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Resumo Crítico Função Social da Escola e Organização do Trabalho Pedagógico

Por:   •  28/11/2021  •  Relatório de pesquisa  •  675 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS BENTO GONÇALVES

REFERÊNCIA: BUENO, José Geraldo Silveira. Educar, Curitiba, n. 17, p. 101-110. 2001. Editora da UFPR

TEXTO: Função social da escola e organização do trabalho pedagógico

AUTOR: José Geraldo Silveira Bueno

PÁGINAS: 101 à 110.

RESUMO CRÍTICO

DISCENTE: Micheli Buratti

TEMA: Função social da escola e organização do trabalho pedagógico

ASSUNTO DISCUTIDO:  A escola tem sido tratada como uma instituição abstrata, cumprindo suas funções de forma homogênea, sem levar em consideração sua história e origem. Segundo o autor, embora a forma de organização e funcionamento das escolas sejam muito semelhantes, cada instituição apresenta especificidades que lhes são próprias, o que as define como únicas. O autor comenta sobre a verdadeira escola de massas que foi se constituindo a partir dos anos 60, com a ampliação e universalização do acesso ao ensino obrigatório no país, contribuindo para a busca de igualdade e oportunidades a todos. Porém, em contrapartida, esse rápido aumento na quantidade de alunos que passaram a frequentar as escolas, fez aflorar o fracasso escolar, pela perda na qualidade de ensino, trazendo novamente problemas de seletividade e exclusão. Segundo o autor, o rebaixamento da qualidade de ensino público se deu pela deterioração das condições de trabalho dentro das escolas: pelo aumento no número de alunos por turma, aumento nas horas de trabalho do professor, falta de política de formação docente e etc.  Atualmente, uma parcela significativa de educandos são aprovados e avançam para outras turmas, mas, sem terem aprendido como deveriam, formando desta forma, analfabetos funcionais. Quanto a função social e a organização do trabalho pedagógico, o autor cita que à escola foi delegada a função de formação de novas gerações e constituição do sujeito social, sendo um espaço privilegiado para a conveniência e acesso à cultura de muitas crianças e jovens, favorecendo a constituição das identidades de seus alunos. Além disso, como espaço de convivência, favorece o exercício da cidadania. O autor ainda comenta em relação a qualidade de ensino, que não há como pensar em melhorias efetivas, sem modificações radicais nas políticas educacionais, visibilizando melhores condições para o ensino.

CONCLUSÃO: As políticas educacionais brasileiras são responsáveis pela baixa qualidade do ensino do país pois, apesar de um discurso democratizante, não privilegiam um aumento da qualidade de ensino para todos, afetando desta forma, de maneira mais radical, os alunos das camadas populares. Mas apesar disso, cada unidade escolar possui autonomia que lhe permite construir práticas que favoreçam e contribuam para a efetiva formação básica a todos.

ANÁLISE CRÍTICA: Este texto nos faz refletir sobre as funções sociais da escola, a organização do trabalho pedagógico, sobre o fracasso escolar e a importância de políticas públicas eficazes. Diante do exposto, reflito sobre a qualidade de ensino do nosso país, pois, conforme citava o autor, embora o ensino seja um direito público, obrigatório e gratuito aos jovens e as crianças, ele ainda é repleto de desigualdades visto que, muitos educandos estão concluindo as etapas escolares, sem terem efetivamente aprendido. O que vemos, é um número em ascendência de alunos formados nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (se fizermos uma comparação com décadas anteriores), mas isso infelizmente, não é uma garantia de aprendizagem pois, muitos desses alunos, são analfabetos funcionais. De acordo com o autor, a redução das políticas públicas, contribui para essa baixa qualidade do ensino brasileiro. Além disso, outros fatores que dificultam a qualidade são problemas estruturais, salários defasados, número elevado de alunos por sala de aula, carga horária excessiva para o professor, falta de políticas para a formação docente, entre outros. Diante de tantos desafios, percebe-se a importância que tem o professor em trazer novos sentidos para a sua prática, a fim de facilitar a aprendizagem e a formação da cidadania desses sujeitos. Neste contexto, o professor precisa levar em conta, que o ensino deve estar voltado para a realidade dos alunos, com a utilização de diferentes instrumentos para a sua prática pedagógica, desenvolvendo planejamentos dinâmicos e funcionais, que facilitem a compreensão dos conteúdos, favorecendo e estimulando a aprendizagem e a formação da cidadania destes educandos.

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