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PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL POSTAGEM 3: ATIVIDADES 1 E 2

Por:   •  4/3/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL

POSTAGEM 3

PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA

BRINCANDO

BRINCANDO

Trabalho de intervenção pedagógica, realizado da

disciplina de Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do

Curso de Pedagogia

6

Sumário

1. Tema

2. Situação Problema

3. Justificativa e Embasamento Teórico

4. Público-Alvo

5. Objetivos

6. Percurso Metodológico

7. Recursos

8. Cronograma

9. Avaliação e Produto Final

10. Referências Bibliográficas

7

1. Tema

O Tema do projeto partiu da necessidade de estimular o aprendizado,

desenvolvimento da identidade e a conquista da autonomia através da brincadeira.

2. Situação Problema

No mundo contemporâneo, com tantas tecnologias e facilidades, quase não se vê

crianças brincando umas com as outras e a distância entre as antigas brincadeiras

de infância estão se tornando cada vez maiores. O ato de brincar é indispensável

para o desenvolvimento físico e mental de diversas áreas do desenvolvimento

infantil, como criatividade, coordenação motora, habilidade para resolver problemas,

memória e saber compartilhar.

As crianças em idade escolar encontram-se em pleno desenvolvimento e

crescimento e precisam ser estimuladas no dia a dia de várias formas. Sendo a

escola um dos ambientes em que o educando passa boa parte do seu tempo,

exerce papel fundamental no desenvolvimento de atividades que contribuam para o

seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo.

A brincadeira é um fator de extrema importância no processo de

ensino-aprendizagem. É o momento em que as crianças têm a oportunidade de se

conhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos e valores, para o

desenvolvimento da identidade e conquista da autonomia.

3. Justificativa e Embasamento Teórico

O Educador tem um papel fundamental, se faz presente como observador e

organizador das brincadeiras e jogos no ambiente escolar. Tem também como tarefa

ampliar o repertório das brincadeiras e incrementar cada vez mais o conhecimento e

a elaboração das mesmas, pois assim, “quanto mais repertoriados, mais ricas serão

suas experiências”.

Brincar é uma atividade essencialmente humana, para a criança é uma atividade

imaginativa e interpretativa que compreende o corpo e a mente. Revelando sentidos

que favorecem que o mundo ganhe sentido e significados próprios. A forma como se

organizam, inventam, conversam, criam papéis, transformam os cenários é um modo

particular de ver uma nova realidade e um novo mundo.

“A criança como ser “brincante” não brinca por ter uma “energia excedente”

(SHILLER E SPENCER apud GUIMARÃES, 2003, p.73) tampouco para

relaxar ou como forma de recreação, em que regras inventadas e dirigidas

pelos adultos podem enfatizar um desejo de domínio ee competição. A

brincadeira para as crianças possui sentido próprio, portanto, o ato de brincar

deve ser preenchido pelo prazer e pelo divertimento, de forma espontânea e

criativa.”(GUIMARÃES, 2003, p.46)

8

Vygotsky (1998) associa o desenvolvimento da linguagem à imaginação tratando-a

como instrumento socioafetivo, que agrega também estimulo a concentração,

auto-estima e ajuda a desenvolver relações de confiança consigo e com os outros.

Colabora para que a criança trabalhe sua relação com o mundo, dividindo espaços e

experiências já que o comportamento humano está em constante aprendizado e

desenvolvimento.

No desenvolvimento da imaginação infantil, um grande passo está

diretamente relacionado com a assimilação da linguagem e que as crianças

que experimentam um atraso no desenvolvimento desta última ficam

extraordinariamente retardadas na evolução da imaginação. Conforme foi

estabelecido, o atraso no desenvolvimento da linguagem representa um

atraso da imaginação. (VIGOTSKY, 1998, p. 120) A linguagem libera a

criança das impressões imediatas sobre o objeto, oferece-lhe a possibilidade

de representar para si mesma algum objeto que não tenha visto e pensar

nele. Com a ajuda da linguagem, a criança obtém a possibilidade de se

libertar do poder das impressões imediatas, extrapolando seus limites.

(VYGOTSKY,1998, p. 122)

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