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Piolhos na Minha Cabeça, Não!

Por:   •  25/4/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR BENJAMIN PADOA

3º ANO “B E C” MATUTINO

PIOLHOS NA MINHA CABEÇA NÃO...

ALTA FLORESTA-MT

JUNHO DE 2016

Problematização

Saber como as pessoas das famílias dos alunos dos 3º ano B e C, fazem para prevenir quanto ao contagio do piolho e o que elas usam ou usavam antigamente para combater esses insetos?

Hipótese

As famílias dos  alunos dos 3º ano B e C sabem que através de cuidados simples como: o uso do pente fino, manter os cabelos sempre limpos e no caso de cabelos compridos amarrados, podem se combater o contagio e alguns tipos de doenças, bem como a anemia e a pediculose e feridas na cabeça.

Objetivo Geral

Reconhecer a importância da higiene com os cabelos e  saber quais produtos ou medicamentos deve-se ou não devo usar.

Objetivos Específicos

  • Conhecer a doença Pediculose, seu tratamento e danos à saúde humana;
  • Orientar pais e alunos a tratar as infestações;
  •  Evitar com que as infestações se espalhem e se multipliquem;
  •  Assegurar uma vida saudável para um bom desempenho escolar;
  • Multiplicar o conhecimento adquirido;
  • Conhecer alguns meios de se prevenir e até mesmo de cuidar se já esta com o piolho.
  • Permitir que as informações sobre o piolho  sejam compartilhadas.
  • Orientar os pais ou responsáveis quanto ao uso de alguns produtos usados antigamente que não são apropriados nesse combate.

 

Justificativa

 A infestação de piolhos em meio a um aglomerado de crianças é um sério problema enfrentado pela maioria das Instituições Educacionais.
Vários fatores contribuem para que os piolhos apareçam e se instalem nas cabeças das crianças, infestando rapidamente a todos, inclusive atingindo a Equipe de profissionais.
Todavia, um tratamento educativo visando à conscientização das crianças e de toda a Comunidade escolar, pode contribuir para a diminuição ou extinção de piolhos em diversos ambientes. Devido essa questão ser comum entre os estudantes, considerou-se necessário pesquisar sobre esse assunto, a fim de minimizar o problema.

Fundamentação Teórica

As crianças são vítimas mais atraentes para os piolhos porque têm um contato físico muito maior entre si, principalmente em creches e escolas. Nesses locais é bastante comum, por exemplo, a garotada dividir bonés, pentes, escovas, almofadas... Como entre os adultos esse contato entre várias pessoas é menor, os insetos não se propagam com tanta facilidade. Por isso, essa praga, que costuma ser um problemão durante a infância, quase sempre some da vida de quem vai ficando mais velho. "Além disso, as crianças são geralmente menos sensíveis e não percebem que estão sendo picadas, o que facilita a infestação e retarda o tratamento", afirma o biólogo Carlos Fernando Andrade, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Há ainda cientistas que andam especulando uma outra teoria, a de que a cabeça das crianças seria mais apetitosa para esses insetos, que se alimentam de sangue. Alguns especialistas acreditam que as crianças podem exalar determinados hormônios, chamados cairomônios, que as tornam mais atraentes para os piolhos. Mas isso ainda não está comprovado. Segundo o biólogo e especialista em piolhos Pedro Marcos Linardi, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os principais períodos de transmissão e infestação dessa praga acontecem nas épocas de volta às aulas, tanto no começo quanto no meio do ano. Inseto universal, o piolho (Pediculus capitis) é encontrado em qualquer região climática do mundo e infesta pessoas de todas as classes sociais.

Eles fazem a nossa cabeça Piolho vive um mês e pode botar até cem ovos nesse período

É O COMEÇO DA PICADA

O alimento do piolho é o nosso sangue, que ele consegue picando o couro cabeludo. Nesse ataque, o piolho usa um órgão sugador parecido com uma tromba. Ele ainda injeta no local uma espécie de saliva, que tem substâncias que evitam a coagulação do sangue, garantindo um rango mais farto

BICHO CASCA DE FERIDA

O número de piolhos varia. Numa infestação média, cerca de 50 insetos fazem a festa na cabeça da vítima. Já numa grande infestação, há até o dobro disso nesses casos, a pessoa até pode ficar anêmica pela perda de sangue. Outro problema são as reações às picadas, que, em alguns casos, podem gerar feridas no couro cabeludo, levando a infecções.

NA BASE DA COCEIRA

O ciclo de vida de um piolho é de cerca de um mês. Nesse período, a fêmea é capaz de colocar mais de cem ovos. Essas lêndeas são fixadas na base do fio do cabelo, junto ao couro cabeludo, graças a uma substância liberada pelas "mães" que funciona como um cimento. A região da nuca e das orelhas são os locais preferidos para a postura dos ovos

OVO COM VALIDADE

Esbranquiçadas, as lêndeas têm cerca de 0,8 mm de comprimento e uma casca altamente resistente à penetração de inseticidas. Como elas levam cerca de sete dias para virar ninfas  quando os piolhos passam a ficar vulneráveis aos remédios  o tratamento para eliminar essa praga precisa ser repetido depois de uma semana

ATAQUE DE NINFETAS

Existem três fases principais na vida desse inseto: a fase de lêndea (o ovo do piolho), a de ninfa (quando ele deixa a casca e começa a se desenvolver) e a de piolho adulto. Uma ninfa mede por volta de 1,5 mm, leva duas semanas para atingir a idade adulta e troca de pele três vezes nesse período

O INSETICIDA

Infelizmente, médicos e enfermeiras nem sempre estão bem informados sobre essa questão, e são ‘rapidinhos’ em prescrever esse ou aquele produto piolhicida. Os produtos piolhicidas são comercialmente vendidos na forma de shampoos, loções e cremes, contendo algum inseticida químico. Podem ter custo elevado e funcionar bem ou não, pois os piolhos estão desenvolvendo resistência à maioria dos inseticidas nesses produtos. Assim, é melhor se informar com o farmacêutico do seu bairro ou pessoal do Centro de Saúde, ou até com os pais de crianças já tratadas para saber se esse ou aquele produto matam mesmo os piolhinhos. É importante lembrar que não existe um produto preventivo e nem tampouco um repelente. O uso de “fórmulas caseiras”, como sal ou vinagre diluídos em água, Coca-Cola, K-Suco, chá de ervas medicinais..... pode até funcionar, porém traz o risco de danificar o cabelo e irritar o couro cabeludo. E na verdade, o mais importante é a penteação e a catação que as mães fazem quando usam essas fórmulas. Prova disso, é que os produtos de farmácia geralmente vêm acompanhados de um pente fino. Outras medidas, chamadas também de Controle Mecânico, podem ajudar, e devem ficar a critério da recomendação médica e prática da família. Por exemplo cortar o cabelo bem curto, empastar o cabelo com óleo de cozinha (por pelo menos uma hora) ou usar tocas térmicas, como as de secadores de cabelo. A penteação frequente com pente fino é o método mais eficaz de controle, além de ter obviamente o mais baixo custo. Incentivando os pais a fazerem regularmente (toda semana) a penteação das crianças em idade escolar, altas infestações podem ser evitadas. Uma vez encontrados piolhos ou lêndeas na cabeça da criança, todas as pessoas que moram na mesma casa ou tenham contato direto com esta criança, devem fazer a penteação. Isto evitará que uma pessoa da casa funcione como foco do parasita e provoque novas infestações.

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