familiar. No Brasil, espera-se que as crianças estejam alfabetizadas até o final do segundo ano do ensino fundamental, porém, todo esse movimento foi prejudicado pela pandemia, sobe tudo considerando que a conectividade e o acesso à equipamentos não é a realidade da maioria dos estudantes, colocando em mais relevância aqueles da rede pública de ensino.

Para as atividades escolares, passou-se a utilizar o termo ensino remoto como alternativa à educação a distância (EAD), considerando que esse tipo de ensino foi adotado, excepcionalmente, para o período em que as condições não permitiam o desenvolvimento das atividades presenciais. Diante disso, as aulas passaram a acontecer no formato digital e por essa razão muitos problemas foram encontrados, pois nem todos os alunos têm a mesma possibilidade de acesso à internet e às tecnologias, nem todos os responsáveis estão dispostos ou até mesmo capacitados a auxiliar no estudo domiciliar e nem todos os docentes estão aptos a mexer com as tecnologias.

 Contudo, ainda assim foi necessário dar continuidade ao ano letivo e muitos professores dão aula apenas pela plataforma WhatsApp, outros pelo Youtube ou google Met., enfim foram tentados se adaptar. Com isso, as dificuldades que já existiam no ensino presencial foram agravadas após a pandemia, evidenciando os limites subjacentes à educação, à escola e ao trabalhador.

REFERENCIAL TEÓRICO

Iniciando a reflexão, iremos retomar o conceito de alfabetização segundo os documentos oficiais do governo. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento responsável pela descrição de competências e habilidades por área de conhecimento, orienta que as atividades sejam desenvolvidas visando a inserção dos estudantes “[...] na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social” (BRASIL, 2019, p.13).

O sucesso da alfabetização das crianças é um processo que tem início logo nos primeiros momentos de contato da criança com a língua escrita. Para que esse processo obtenha sucesso, é necessário o envolvimento da comunidade escolar, dos pais e de todo o coletivo que esteja comprometido com o desafio de alfabetizar as crianças nos primeiros anos de escolaridade. Aqui, vale salientar, o papel do professor é fundamental, pois ele é o agente que exercerá o papel de mediador durante o processo de leitura e compreensão leitora. Nesta forma de sociabilidade, não é suficiente apenas aprender a ler e a escrever. A tarefa de ensinar a ler e a escrever aos filhos da classe trabalhadora é função primordial da escola pública, apesar dos muitos limites com que os profissionais que atuam nesse espaço se deparam.  

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