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Pedagogia da autonomia: o conhecimento necessário para a prática educacional

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Por:   •  30/3/2014  •  Tese  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  594 Visualizações

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Livro :

Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa – Paulo Freire

Referência :

FREIRE , Paulo . Pedagogia da autonomia : Saberes necessários a pratica educativa . 30º ed . São Paulo , SP : Paz e Terra S/A , 2004.

Lançamento de 1996 (ver com a profe)

Resumo do livro :

Na introdução do livro -"PRIMEIRAS PALAVRAS" (FREIRE, 2003, p.13-20) – Freire esclarece que formar um aluno é muito mais que treinar e simplesmente depositar conhecimentos e que, para formação, necessitamos de ética e coerência. Sendo esta nossa responsabilidade como pedagogos (a) .

No primeiro capítulo - "NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA" (FREIRE, 2003, p. 21-46) ele da exemplos de três tipos diferentes de educadores : os críticos, progressistas e conservadores. Apesar das diferenças todos precisam saber dosar a relação prática e teórica, criar possibilidades para o aluno produzir e reconhecer que ao ensinar, se está aprendendo. Paulo Freire ressalta a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa. O ato de ensinar deve exigir o desenvolvimento deste senso crítico no aluno.

Diversas vezes, o autor fala da " justa raiva "(FREIRE, 2003, p.40) que tem um papel altamente formador na educação. Uma raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra a exploração e a violência. Podemos definir esta "justa raiva" com aquele desconforto ou incômodo que sentimos mediante os quadros descritos acima.

O docente deve também ensinar a pensar certo. O autor acredita que ensinar exige rigorosidade metódica e o dever do educador democrático é reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão.

A prática educativa em si deve ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, já que nela há uma característica fundamentalmente humana: o caráter formador.

Faz parte do pensar certo a rejeição a qualquer tipo de discriminação. E quando se ensina a pensar certo, devemos tratar o pensar certo como algo que se faz e que se vive enquanto dele se fala com a força do testemunho e a coerência.

O autor também ressalta o quanto pode representar um determinado gesto do professor na vida de um aluno e da necessidade de refletirmos seriamente sobre isso, já que nas escolas fala-se exclusivamente do ensino dos conteúdos e não há uma ampla compreensão do que é educação e do que é aprender.

No segundo capítulo – “ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO” (FREIRE, 2003, p. 47-90) - Neste capítulo, Freire retoma em sua fala a necessidade dos educadores criarem as possibilidades para a produção ou construção do conhecimento pelos alunos, num processo em que o professor e o aluno não se reduzem à condição de objeto um do outro.

Todos devem ser respeitados pela sua autonomia, por isso uma auto avaliação dos alunos seria um bom recurso utilizado dentro da prática pedagógica, além do cuidado com o espaço físico usado.

O educador, além de obter conteúdos programáticos para desenvolver de suas aulas, deve buscar didáticas que cansem e instiguem seus ouvintes, mas este cansaço deve ser ocasionado pela tentativa de acompanhar o raciocínio e não pelo desinteresse de conteúdo.,

Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa aos direitos dos educandos e exige também, a apreensão da realidade (FREIRE, 2003, p.66). É importante lutar e insistir em mudanças e revoluções dentro de nossa área. O educador não deve inibir ou dificultar a curiosidade dos alunos, muito pelo contrário, deve estimulá-la, pois dessa forma desenvolverá a sua própria curiosidade.

No último capítulo – “ENSINAR É UMA ESPECIFICIDADE HUMANA” (FREIRE, 2003, p. 91-146) - Freire mostra a necessidade de segurança, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha competência, autoridade e liberdade na condução de suas aulas. Defende a necessidade de exercermos nossa autoridade docente com a segurança fundada na competência profissional, aliada à generosidade. Na esperança que desperta o ensino dos conteúdos, implicando no testemunho ético do professor, isto seria a autoridade coerentemente democrática.

Para ensinar, o professor deve ter liberdade e autoridade, onde a liberdade deve ser vivida em plenitude com a autoridade.

É na defectividade da educação, que aquilo que o autor chama de " politicidade da educação ", traz a política como algo inerente à própria natureza pedagógica, como algo oposto à neutralidade frente aos acontecimentos da escola, da sociedade, da vida. Nos alerta para tomarmos cuidado com o discurso

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