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Pedagogia Vygotsky

Seminário: Pedagogia Vygotsky. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/9/2013  •  Seminário  •  1.718 Palavras (7 Páginas)  •  591 Visualizações

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Com uma maior divulgação das idéias de Vygotsky, vem se configurando

uma visão essencialmente social para o processo de aprendizagem. Numa perspectiva

histórico-cultural, o enfoque está nas relações sociais. É através da interação com outros

que a criança incorpora os instrumentos culturais.

Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a

idéia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem,

defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de

interação entre as pessoas. Portanto, é a partir de sua inserção na cultura que a criança,

através da interação social com as pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo.

Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas

elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e

controlar a realidade. Nesse sentido, Vygotsky destaca a importância do outro não só no

processo de construção do conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e

de suas formas de agir.

Segundo o autor, o processo de internalização envolve uma série de

transformações que colocam em relação o social e o individual. Afirma que “todas as

funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e,

depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior

da criança (intrapsicológica).” (p. 75).

Partindo desse pressuposto, o papel do outro no processo de aprendizagem

torna-se fundamental. Consequentemente, a mediação e a qualidade das interações sociais

ganham destaque.

1Pesquisa realizada sob orientação do Prof. Dr. Sérgio Antônio da Silva Leite – Unicamp

O objetivo deste trabalho de conclusão de curso é identificar e refletir as

possíveis relações entre professor e o aluno a fim de contribuir para o processo

ensino-aprendizagem, através da identificação de pontos relevantes, nas

concepções, que possam estimular professor e aluno para uma convivência de

afetividade no processo educativo levando-os a uma educação de qualidade no

processo metodológico adotou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico.

Identificou-se que a prática educativa é de grande significância na formação do

educando-cidadão. Assim, traça uma análise reflexiva dos principais problemas

cotidianos enfrentados na sala de aula pelos alunos e professores, em suas

interações, enquanto sujeitos inerentes do processo educacional. Como uma

pesquisa qualitativa em educação, contextualiza toda a problemática aqui

estudada e lança subsídios à reflexão dos leitores e pesquisadores, visando a

viabilização de futuros trabalhos de maior alcance científico

O professor é peça fundamental no processo educacional, pelo papel que

ele representa diante do aluno, como educador e transmissor de conhecimentos.

Porém, ele é esmagado pelo sistema que não lhe dá condições necessárias para

desempenhar satisfatoriamente esse papel, e ainda é acusado pelo fracasso do

ensino.

Nas relações internas numa escola o que se observa é que nem todos são

tratados igualmente, principalmente os alunos. Estes não são estimulados a

manifestar seus pontos de vista e a participar na tomada de decisões relativas a

vida escolar. Nas escolas e principalmente na relação professor-aluno é a

existência e manutenção de um autoritarismo que começa hierarquicamente na

instância superior, na figura do (a) diretor (a) e se reforça e perpetua na sala de

aula ou de seus efeitos são mais nefastos, com raríssimas exceções.

Conforme CECCON (1998:85):

“Repare como o professor se coloca sempre sobre

um estrado, numa posição de importância no

papel de autoridade absoluta. Isso acaba por

inculcar submissão, familiariza a idéia de que deve

existir uma hierarquia e que precisa de um

chefe...”.

Conceber a autoridade do professor dentro destes moldes significa dar a

ele todas as possibilidades de abusar dela. O professor acaba se reduzindo a um

transmissor de valores assegurados, valores quase patrimoniais. A autoridade do

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professor nasce de sua relação com a verdade. Existe, todavia, uma distância

entre eles, distância esta que não aderem da mesma peculiaridade do encontro.

O professor possui um grau de ascendência indiscutível.

No entanto, esta superioridade, não é em si um potencial absoluto, pois

mesmo mais, avançado em idade e sabedoria, em competência, também o

professor

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