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Resenha: A alegria de ensinar

Por:   •  22/11/2018  •  Resenha  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  424 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO JANE VANINI – CÁCERES

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PRÁTICAS DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

DOCENTE: Allyne Oliveira de Lima

ESTAGIÁRIO: Marcos

DISCENTES: Jaqueline Boaventura de Oliveira e Marilene Cristina de Morais

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 3 ed. São Paulo: ARS Poética Editora, 1994.

Sobre o autor: Rubem Azevedo Alves, nascido em 1933, na cidade de Boa Esperança, Minas Gerais. Formado em Teologia e Psicanalise, com doutorado em Princeton, Estados Unidos. Em sua vasta carreira foi um grande psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor presbiteriano brasileiro. Teve participação na fundação da Teologia da Libertação e intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil, e lecionou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Em suas obras, encontram-se gêneros religiosos, educacionais, existenciais e infantis. De suas obras destacam-se seus livros pedagogos, nos quais ajudaram a revolucionar a educação brasileira. Uma das suas mais importantes obras para a pedagogia brasileira é A alegria de ensinar, de 1994.  

        O livro Alegria de Ensinar tem como principal assunto filosofia da ciência e da educação. Do gênero textual, o autor discute sobre o “conhecimentos” e seus aspectos, e como ele muda através do tempo. Foi publicado em português em espanhol.  Possuem 14 capítulos, nos quais trata da importância de ensinar e faz incentivo aos leitores a continuarem a ensinar.

        No livro o autor começa fazendo analise sobre o que é ensinar. Seu objetivo é sempre mostrar ao leitor que há um prazer em ensinar. Para ele, não é somente o aluno que ganha com esse processo, mas o professor aprende também com as experiências de cada aluno. No decorrer do livro o autor faz algumas críticas a educação como a maneira que algumas escolas tem de querer insistir num ensino de totalitarismo, onde o professor ensina impondo o conhecimento sem que o aluno tenha direito de opinar.

        O autor discute o tema da educação com outros autores como por exemplo a “tirinha escombros de ideias” de Charles Brown, que retratada a educação como se fosse passada por geração sem questionamento, o que traz indignação ao autor que diz que essa forma de alienação cria uma geração que é totalmente controlada pelo poder econômico.

        Cita também Leonardo da Vinci, que ficou conhecido pela sua capacidade de expressar seus pensamentos. O autor frisa que não se pode ter um controle de pensamentos por isso impede a capacidade de ser criativo.

        O livro também é recheado por crônicas, como por exemplo “Boca de Forno” no qual o autor critica a aprendizagem repetitiva; a partir da história “O sapo” o autor mostra por mais que o que se aprende é esquecido por um tempo, a maneira com que foi ensinado faz com que esse aprendizado, sempre que necessário, volte à tona; em sua comparação “sobre vacas e moedores”, diz que o aluno é como uma vaca, que enquanto animal, só tem sonhos. Mas assim que passa pelo moedor é que se torna útil. Como os alunos, que para se tornarem úteis socialmente passam pelos moedores: vestibular, faculdade, capacitação, e somente assim se tornarem profissionais. E fazendo uma comparação com a lagarta e borboleta, somente depois da transformação que os alunos podem voar.

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