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Resumo do Livro Holocausto Brasileiro

Por:   •  9/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.569 Palavras (7 Páginas)  •  1.532 Visualizações

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CAPITULO VII

A FILHA DA MENINA DE OLIVEIRA.

Debora Aparecida de Oliveira sempre foi uma menina diferente das outras crianças, sua mãe trabalhava no hospital Colônia como auxiliar de enfermagem  ela gostava de correr e brincar aos arredores do hospital e conversar com os pacientes .

Sempre se sentiu muito sozinha como se não se encaixasse no mundo, discutia muito com sua mãe ,foi crescendo e amadureceu e começou a perceber que aquele não era um relacionamento de mãe e filha ,ficou fora de casa um ano  e quando retornou descobriu que sua mãe havia usado seus cartões e seu nome para efetuar compras ,isso fez com que ela tivesse outra discussão com sua mãe e decidiu que teria que fazer algo para se reencontrar e começou a investigar sobre o seu passado foi ate a sua baba que era uma pessoa de confiança e descobriu que sua mãe biológica era Sueli uma paciente do hospital Colônia e que havia nascido ali mesmo ,ela se sentiu aliviada pois varias coisas agora se encaixava e decidiu ir atrás da sua mãe biológica.

Foi ate o hospital procura-la ,uma enfermeira a levou ate uma senhora ,mas infelizmente aquela não era sua mãe no mesmo dia ela descobriu que sua mãe havia falecido há um ano antes ,ela não se conformava que havia perdido a pessoa mais importante de sua vida e que precisava saber um pouco mais sobre a historia da sua mãe, conseguiu recolher fotos e alguns pertences , o que mais lhe chamou a atenção foi um terço cor de rosa que segundo relatos ela rezava nos dias do seu aniversario.

Depois de muita insistência ganhou o direito de checar os prontuários da mãe ,foram quinze dias trancada lendo tudo sobre ela. Descobriu que no dia do seu nascimento 23 de Agosto de 1984 sua mãe estava em sã  consciência ,ajudou no parto ,tentou amamenta-la mas não conseguiu. Dez dias após o parto foram separadas ,ali era normal após o nascimento talvez por isso que as mulheres ficavam mais alteradas.

No dia 23 de Dezembro de 2005 Debora tentou Suicídio tomou vinte comprimidos e esperou a mote chegar na beira dos trilhos do trem ,foi encontrada por uma amiga que a salvou ,foi encaminhada para o Colônia onde fez uma lavagem estomacal .mal sabia ela que estava tão perto de sua mãe biológica .

Sueli foi impedida de ser mãe e de ser filha também ,caçula de sete irmãos sofria com crises de epilepsia e foi separada da família ,foi morar com tio dono de um armazém em Belo Horizonte ,na escola Sueli trocava favores sexuais por merenda.

Com oito anos foi entregue ao juizado de menores encaminhado para Oliveira, ainda recebia visitas de seus familiares.

Deu entrada no hospital Barbacena em 1971 e de lá saiu morta em 2006 aos cinquenta anos único desejo dela era reencontrar a filha que teve com Jose Malaquias também paciente internado por alcoolismo.

Em Setembro de 1981 em um de seus surtos ela estraçalhou uma pomba e comeu na frente de todos de tanto ser tratada como bicho passou a agir como um ,cogitaram em arrancar a sua arcada dentaria ,seu comportamento melhorou após oficinas terapêuticas e atividades foram implantadas ao hospital em 1979,ela aprendeu a bordar ,porem já se encontrava muito debilitada depressiva e com problemas cardíacos, além de Debora ela deu a luz a Luzia em 15 de Junho de 1986 que também foi arrancada de seus braços .

No dia 22de Agosto de 2005 ela teve uma crise e só falava da filha morena queria vela passou seu ultimo natal internada no mesmo lugar que Debora ficou quando cometeu suicídio, em 2006 ela não resistiu e faleceu chamando por Debora.

Elas chegaram a estar tão perto e ao mesmo tempo tão longe todos ali conheciam a historia das duas menos Sueli e Debora.

CAPITULO VIII

SOBREVIVENDO AO HOLOCAUSTO.

Luiz Pereira de Melo filho de Donana um rapas de dezesseis ano que era diferente das outras crianças era calado ,sem amigos, quando sua mãe soube do hospital que poderia ajuda-lo não excitou ,ela foi convencida que o menino sofria de problemas mentais ,então autorizou que ele fosse internado com o intuito que se curasse assim que ele ficasse melhor iria reencontralo.foi a ultima vez que Luizinho viu a sua mãe.

Mesmo sem diagnostico ele foi separado de sua família pelo simples fato de ser tímido, passou a ser escravizado  por um funcionário que ganhava dinheiro a suas custas ele passou a construir casas.

A mãe não recebia noticias e nem, sabia o que se passava com ele ,ela pedia aos vizinhos que escrevessem cartas só que essas cartas nunca chegavam a Luizinho.

Donana faleceu com setenta e cinco anos sem ter noticias do seu filho deixando sua filha Maria Tereza de Melo que foi morar na rua sem ninguém que pudesse cuidar dela foi acolhida pelo asilo São Vicente de Paulo e lá mora há doze anos ficou cega .

Luizinho sobreviveu ao Holocausto e se reencontrou com sua irmã  demorou quase sessenta anos para acontecer porem o amor era o que guardavam um pelo outro.

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Adelino e Nilta também sobreviventes do Holocausto venceram o preconceito que os marcou por décadas .

“Adelino um órfão que foi internado por ter sido” mordido por um cachorro bravo’ tinha 22 anos quando deu entrada ao hospital em 25 de abril de 1969,.conseguiu se erguer na vida vendendo coisas para os funcionários do hospital .

Nilta chegou no colônia em 30 de Marco de 1976 ,não sabe nada de seu passado o que os aproximaram foi a fome e o medo Adelino passou a cuidar de Nilda e protege-la e ela se encarregava de cuidar das suas roupas, muitas vezes ele precisou alimenta-la na boca debilitada pelo desanimo de não saber o motivo de estar ali .

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