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Paulo Freire

Por:   •  1/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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O autor Paulo Freire começa a relatar a sua preparação para escrever o livro, tendo em sua memoria momentos vividos no passado: em sua infância, adolescência e mocidade, sempre demonstrando a importância da leitura.

Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra, ou seja, o autor acreditava que para se ter uma boa leitura é necessário se  fazer uma analise do que se está em sua volta. O ato de ler se veio dado na sua experiência existencial. Ao ensaiar suas ideias o autor se sente levado e relembra momentos fundamentais de sua pratica, que antes eram guardados na memoria.

Freire diz que ele chegou à escolinha particular já conhecedor, pois havia aprendido com o mundo a sua volta, principalmente sua família, e a professora Eunice continuou e aprofundou seus conhecimentos.  A leitura do seu mundo foi sempre fundamental para a compreensão da importância do ato de ler, de escrever ou de reescrevê-lo, e transformá-lo através de uma prática consciente.

A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita e da expressão oral, assim as palavras do povo, vinham atrás da leitura do mundo. Depois voltava a eles, inseridas no que se chamou de codificações, que são representações da realidade. No fundo esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma “leitura da leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra. O ato de ler implica na recepção critica interpretação e reescrita do lido.

No segundo capitulo, Freire agradece o convite de participar do congresso para o qual escreveu o livro, abordando um tema de muito interesse, que era a “alfabetização de adultos e bibliotecas populares”. Para o mesmo falar sobre esse tema, é compreender e principalmente ressaltar o problema da leitura e da escrita. Porem o autor deixa claro que isso não tem nada haver sobre a leitura das palavras e da sua escrita em si própria, como se lê-las e escreve-las, não implicasse outra leitura da realidade da mesma, para averiguar o que chama de pratica e compreensão critica da alfabetização.  Freire critica que é impossível negar a natureza do processo educativo, também deixa claro que quanto mais conhecimento adquirir, através da pratica mais percebemos a impossibilidade de separar a educação da politica e do poder.

O que temos que fazer então, enquanto educadoras e educadores, é deixar claro a nossa opção que é politica, tendo uma conexão com a pratica. Uma visão da educação é o educador saber lidar com as diferenças que o mundo se refaz, não havendo separação entre vários grupos sociais.

O que podemos entender sobre o primeiro e segundo capitulo do livro          “A importância do ato de ler” é a conscientização, primeiro passo para desvendar os valores ideológicos que premeiam as relações sociais. Esse método de alfabetização para adultos propicia ao aprendiz, além do domínio da leitura e da escrita  num curto prazo, um exercício critico próprio dos problemas sócias, políticos e econômicos que o cercam, através da percepção dos conteúdos culturais, da relações dialógicas.

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