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Síndrome de Down - A importância da família e o papel da escola

Por:   •  6/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.025 Palavras (13 Páginas)  •  432 Visualizações

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[pic 1]CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO

Síndrome de Down - A importância da família e o papel da escola

Nome do Aluno: Rosane Nunes Valetim

Rogéria de Oliveira

Nome do Orientador: Profª Ms Enaida Rodrigues

RESUMO

A Síndrome de Down, é a mais frequente alteração cromossômica entre os humanos, e também é a única que não compromete o desenvolvimento do embrião. Estimativa apontam que na América do Norte, a incidência aproximada é de 1 a cada 700 a 800 nascimentos. A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down revela que o país tem hoje cerca de 300 mil pessoas com SD.

Desde o nascimento da criança com Síndrome de Down impõem desafios para os pais, devido as suas limitações. Alguns fatores contribuem para um desenvolvimento de uma criança portadora da síndrome, dá-se aí a importância intervenção de diversos profissionais o mais cedo possível. O médico assistente estará atento aos problemas fisiológicos, especialmente os de ordem cardiológica e respiratória, que podem causar preocupações na tenra idade. Em alguns casos é preciso submeter a criança a intervenção cirúrgica cardíaca para reparar problemas congênitos. Em geral o procedimento é simples e tem grande índice de sucesso. Por apresentarem redução do tônus dos órgãos envolvidos com a fala, o acompanhamento de um profissional de fonoaudiologia é preciso, para assegurar a capacidade de comunicação e desenvolvimento da linguagem da criança.

        

Palavras-chave: Síndrome de Down, desenvolvimento, necessidades educacionais especiais.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2 O QUE É SINDROME DE DOWN................................................................4

3 DESENVOLVIMENTO HUMANO.................................................................5

4 A FAMÍLIA DA CRIANÇA COM SD..............................................................6

6 CONCLUSÃO...............................................................................................10

7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................12


  1. INTRODUÇÃO

Em 06 de julho de 2015, foi publicado o estatuto da pessoa com deficiência, que foi ratificada pelo decreto nº186 de 09 de Julho de 2008 em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do artigo 5º da constituição da República Federativa do Brasil, é considerada pessoa com deficiência aquele que possui impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo. Abrangendo, portanto os portadores da Síndrome de Down.

O documento subsidiário do Ministério da Educação fala intolerância generalizada atual, chama a sociedade a responsabilidade de discutir políticas inclusiva e construir espaços sociais menos excludentes. Desinstitucionalizar a exclusão, deve ser preocupação de primeira ordem para uma política efetivamente inclusiva.

Para compreender a Síndrome de Down é necessário coletar dados e relacionar aos fatos. Como uma condição que durante muito tempo foi ignorada ou encoberta pelo medo e falta de informação,  ainda é cercada de mitos. O maior obstáculo a ser superado pela família  de crianças com Síndrome de Down é a ignorância. Essa situação só pode ser transformada pela busca de informação e acompanhamento profissional.

2.        O QUE É SÍNDROME DE DOWN?

A Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21, recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que trabalhava com crianças com deficiência mental, descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune. Médico francês, pediatra e professor de genética.

A trissomia 21, é uma condição cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Crianças e jovens portadores da síndrome têm características físicas semelhantes e estão sujeitos a algumas doenças. Embora apresentem deficiências intelectuais e de aprendizado, são pessoas com personalidade única, que estabelecem boa comunicação e também são sensíveis e interessantes. Quase sempre o “grau” de acometimento dos sintomas é inversamente proporcional ao estímulo dado a essas crianças durante a infância.

Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras da Síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras probabilidades. A Síndrome de Down pode ocorrer em todas as raças humanas.

3.        DESENVOLVIMENTO HUMANO

A deficiência mental tem sido considerada uma das características mais constantes da Síndrome de Down (SD). Segundo Schwartzman (1999), há um inevitável atraso em todas as áreas do desenvolvimento e um estado permanente de deficiência mental. Não há um padrão previsível de desenvolvimento em todas as crianças afetadas, uma vez que o desenvolvimento da inteligência não depende exclusivamente da alteração cromossômica, mas também do restante do potencial genético, bem como das importantes influências do meio.

Além do atraso no desenvolvimento, outros problemas de saúde podem ocorrer no portador da Síndrome de Down: cardiopatia congênita (40%); hipotonia (100%); problemas de audição (50 a 70%); de visão (15 a 50%); alterações na coluna cervical (1 a 10%); distúrbios da tireóide (15%); problemas neurológicos (5 a 10%); obesidade e envelhecimento precoce. Em termos de desenvolvimento, a síndrome de Down, embora seja de natureza subletal, pode ser considerada geneticamente letal quando se considera que 70–80% dos casos são eliminados prematuramente.

O desenvolvimento humano está intrinsecamente relacionado ao contexto sociocultural em que se insere, portanto é impossível considerá-lo um processo previsível e universal. A Síndrome de Down não é a única alteração, ou anormalidade, cromossômica que pode afetar as crianças; longe disso! Os pais usualmente se espantam com a ocorrência frequente de cromossomos anormais na concepção. Em geral, as alterações cromossômicas de um tipo ou de outro são muito comuns no momento da concepção. Um número significativo de alterações cromossômicas não permite que os embriões se desenvolvam, acarretando abortos espontâneos.

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