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Trabalho Estrutura da Língua e Oralidade

Por:   •  1/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  462 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER

O Bom E Belo em Campina Grande do Sul

WYDYSZ, Taynara Malaquias, RU 1109455.

Resumo

Um filósofo conhecedor de tudo descreveu que o que é bom e belo, nada mais é do que a percepção sensorial especifica da época moderna. Platão, como grande representante do pensamento grego, apresentou uma teoria do belo, porém, completamente oposta à visão que vem se articulando na modernidade. Falar do que é bom e belo na cidade de Campina Grande do Sul, é um grande privilégio, pois acredito que quem nasceu quem escolheu esta cidade para morar, tem diferentes visões sobre ela, e com base nas percepções de Platão e os diferentes pensamentos explicitados por pessoas entrevistadas. O bom e belo é visto em todos os lugares, na verdade o belo está onde o seu coração e a sua essência consegue ver e trás o sentimento de “beleza”, o belo pode ser um campo verde em flor, uma lago com garças, uma praça com crianças brincando no parquinho, ou um casal de idosos, dando comida aos pombos, ou seja, o belo está nos olhos de quem vê com a essência do coração.

PALAVRA CHAVE: Bom, Belo, Platão, Essência, Olhar, Pensamento, Cidade.

  1. Introdução 

O bom e o belo é uma junção de estética, amor, visão, essência; no qual um indivíduo tira sua própria conclusão do que para ele é belo, é claro que esse conhecimento vem a partir do seu próprio conhecimento de mundo.

O belo é o bem, a verdade, a perfeição; existe em si mesma apartada do mundo sensível, residindo, portanto, no mundo das ideias. A ideia suprema da beleza pode determinar o que seja mais ou menos belo. A visão platônica, para além da questão de sua correção ou falsidade, pode ser também considerada como expressão de uma determinada postura de consciência frente ao mundo. Ou seja, ela assinala um determinado momento no desenvolvimento histórico de consciência do homem. Platão representa uma forma da consciência que ainda não consegue ver o valor e a importância do mundo passageiro. Vive predominantemente numa aspiração voltada ao eterno, numa pretensão de se resguardar das perturbações do mundo efêmero, por não se sentir capaz de dar um sentido.

O mundo dado aos sentidos, ou seja, aquilo que o homem de hoje tende a considerar o exclusivamente real, possui para Platão apenas um valor relativo. Os objetos concretos, os fenômenos, são apenas sombras pálidas de uma realidade muito mais saturada, da qual nada se sabe, quando se restringe a atenção ao mundo dos sentidos. Essa realidade mais saturada e fundamental são as ideias universais, apenas contempláveis para a razão e inacessível aos sentidos. O Filosofo é, portanto, aquele que, como amigo da verdade, aspira a superar a aparência enganosa que os sentidos sugerem, a fim de atingir a suprema realidade existente nas ideias puras. O que nos sabemos das coisas, através dos órgãos da percepção, é uma realidade inconstante e incoerente. As coisas visíveis são sujeitas a alterações e transformações e, portanto, persistem. A ideia de uma dada coisa não sofre, no entanto, alteração alguma e, por isso, a essencial. Ela perdura sem se modificar e, por isto, e. Um objeto do mundo dos fenômenos também pode aparecer diferentemente para diferentes pessoas, conforme a perspectiva da observação. A ordem intrínseca dos “eidos", da essência, é igual para qualquer homem.

        Independentes dos objetos e das pessoas, elas são e valem por si sós. O desenvolvimento filosófico consiste num processo crescente de desvendar tal essência. O filosofo supera a ilusão para se inteirar da verdadeira essência das coisas. Ele se isenta de opiniões contraditórias e multiformes para aderir a verdade necessária e coerente em si. Nesse sentido o caminho do filosofo é o caminho para a realidade e a verdade. A realização desse caminho não é apenas um exercício intelectual. Exige a transformação da alma inicialmente propensa ao mundo material. Só quem consegue superar o vicio pelas coisas passageiras se torna digno para adentrar o mundo da verdade eterna. E quem resgata em si a eternidade das ideias participa também do belo.

  1. Desvendando o bom e o belo em minha cidade – Segundo Platão e Schopenhauer

Para Platão, o belo é o bem, a verdade, a perfeição; existe em si mesma apartada do mundo sensível, residindo, portanto, no mundo das ideias. A ideia suprema da beleza pode determinar o que seja mais ou menos belo. Em O banquete, Platão define o amor como a junção de duas partes que se completam, constituindo um ser andrógino que, em seu caminhar giratório, perpetua a existência humana. Esse ser, que só existe no mundo das ideias platônico, confere à sua natureza e forma uma espécie peculiar de beleza: a beleza da completude, do todo indissociável, e não uma beleza que simplesmente imita a natureza. Assim, temos em Platão, uma concepção de belo que se afasta da interferência e da participação do juízo humano, ou seja, o homem tem uma atuação passiva no que concerne ao conceito de belo: não está sob sua responsabilidade o julgamento do que é ou não é belo.

O livre jogo da imaginação e do entendimento, próprio ao juízo estético, engendra o belo como uma representação no sujeito, que não tem como referente algo existente que tenha a qualidade da beleza. Trata-se assim de mostrar como essa harmonia provém de uma harmonia das próprias faculdades de conhecimento, que representam algo, não como uma meta a ser atingida. Ao mesmo tempo é esse caráter de ausência de interesse que possibilita que esse juízo tenha, apesar de subjetivo, um caráter universal.

A metafísica do belo proporcionaria um conhecimento de certo modo mais direto e verdadeiro do que o conhecimento da ciência e do senso comum, pois esse conhecimento seria um conhecimento de uma representação não submetida ao principio de razão, ou seja, nem à causalidade que se refere aos fenômenos, nem às leis da lógica que regem o conhecimento racional.

A partir dessa ideia de como o belo é para esses filósofos, entrevistei dez pessoas, nas quais propus que elas dissessem o que é o belo e bom na cidade onde moram (Campina grande do sul). Para esta entrevista foram, interrogados pessoas de diferentes idades, visto que, as opiniões de ambos seriam diferentes, foram entrevistadas quatro pessoas entre 18 a 16 anos, depois três pessoas entre 30 a 48 anos e logo na sequência foram entrevistadas mais três com idade de 53 a 80 anos. Considerando os adultos provectos percebemos que ambos concordam que o belo na cidade onde vivem é a qualidade de vida que pode ser vivenciada com árvores ao redor da cidade, pássaros de diferentes cantos e cores, rios em diversas partes de campina grande do sul, e como a tranquilidade de uma cidade pequena trás um enorme prazer de se morar, já os adultos jovens observamos que eles priorizam mais poder estar em família, ou seja, eles alegaram que o momento em lazer que podemos encontrar na praça, e até mesmo em campos de futebol é bem visto por eles, já os adolescentes e os jovens que estão entrando na vida adulta, responderam que a falta de baladas, bares com música e shopping, faz com que a cidade seja mais monótona para se viver.  Com isso podemos relatar que se o fenômeno é uma ilusão e o mundo fenomênico é ilusório, na arte, essa ilusão é desvelada como tal no seu âmago. A arte enquanto apresentação da própria Ideia manifesta uma pura representação, não mais tomada como relativa a qualquer outra, mas na sua perfeita singularidade. Ser a objetividade da vontade, quer dizer, ser a visibilidade pura do sujeito em face do objeto. É, pois, na arte que o mundo como representação se apresenta, como um avesso do mundo como vontade, como sua outra face. Se na representação submetida ao princípio de razão, o que se conhece são meramente as relações entre objetos, à arte desvela o próprio objeto não mediado, o protótipo e não o ético. Assim, se para Platão a arte é cópia da cópia, para Schopenhauer a arte manifesta a própria Ideia e, se há cópia, esta é o próprio mundo fenomênico na sua multiplicidade.

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