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Resenha de Ensino de Lingua Materna

Por:   •  21/11/2017  •  Resenha  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  851 Visualizações

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UNIVERIDADE REGIONAL DO CARIRI

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO -LedoC

EDUCADORA: Tatiane Araújo

EDUCANDO: Antonio Michel Félix Silva

Resenha crítica: A variação linguística e o ensino da língua materna.

        É fato que no desenvolvimento das competências comunicativas, faz se necessário abrir que a escola se abra para as pluralidades dos discursos. Para tanto é preciso desmistificar as variações linguísticas, abandonar o preconceito e possibilitar o acesso as mais variadas manifestações da língua.

        Já se sabe que não há de fato, uma forma certo ou errada do uso da linguagem, contato que ela comunique, mas a verdade é que a norma padrão é tida como a única necessária no ensino de língua portuguesa, pois as variações já seria conhecidas pelos falantes. Contudo, vê-se que pela diversidade e as constantes mudanças na sociedade tem feito com que a língua se reinvente para então fazer sentido para a comunidade linguística. A escola precisa estar preparada e preparar seus alunos para o uso adequado da língua nos mais variados momentos e situações.

        Dentre as variações, iniciaremos a apresentação do dialeto, tão necessário para a compreensão da língua em espaços geográficos distintos. Essa variação pode surgir a partir de influencias de ocupação do território e até mesmo da formação política, econômica e histórica. Essas diferenças podem se manifestar no plano fonético (pronuncias, entonação, timbre, etc) ou mesmo no plano léxico (palavras diferentes para dizer a mesma coisa ou uso de uma palavra para sentidos diferentes). Por serem grandes as diferenças, a informalidade é enorme, cabendo estudos pormenorizados de comunidades linguísticas diferentes.

        Na dimensão social é mais específica e busca atender a comunidades específicas de falantes. Manifesta se principalmente com uso de jargões (em geral profissionais e/ou técnicos) e gírias, que são comumente usados por grupos isolados com identidades particulares. As gírias nascem principalmente como forma de identificação grupal, possibilitando aos usuários dessa variação uma comunicação estreita e particular.

        As variações podem mudar em grupos de idade, isso porque, dependendo do grupo a que se pertence e da influencia que sofra, podem produzir uma forma diferenciada (incomum) de manifestação linguística. Normalmente é transitória, pois a medida que se inclui em novos grupos, adere-se (geralmente) a forma linguística de comunicar do novo grupo.

        A marca linguística também é diferenciada a partir do sexo, buscando afirmar o comportamento apreciado (tido como ideal) para cada sexo. Essa forma de variação tem perdido sentido ao longo dos anos, quando se percebe que mais exclui que inclui e ainda pela crescente afirmação (em especial da mulheres) de direitos universais e indistintos.

        Menos comum, a variação histórica (ou  de geração), marca a forma de comunicar entre os diferentes tempos, sendo percebidos principalmente em registros, demonstrando a fluidez da língua.  Essa variação, mesmo não sendo comumente usada, tem especial importância no ensino da língua materna pois nos leva a compreender o processo histórico de formatação da língua e até mesmo de sua variantes.

        Variações de registro.

        Utilizando termos mais sofisticados e com maior cuidado no uso dos recursos da norma culta, o grau de formalismo representa como o nome diz, uma escala de formalidade maior no sentido normativo e estético.

        A variação de modo trata principalmente das diferenças entre linguagem escrita e falada. Especialmente porque uma difere da outra em sua forma e manifestação é tão latente as marcas que as distinguem. Talvez daí que se acredita que aprender a língua portuguesa seja difícil.

        É fato que a língua falada é mais flexível e infinita em possibilidades gerando uma grandiosidade de expressões e particularidades. Já a língua escrita, por sua padronização, tem uma tendência a regularidade e formalidade. Não é contudo verdade que a escrita é formal e a falada informal.

        Fica claro que a linguagem informal é o centro do sistema linguístico, pelo menos de forma prática, motivo que a deveria por em destaque no ensino da língua materna, ao contrário do que se estabelece no processo de escolarização.

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