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REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO

Por:   •  8/4/2019  •  Bibliografia  •  4.423 Palavras (18 Páginas)  •  146 Visualizações

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[DURKHEIN, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2001.]

CAPÍTULO 1

PREFÁCIO À PRIMEIRA EDIÇÃO

”... o objeto de qualquer ciência é descobrir, qualquer descobrimento desconcerta mais ou menos as opiniões estabelecidas.” (Pág.11)

“... desconfie de suas primeiras impressões. Se a elas se entregar sem resistência, arrisca-se a opinar sem nos ter compreendido.” (Pág.11)

“O caráter normal de uma coisa e os sentimentos de aversão que ela  inspira podem até ser solidários.Se a dor é o fato normal, é com a condição de não ser amada; se o crime é normal, é com a condição de ser odiado’.O nosso ,método não tem nada de revolucionário.É até, de certa forma, pois considera os fatos sociais como coisas em que a natureza,por mais flexível e maleável que seja, não se modifica á vontade.“ (Pág.12)

“O nosso objetivo é estender ao comportamento humano o racionalismo científico, mostrando que, se analisarmos no passado, ele é redutível a relações de causa a efeito, que uma operação não menos racional pode transformar em regras de ação para o futuro.“ (Pág.13)

“Só se pode ter tentado a ultrapassar os fatos, quer para os explicar quer para dirigir-lhes o curso,quando os achamos irracionais. “ (Pág.13)

PREFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO

“... permitindo construir arbitrariamente os sistemas que discutem, permite também destruí-los sem dificuldade.“ (Pág.15)

“Julgamos não nos enganar se dissermos que, desde então, as resistências têm enfraquecido progressivamente. Sem dúvida, mais de uma proposição nos é ainda contestada. Mas não podemos nem nos espantar nem nos queixar dessas contestações salutares; é evidente, com efeito, que as nossas fórmulas estão destinadas a ser modificadas no futuro.” (Pág.15)

I

 “Em questões de método, aliás, nada se pode fazer que não seja provisório, pois os métodos mudam à medida que a ciência avança.” (Pág.16)

“Não dizemos que os fatos sociais sejam coisas materiais, mais sim que são coisas, tal como as matérias, embora de uma outra maneira.” (Pág.16)

“... coisa todo o objeto de conhecimentos que não é naturalmente apreendido pela inteligência, tudo aquilo de que não podemos adquirir uma noção adequada por um simples processo de análise mental...” (Pág.16)

“... Passando progressivamente das características mais exteriores e mais imediatamente acessíveis às menos visíveis e às mais profundas.” (Pág.17)

“Só é possível conhecer bem até certo ponto, mas somente à medida que as sensações nos dão a conhecer o calor ou a luz, o som ou a eletricidade; dá-nos impressões confusas, passageiras, subjetivas, mais não noções claras e distintas conceitos explicativos.” (Pág.17)

“Quando, porém se trata puramente do nosso comportamento privado, sabemos muito mal quais as motivações que nos guiam; julgamos-nos desinteressados quando agimos como egoístas, julgamos obedecer ao ódio quando cedemos ao amor, à razão quando somos escravos de preconceitos irrefletidos, etc.” (Pág.18)

“Deve, ao penetrar no mundo social, ter consciência de que penetra no desconhecido; deve sentir-se em presença de fato que as leis são tão desconhecidas como eram as da vida antes da biologia se ter constituído; deve estar preparado para descobrir coisas que o surpreenderão e o desconcertarão. Ora, a sociologia está longe de atingir este grau de maturidade intelectual.” (Pág.18)

II

“A célula viva não contém senão partículas minerais, tal como a sociedade, não contém nada além dos indivíduos; porém, é impossível que os fenômenos característicos da vida residam nos átomos de hidrogênio, de oxigênio , de carbono e de azoto.” (Pág.20)

 

“A dureza do bronze não está no cobre,no estanho ou no chumbo que serviram para formar, e que são corpos moles ou dúcteis; está na sua mistura.A fluidez da água,as propriedades  alimentares e outras, não estão nos dois gases de que é composta, mas na substâncias complexa que formaram pela sua associação.” (Pág.20)

“Os fatos sócias não diferem apenas qualitativamente dos fatos psíquicos; possui um outro substrato, não evoluem no mesmo meio, não dependem das mesmas condições.” (Pág.21)

“Representações que não exprimem nem os mesmos sujeitos nem os mesmos objetos não podem depender das mesmas causas.Para compreender a maneira como a sociedade se representa a si própria e ao mundo que a rodeia, é a natureza da sociedade, e não a dos particulares que devemos considerar.Os símbolos com que ela se pensa mudam de acordo com o que ela é.” (Pág.21)

III

“Antes, todo o pensamento coletivo, por si mesmo, com o sentimento do que tem de especial, e devemos deixar ao futuro o cuidado de procurar em que medida ele se parece com o pensamento dos particulares.” (Pág.23)

“Foi dito que o fato social é “tudo o que é produzido na pela sociedade”, ou ainda,”o que interessa e de qualquer modo afeta o grupo”.Mas não se pode saber se a sociedade é ou  não a causa de um fato,ou se esse fato tem efeitos sociais, a não ser quando a ciência está  já avançada.” (Pág.25)

INTRODUÇÃO

“A introdução à Ciência Social, cujo título poderia iludir, é consagrada a demonstrar as dificuldades e a possibilidade da sociologia, e não a se expor os processos de que ela deve servi-se.” (Pág.29)

 

CAPÍTULO PRIMEIRO

O que é um fato social?

“Não é possível definir o fato social pela sua generalidade no interior  da sociedade. Características distintivas do fato social:

1º) a sua exterioridade em relação ás consciências individuais;

2º) a ação coerciva que exerce ou é suscetível de exercer sobre essas mesmas consciências.”  (Pág.31)

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