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Recomendações de Práticas não Medicalizantes Para Profissionais e Serviços de Educação e Saúde.

Por:   •  30/10/2018  •  Resenha  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  171 Visualizações

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Recomendações de práticas não medicalizantes para profissionais e serviços de educação e saúde.

Critica a medicalização

Medicalização na educação

Representações e práticas de saúde dos profissionais dos profissionais de saúde sobre suas queixas escolares.

Algumas questões relativas as famílias 

Entende-se por medicalização o processo por meio do qual as questões da vida social e marcadas pela cultura e pelo tempo histórico são reduzidas a um tipo de racionalidade que vincula artificialmente a dificuldade de adaptação às normas sociais a determinismos orgânicos que se expressariam no adoecimento do indivíduo, assim o texto introduz o conceito geral de medicalização. Neste processo um professor diagnosticado com síndrome de burnout, por exemplo, será simplesmente medicado, com os remédios existentes no mercado e passará talvez por algumas terapias, entretanto não será considerada as precárias e sofríveis condições de trabalho a que vem sendo ou que já foi submetido, condições estas que indubitavelmente deram origem ou colaboraram para o desenvolvimento desta síndrome.

A chamada medicalização da educação é este mesmo conceito aplicado no universo escolar. Como um processo que transforma questões coletivas e sociais em questões individuais e biológicas, justifica o mau desempenho escolar como uma avaria uma avaria do corpo, resumidamente uma doença. No caso de um aluno diagnosticado com dislexia tudo o que se poderia interrogar sobre qualidade da mediação que a que está sendo submetido (leitura e escrita como representação social da linguagem humana e enquanto construção simbólica) é simplesmente explicado como doença neurológica contra a qual pouco ou nada se pode fazer. Entretanto a própria comunidade médica, diverge sobre este ponto de vista.

O Texto diz que os processos de medicalização promovem uma inversão de valores, invés de se fabricarem remédios para doenças, fabrica doenças para remédios, objetivando o aquecimento de um mercado que se abre para a indústria farmacêutica com a criação de supostas doenças. Portanto passam longe da ética relações que se estabelecem entre a indústria e a produção dos artigos que comprovam a existência das doenças.

Nos dias atuais, tem sido frequente a emergência ou o encaminhamento aos serviços de saúde de queixas relativas às dificuldades vivenciadas durante o processo de escolarização ou às diferentes formas de ser e aprender de crianças e adolescentes. Em geral, a questão aparece como um problema individual, que causa sofrimento ao estudante e também à sua família. Raras vezes são discutidos fatores como o contexto de instauração dessas dificuldades ou a história de aprendizagem da pessoa; em lugar disso, crianças, adolescentes, pais e escolas depositam nos serviços de saúde a esperança de resolução da situação.

Apesar dos serviços e os profissionais de saúde não serem os únicos responsáveis pelo processo de medicalização, ao se negarem a uma reflexão e questionamento sobre estes fatos, acabam por fortalecer esta situação, pois fundamentam suas ações unicamente em conhecimentos biomédicos procedimentos técnicos.

                                  Algumas questões relativas as famílias 

De forma generalista temos em mente um tipo idealizado de família, aquela que a grande media nos apresenta nos comerciais de margarina, por exemplo, o cenário apresentado nos comerciais é diferente e distante da realidade das famílias contemporâneas e mais especificamente brasileiras. Mesmo conscientes desta incoerência continuamos a usar este modelo de família  como referência, para balizarmos nossas analises. Talvez, por estarmos excessivamente envolvidos sistema. Parece que nos acostumamos com essa idealização, e qualquer outra forma de relacionamento familiar tende a nos causar certo estranhamento.

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