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PROFESSOR LIBERAL TRADICIONAL

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Por:   •  28/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.676 Palavras (7 Páginas)  •  529 Visualizações

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RESUMO

A tendência liberal tradicional, teve por principal objetivo preparar indivíduos obedientes, e para isso usou-se de regras e punições severas, que eram passadas por professores. Desde o seu inicio esse papel de professores foi assumido por varias personalidades, cada uma em um contexto e cada um inspirado em uma linha de pensamento.

Os aspectos dessa tendência visavam totalmente a autoridade do professor e a passividade do aluno, onde os conteúdos enfatizava a assimilação dos conhecimentos, usando-se de uma metodologia centrada no professor, com exercícios e leituras repetitivas e horários e currículos rígidos. Já a avaliação e as provas tinham o papel de observar a capacidade e memoria dos alunos e assim determinando o comportamento de cada.

A educação tradicional ainda continua existindo nas escolas e convive com as outras tendências.

Palavras-chave: Professor, Aluno, Escola.

1 INTRODUÇÃO

Ao iniciar este trabalho teve por objetivo investigar os aspectos da tendência liberal tradicional, que é a primeira tendência deste extenso caminho da didática.

Essa tendência surgiu a tempos atrás, foi a percursora da educação e está presente até hoje em alguns ambientes escolares. Ela foi se adequando a cada contexto e linha de pensamento. O papel do professor era autoritário enquanto ao aluno resta a passividade, sendo assim uma relação distante. Os conteúdos usados se preocupavam em o aluno assimilar os conhecimentos e usando-se de uma metodologia de fixação e repetição, para avaliar, provas eram determinantes, pois avaliava a memoria e a assimilação e disto determinava se o perfil do aluno, este sendo submetido tanto a punições ou premiações.

A partir dessa pesquisa iremos identificar aspectos dessa tendência, onde veremos conceitos, características e teóricos e assim podemos ver o seu contexto histórico e como ela sofre criticas.

2 PEDAGOGIA LIBERAL TRADICIONAL

Há a dificuldade de conceituar um conceito quanto ao da “escola tradicional”. A escola se institucionaliza de maneira mais complexa a partir do Renascimento e da Idade Moderna. Essas mudanças levaram a uma maior produção teórica dos pedagogos. Em um primeiro momento a atenção dada à escola é fruto dos interesses da burguesia nascente, que começa a ver a família e a criança de maneira diferente.

A visão da criança como frágil, sujeita à corrupção, leva à exigência de uma disciplina severa, cujo melhor exemplo está na escola jesuítica. As necessidades da burguesia em ascensão exigem outro tipo de educação, mais voltada para a vida e com olhar no futuro.

A partir da Revolução Industrial (séc. XVIII) a ampliação da rede escolar se torna ainda maior, uma vez que o operário das fabricas, precisa pelo menos saber ler, escrever e contar. Quanto aos níveis superiores de escolarização surge a necessidade de transmissão dos conhecimentos adquiridos das novas ciências, e também ao estimulo para descobertas.

Nos séculos XVIII e XIX a legislação de alguns países revelou o interesse em que o Estado assumiria a educação, tornando-a gratuita e leiga. E assim essa tendência passa a ser alvo de criticas.

3 RENASCIMENTO, IDADE MODERNA E TÉORICOS

Em um primeiro momento, os colégios são organizados pelas ordens religiosas, os jesuítas. Eram rigorosos na disciplinas e privilegiarão a tradição clássica e preferiam permanecer fieis ao pensamento de Santo Tomás de Aquino e Aristóteles. Neste momento configuram-se as linhas mais rígidas da escola tradicional, onde cria-se um universo pedagógico preservado do mundo.

Paralelamente, uma tendência mais realista se desenvolve, onde tenta resgatar o contato com o vivido, em direção a um saber mais ativo, pois considera que a compreensão das coisas é que a educação parte. E nessa se empenham educadores leigos, mas religiosos.

Entre os religiosos, um exemplo é Lutero (1483-1546). Surgem depois os oratorianos que se opõem ao pensamento religioso. Na tendência realista na educação, teve seus principais adeptos, e ela era voltada para a superação da visão religiosa do mundo.

No Renascimento, destacam-se o pensamento de Erasmo, de Rebelais e de Montaigne.

No século XVIII, vários teóricos se preocuparam com a questão metodológica, o que se reflete nas indagações a respeito da pedagogia, se há método para conhecer corretamente, existe métodos para ensinar de forma mais rápida e mais segura.

É nesse sentido que se dirige o esforço de João Amós Comênio (1592-1670), autor de Didática Magna, para ele o ponto de partida da aprendizagem deve ser sempre o conhecido. Partir das próprias coisas, valorizar a experiência, educar os sentidos são passos de uma educação que se faz pela ação e voltada para a ação, “só fazendo aprendemos a fazer” é um dos lemas de Comênio.

Essa mudança de orientação enuncia de certa forma as preocupações da escola ativa e Comênio inova quando defende a escola única, universal e a cargo do Estado. Porém, é um típico representante da escola tradicional na sua busca pela ordem, que se revela no cuidado com o método que estipula os passos da aprendizagem. Com isso valoriza o papel do professor como controlador do processo.

As reflexões de Kant a respeito da moral se tornam importantes para a pedagogia tradicional. Segundo ele é por meio da consciência moral que o homem rege sua vida prática, partindo de certos princípios racionais. A educação ao desenvolver a razão, leva à formação do caráter moral. Por isso Kant diz: “mandamos, em primeiro lugar, as crianças à escola, não na intenção de que nela aprendam alguma coisa, mas a fim de que se habituem a observar pontualmente o que se lhes ordena”. Não pretende levar a criança à passividade da obediência, mas sim que ela aprenda a agir com planos e pela submissão às regras.

O sucesso da industrialização e o desenvolvimento das ciências trazem preocupações à escola tradicional do século XIX, e consigo acentua-se o dualismo escolar. Nesse intuito, destacou-se o papel dos positivistas interessados na “formação do espirito cientifico”, sendo Augusto Comte, fundador do positivismo. E assim, o pensamento da criança era superado na adolescência, pela concepção metafísica e com isso surge a maturidade que é o estado positivo. Essa tendência é responsável pelo cientificismo que marcou varias vezes os currículos

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