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RELATÓRIO SOBRE ANAMNESE

Por:   •  28/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  3.229 Visualizações

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ELISÂNGELA GOMES BARBOSA DE SOUZA

RELATÓRIO SOBRE

 ANAMNESE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

NOVEMBRO – ESPINOSA

ELISÂNGELA GOMES BARBOSA DE SOUZA

RELATÓRIO SOBRE

 ANAMNESE

Relatório apresentado como requisito de avaliação das

Atividades do Curso de Pedagogia 6ª Período Turma 1.

Professora Orientadora: Dayse Magna Santos Moura

                                                                                         Disciplina: Prática de Formação/Articulação

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

NOVEMBRO – ESPINOSA

        Introdução

        

        Esse relatório terá como base analisar as reais dificuldades que os alunos das séries iniciais encontram em sala de aula, para apreender os conteúdos que lhes são oferecidos e a que fator se refere essas dificuldades de aprendizagem.

        O relatório teve como base as observações do estágio que realizei em uma Escola Municipal, em uma sala de Fase Introdutória com 26 alunos freqüentes que possuem contextos familiares diversos e concomitatemente aprendizagens diferenciadas.

        Pude observar a relação professor-aluno; a maneira de ensinar, o excesso de alunos em uma sala em que o professor não consegue sanar as dúvidas que surgem, a dificuldade encontrada pelo aluno que não possui assistencialismo familiar em executar suas atividades escolares.

        É notório que a aprendizagem verdadeira só ocorre com a utilização de técnicas, métodos que propiciem uma aprendizagem significativa para todos. Contudo, atrevo-me a levantar um questionamento: Como desenvolver essas habilidades, se o professor não possui apoio familiar? O que se pode concluir é que por mais que o professor se empenhe em levantar a bandeira altruísta do “vou assumir a responsabilidade de educar meu aluno”, esse aluno estará relegado a desenvolver seu cognitivo bem abaixo dos seus colegas que possuem assistência familiar.  

As experiências obtidas me forneceram subsídios imprescindíveis para concluir que a sala de aula não é um “mar de rosas”, porém existem meios pelos quais o educador pode desenvolver suas aulas de maneira mais atrativa e significativa aspirando, portanto promover a aprendizagem de seus alunos. Essas habilidades podem ser trabalhadas pelo educador através de jogos, brincadeiras, e demandará um tempo extra, porém a efetivação desse trabalho possibilitará ao aluno consolidar os conhecimentos sistematizados de forma prazerosa.

Desenvolvimento

        Foi observado pela acadêmica Milena Macedo no período de 05- 09-2006 à 20-09- 2006, na Escola Estadual Virgínio Cruz com a carga horária de 40:00 horas/aula, onde é ministrado o ensino fundamental das séries iniciais.

        Na sala de aula da professora regente Cleide Alves Teles fase introdutória, com crianças de seis anos de idade. Onde havia a participação ativa nas atividades as quais eram propostas pela então professora. Durante esse tempo pude perceber a prática pedagógica adotada; e vi que, a criatividade mostrou-se presente, de forma contínua em todos os 10 dias que ali freqüentei.

        A linha do construtivismo imperava como ponto favorável ao processo de ensino-aprendizagem. Mas a interdisciplinaridade não se mostrou presente, em momento algum. As disciplinas eram trabalhadas isoladamente, e o tema usado em história “Independência”, porque se comemorava 07 de setembro, existiu somente na aula de história; mas o recurso pedagógico do qual utilizou-se para trabalhar o conteúdo foi criativo por parte da professora e participativo por parte das crianças; que a ouviam atentamente, pois a mesma exercia um controle quase que absoluto na sala.

        Eram crianças semi-alfabetizadas, na fase silábica, que demonstravam muito interesse em aprender.

         A observação feita pela acadêmica Elisângela Barbosa foi realizada também numa sala de fase introdutória regida pela professora Ana Paula Rezende, foi possível verificar em primeiro momento que não houve a incidência da interdisciplinaridade na referida sala.

        Porém, passados uns 03 dias de observação detectou-se a ocorrência da interdisciplinaridade no decurso da aula ministrada pela referida professora, a mesma utilizou a estratégia da música intitulada: “A Roseira” para explorar noções de direita e esquerda. No decorrer da aula alguns alunos começaram a falar sobre: estados, cidades, planetas e a professora valeu-se da oportunidade e explicou que no Brasil há vários estados, cidades e que a terra é o planeta em que habitamos.

        É perceptível a utilização de práticas pedagógicas na busca do aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, o uso da dialética ocorreu a todo momento para que as crianças conseguissem apreender o conteúdo trabalhado.  

        No uso do discurso a professora sempre busca mostrar aos alunos a importância de se conviver em harmonia, e que é imprescindível o companheirismo e amizade entre eles para que os mesmos anulem a violência existente no contexto escolar.

        A professora desenvolveu uma atividade discursiva e questionou os alunos sobre o dia 07 de setembro, os mesmos responderam quem descobriu o Brasil e até se comentou sobre quem libertou os negros. Após o instigante debate abordou-se o tema do desfile que a Escola Municipal Pequeno Príncipe escolheu: “A paz”, valendo-se do entusiasmo da turma educadora perguntou as crianças se sabiam o significado da palavra paz, as mesmas participaram ativamente da discussão e responderam que a paz simboliza: o bem, Deus, etc.

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