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Teoria de Wallon

Tese: Teoria de Wallon. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/8/2014  •  Tese  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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Teoria de Wallon

A teoria de Wallon considera o desenvolvimento da pessoa completa integrada ao meio em que está imersa, com os seus aspectos afetivo, cognitivo e motor também integrado.

Assim, a ênfase é para a integração – entre organismo e meio e entre as dimensões: cognitiva, afetiva, e motora na constituição da pessoa. A pessoa é vista como o conjunto funcional resultante da integração de suas dimensões, cujo desenvolvimento se dá na integração de seu aparato orgânico com o meio, predominantemente o social.

A importância das brincadeiras infantis para o desenvolvimento neuropsicológico para a teoria de Henri Wallon.

As brincadeiras infantis para Wallon são fundamentais ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais na criança, atuando como agente facilitador para o estabelecimento do vínculo social com seus semelhantes, a descoberta de sua personalidade, o aprendizado da vivência em sociedade e o preparo para o desempenho das funções da vida adulta. O jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido possibilitador de aprendizagem de habilidades. A brincadeira infantil é um importante mecanismo para o desenvolvimento da aprendizagem na criança.

As implicações da teoria de Wallon na educação.

Uma educação humanista, segundo Wallon, deve considerar todas as disposições que constituem o homem completo, mesmo estando desigualmente repartidas entre os indivíduos, pois qualquer indivíduo potencialmente pode se desenvolver em qualquer direção, a depender de seu aparato biológico e das condições em que vive.

A escola é parte das condições de existência na qual a pessoa se desenvolve e constitui, devendo intervir neste processo de maneira a promover o desenvolvimento de tantas aptidões quantas for possível.

Wallon acreditava serem as aptidões cultivadas, desenvolvidas em contato com a cultura, e não inatas, embora elas dependam também de condições orgânicas. Por isso atribuiu à escola, como função primordial, dar acesso a cultura visando o cultivo das aptidões, pois só podem exercer as disposições que constituem o homem completo – compreender, ponderar e escolher – aqueles aos quais for dado a conhecer a cultura de seu tempo.

Wallon acreditava que todos deveriam ter oportunidades iguais, inclusive ao respeito à singularidade, e para isso seria necessário haver escola para todos onde cada um pudesse encontrar segundo suas aptidões, todo o desenvolvimento intelectual, estético e moral que fosse capaz de assimilar. Oferecida uma base comum, dever-se-ia também propiciar condições para que a criança, experimentando, descobrisse suas tendências de acordo com seu estágio de desenvolvimento:

Wallon afirma que o meio e a cultura condicionam os valores morais e sociais que a criança incorporará, e que devem ser cultivados os valores de solidariedade e justiça. Insiste na importância de o professor conhecer as condições de existência de seu aluno, para saber quais os valores que nela estão sendo cultivados, nos outros meios em que está imersa, e saber como cultivar aqueles que são seu objetivo.

A perspectiva teórica de Wallon traz ainda uma preocupação bastante atual: como construir uma educação

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