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Resumo Holocausto Brasileiro

Por:   •  7/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.468 Palavras (18 Páginas)  •  676 Visualizações

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                                                                                                                                                         [pic 1]

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Viviane Silva                 RA: 9902006219

Santo André

2017


Sumário

Introdução3

Resumo3

Questionário11

 Conclusão............................................................................................................................................12

Referência Bibliográfica 12

                 

                É fato que muitos brasileiros desconhecem a história verídica do Hospital Psiquiátrico Colônia, na cidade de Barbacena no Estado de Minas Gerais. Nos anos de 1930 a 1950 foi um período negro, pois bastava um atestado médico para internar uma pessoa no Colônia, independente se era doente mental ou não. Nisso muitas pessoas foram internadas: amantes indesejadas, grávidas indesejadas, homossexuais, alcoólatras, tímidos, prostitutas entre outros. Lá era um verdadeiro depósito de pessoas. Com esse resumo se tem uma ideia da tragédia que mancha a história do país, do genocídio e das barbáries que esses internos sofreram.  

Capitulo l – O Pavilhão Afonso Pena

                Uma obra de prefácio de depoimentos, testemunhos e imagens do que acontecia no Hospital Colônia em Barbacena. O objetivo mostra a experiência de quem viveu no Colônia, os pacientes morriam de frio, de fome, de doença, dezesseis pessoas morriam a cada dia; os pacientes de 1969 a 1980, eram vendidos para faculdade de medicina do país.

                Inicia a história de Marlene Laureano ao Colônia e seu sonho se torna um pesadelo. Retrata falta de critério médico para as internações, eram pacientes de condições normais a vida como desafetos, tristezas, pobreza, homossexualidade, tais internações eram tidas como uma limpeza social.

                Pela lotação de 1930 ocorreu 60 mil mortes, a apresentação se volta para a descrição da chegada dos internos pela estação Bias Fortes, onde chegavam nos “trens de doidos”, eles eram separados por sexo, idade e até mesmo características físicas onde ali perdiam sua identidade e humanidade.

Comentário: Para Marlene Laureano deve ter sido uma surpresa desagradável, começar a trabalhar em seu novo emprego e se deparar com cenas de loucura e morte. Ela deve ter imaginado como seria bom seu primeiro dia de trabalho se sentia feliz em ter passado no concurso público e como seu pais estavam orgulhosos, mas diante de tudo aquilo lhe faltou chão e o jeito agora era continuar.

Capitulo II – Na roda da loucura

                Todos tinham sensações de fome e sede, mas nem todos saciavam a sede na água do esgoto. A rotina no Colônia era desumana, a alimentação pobre em nutrientes.

                Órfã de pai e mãe Sônia sobrevivente que era considerada uma interna de comportamento agressivo, mas que ajudava a curar os internos sem remédio, cuidava de sua amiga Terezinha em suas crises epiléticas. Sônia sofria várias agressões, bebia sua própria urina e tinha seu sangue retirado sem seu consentimento para aplicar em pacientes mais machucados.

                Quando Sônia saiu levou consigo sua amiga Terezinha, foram para um lugar terapêutico onde tinham que se adaptar com a individualidade; eram cento e sessenta pacientes em vinte e oito residências em Barbacena. Tinham abundância de comida.

                Sônia aprendeu a lidar com dinheiro e foi a Porto Seguro, começou a ter consciência da humanidade.

Comentário: Usando a agressividade como forma de defesa diante dos maus tratos, muitos julgaram Sônia como louca, porém lá dentro do Colônia ela mostra sua humanidade e solidariedade quando adota a amiga Terezinha e ajuda-a em suas crises de epilepsia.

Capitulo III – O único homem que amou o Colônia

                Adolfo Cisalpino de Carvalho, administrador do hospital em 1925 avisa ao seu genro Raul a chegada de seu netinho a este mundo. Luiz Felipe Carneiro cresceu no terreno do Colônia escutando as histórias dos loucos que lá residiam, mas nunca entendeu tal loucura, em sua infância via os pacientes trabalhando como pessoas comuns, se comunicavam como pessoas comuns e até mesmo dava lucro como pessoas comuns. Aos doze anos Luiz mudou de Barbacena com a sua família.

Quando adulto se tornou médico em Belo Horizonte e foi trabalhar em um hospital psiquiátrico. Seria ironia do destino?

                Ali perto também morava uma criança chamada Alba Watson, que presenciava o sofrimento dos internos. Ela também viu por muitas vezes os internos levarem caixões de pacientes mortos dentro do hospital para o Cemitério da Paz, este onde abrigou 60 mil mortes do Colônia.

Comentário: O olhar de uma criança, nascida dentro do hospital, para com os pacientes é mais claro, mais puro, mais nítido do que muitos adultos que trabalhavam lá. Ela conseguia ver bondade, medo, esforço, sanidade, vidas e histórias em cada pessoa. Ninguém conseguia enxerga-los como o menino Luiz Felipe.

Capítulo IV – A venda de cadáveres

 

                A venda de cadáveres do Colônia, contada por Ivanzir Vieira, um professor da Faculdade de Odontologia de Juiz de Fora nos mostra seu choque ao chegar para dar aula e deparar com corpos no pátio. Ainda sem entender vai em busca de respostas até obtê-las, irritado com o que descobre demonstra sua contrariedade em relação à compra de corpos pela Universidade.

                Em 11 anos foram vendidos muitos corpos, a venda dobrava no inverno, época na qual ocorria mais falecimentos no Colônia, devido as muitas mortes eles decidiram destruir os corpos com ácido para a venda da ossada.

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