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Variação linguística: as variedades do português brasileiro

Por:   •  6/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.694 Palavras (7 Páginas)  •  646 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Pedagogia 5ª e 6ª Série

Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa

ETAPA 1

Aula-tema: Variação linguística: as variedades do português brasileiro.

Esta atividade é importante para que você reflita e compreenda os mecanismos envolvidos na aquisição da língua escrita sob a ótica da linguística.

Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.

PASSOS

Passo 1 (Aluno)

Consultar a bibliografia básica indicada no plano de ensino da disciplina Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa, apresentada pelo seu professor no primeiro dia de aula (PLT 493 GOMES, Maria Lúcia de Castro. Capítulo 2 – Variação Linguística. In: ___________. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: IBPEX, 2007, p. 68-88). Ler o capítulo e pesquisar as diferenças entre fala e língua.

Passo 2 (Aluno)

Confeccionar uma tabela apontando as principais diferenças entre a fala e a língua, com o apoio no capítulo dois do PLT determinado no Passo 1.

FALA

LÍNGUA

Passo 3 (Aluno)

Elaborar uma lista de palavras cuja fonética é alterada no momento da fala. A tabela poderá ser organizada em duas categorias: como se fala e como se escreve. Uma lista com quinze palavras.

Exemplos nas páginas 58 e 59 do PLT (novo).

Como se fala

Como se escreve

mantega

Manteiga

Passo 4 (Aluno)

 Para realizar a atividade leia do capítulo “Variação Linguística” do PLT o item 2.5 “A norma e o conceito de erro”, (páginas 84 a 87) e responda a pergunta descrita abaixo, apresentando sua opinião, a partir dos argumentos que os teóricos abordam sobre esse assunto presentes no texto.

Responder a questão:

O personagem Chico Bento é uma criação feliz da equipe de Mauricio de Sousa. Na década de 1980, o Conselho Nacional de Cultura queria proibir a publicação da revista, alegando que ela servia de mau exemplo ás crianças brasileiras, que passariam a falar “errado” como o Chico Bento (Bortoni-Ricardo, 2004, p.46). Você concorda com esse posicionamento?

Entregar com capa: 13/04

Grupo de 5 alunos

ATPS

Passo 1 (Aluno)

Consultar a bibliografia básica indicada no plano de ensino da disciplina Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa, apresentada pelo seu professor no primeiro dia de aula (PLT 493 GOMES, Maria Lúcia de Castro. Capítulo 2 – Variação Linguística. In: ___________. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: IBPEX, 2007, p. 68-88). Ler o capítulo e pesquisar as diferenças entre fala e escrita.

língua funciona e o que é adequado ou não na língua padrão.

 Variação linguística:
A linguística segundo André Martinet é o estudo científico da linguagem humana.
A variação linguística são as diversas formas de dizer a mesma coisa em um mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade.
As variações linguísticas podem ser:
Históricas: a mudança da língua ao longo do tempo. Ex: theatro e teatro.
Geográfica: o modo diferente de falar de cada região. Ex: sotaques.
Social: Grupos sociais que falam de modo diferente dentro da mesma região e tempo. Ex: jargão e gírias.
Língua e fala:
Para Saussure a língua é uma construção coletiva, sistemática, pressupondo uma inter-relação absoluta entre tudo na língua.
A fala é uma propriedade individual e assistemática, ela é a forma que o indivíduo utiliza a língua.
Fatos linguísticos:
A sociolinguística contribui para compreensão da relação da língua e a sociedade, através de pesquisa, demonstra-se os seguintes fatos linguísticos:
As línguas servem para a comunicação, estão estreitamente ligadas aos seus usuários, variam e mudam.
A linguagem é a soma dalíngua e da fala. È natural que no Brasil pela sua extensão territorial existam variedades linguísticas.
As variedades do português brasileiro:
A variação linguística pode ocorrer em todos os níveis da língua: vocabulário, fonético, morfológico, sintático e até pragmático e podem estar ligados aos fatores geográficos, históricos ou sociais e socioculturais.
O preconceito linguístico:
O preconceito surge quando não é aceita a variação linguística, a ideia da forma culta que deve ser usada de forma rígida e sua ligação com a condição social tornam o preconceito linguístico mais um fator social e cultural.
A norma e o conceito de erro:
A norma segundo Corseriu esta num grau intermediário entre a língua e a fala, sendo uma convenção de um grupo social determinada pelo uso, varia de acordo com os hábitos, o nível de escolaridade e a cultura da comunidade que fala a língua. Leite (1999, p.28)
As gramáticas sistematizam as normas linguísticas para preservar a língua, no processo para a criação das normas uma variedade linguística é considerada a“melhor” e torna-se padrão de uso correto da língua.
A gramática normativa não representa a língua que efetivamente usamos no Brasil, o não cumprimento dessas regras torna-se “erro de português”.
O papel da escola no ensino da norma padrão:
Os professores conscientes das variações linguísticas existentes no Brasil, da cobrança pelos pais do ensino da gramática através de regras, baseados nos PCN para Língua Portuguesa, devem ao ensinar a língua padrão como prática social, buscar a reflexão dos alunos com o uso da linguagem nos diversos contextos sociais e culturais.

Passo 2 (Aluno)

Confeccionar uma tabela apontando as principais diferenças entre a linguagem e a escrita, com o apoio no capítulo dois do PLT determinado no Passo 1. A tabela poderá ser organizada em duas categorias: como se fala e como se escreve.

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE FALA E ESCRITA

FALA ESCRITA
Acontece sempre em determinado contexto, sempre de maneira clara(isto, aquilo) É mais específica, criando um contexto próprio.
O falante e o ouvinte estão em contato direto, existe a interação entre eles. O leitor não está presente, não há interação.
O interlocutor é alguém específico. Normalmente o leitor não conhece o escritor.
Como existe interação, as reações podem ser imediatas, e podem vir acompanhadas de reações verbais: perguntas, comentários, murmúrios, ou não verbais: que são expressões faciais ou corporais. O escritor não vai conhecer a reação do leitor. Ele pode antecipar as reações e comentar no texto, como o uso dos emocotions por exemplo.
A fala é transitória. Se o interlocutor não compreende algo que foi falado, ele pode interagir, perguntar novamente por exemplo. Já a escrita é permanente, e pode ser lida e relida diversas vezes até que o interlocutor compreenda.
Há hesitações, frases incompletas, pausas, redundâncias. Tem maior estrutura da linguagem, é organizada em forma de texto e construída com maior cuidado.
Vários fatores contribuem para a transmissão do significado: tonicidade, ritmo e entonação. As expressões faciais e os gestos servem para esse propósito. Os recursos utilizados são: pontuação, letras maiúsculas, aspas, tipos de letras, etc.

Passo 3 (Aluno)

Elaborar uma lista de palavras cuja fonética é alterada no momento da fala. Exemplo: manteiga/mantega.

• Manteiga= mantega

• Bandeija= Bandeja

• Caranguejo= caranguejo

• fósforo= fosfu

• Chácara= chácra

• Peixe= pexe

• Pedreiro= pedrero

• Ouro= oro

• Alface= alfassi

• Caixa= caxa

• Almoço= almoçu

• Queijo= quejo

• Pneu= penei

Passo 1.

Questões para reflexão – Questão 1 página 91.
O personagem Chico Bento é uma criação muito feliz da equipe de Maurício de Sousa. Na década de 1980, o Conselho Nacional de Cultura queria proibir a publicação da revista, alegando que ela servia de mau exemplo às crianças brasileiras, que passariam a falar “errado” como o Chico Bento (Bortoni-Ricardo, 2004, p. 46). Você concorda com esse posicionamento?
Vamos começar o desenvolvimento desta questão sabendo um pouco mais da história deste personagem.
Chico Bento
Personagem de Turma da Mônica

Nome original Francisco Antonio Felício Bento
Nascimento 7 anos
Origem Vila Abobrinha, SP
Sexo Masculino
Espécie Humano
Características Gosta de roubar goiabas do Nhô Lau

Atividade(s) Estudante
Amigo(s) Zé Lelé, Zé da Roça, Hiro, etc.
Inimigo(s) Tiãozinho Arriégua

Criado por Mauricio de Sousa

Série Turma do Chico Bento
Primeira aparição 1961

Editor(es) Editora Abril
Editora Globo
Panini Comics

Chico Bento (Francisco Antonio Felício Bento) é o personagem principal da Turma do Chico Bento, criada pelo cartunista brasileiro Maurício de Sousa. Chico foi criado em 1961, inspirado em um tio-avô de Maurício, morador de Santa Branca, no Vale do Paraíba, São Paulo. Estreou em 1963, numa tirinha dospersonagens Hiroshi e Zezinho (que passaram a ser chamados Hiro e Zé da Roça). A primeira revista própria foi lançada em 26 de agosto de 1982.
Chico é um típico caipira brasileiro. Anda descalço, usa chapéu de palha. Ele adora pescar com o pai. Chico mora com os pais, Seu Bento e Dona Cotinha, em um sítio nas cercanias da fictícia Vila Abobrinha, no interior de São Paulo. Possui uma avó paterna, Vó Dita, contadora de "causos" e de histórias folclóricas, envolvendo lendas, tais como a da Mula-sem-cabeça, do Saci, do Lobisomem, do Curupira, dentre outras.
Além de sua namorada, Rosinha, aparecem em suas histórias: Zé Lelé (seu primo), Zé da Roça, Hiro, Anjo Gabriel (o anjo da guarda do Chico), Dona Marocas (a professora), Nhô Lau (dono de uma plantação de goiabas), seu primo da cidade Zeca, etc. Em duas histórias especiais, foi mostrado o nascimento da irmã do Chico, Mariana. Mas esta morreu na mesma história, tornando-se uma estrela. Ela volta na 2ª historia, "Um presente de uma estrelinha", como estrela para conversar com Chico em seu aniversário. No final da história, vemos o futuro, em que Mariana reencarna como filha do Chico e da Rosinha.
Diferente de outros personagens de Maurício, Chico Bento sempre foi caracterizado em idade escolar, chegando a frequentar uma escola em suas histórias, apesar de não poder ser considerado umaluno exemplar, pois se atrasa, esquece os deveres, cria histórias de pescador, além de tirar notas baixas.
Chico Bento é do Signo de Câncer, mas na história "O nome", que mostra o nascimento, diz que ele deveria receber o nome do santo do dia, mas a Vó Dita vê que ele nasceu no Dia de Todos os Santos, ou seja, 1 de novembro, então ele deveria ser de Escorpião.
O personagem chegou a provocar polêmica nos anos ’80, uma vez que os diálogos tentam reproduzir o dialeto caipira, em vez da norma culta do português. Muitos alegaram que "ela [revista do Chico Bento] ensina às crianças a falarem errado". Outros disseram que "a maneira dos personagens falar é puro preconceito".
Seus desenhos fazem muito sucesso na Itália, onde os shows da Mônica dobravam a audiência com suas histórias, e causaram polêmica em Cingapura, pois os radicais islâmicos protestaram sobre ele nadar nu, de forma que as imagens tiveram de receber leve censura).
O Chico possui um primo que mora na cidade. Chama-se Zeca. Junto ao personagem também tem os pais. Eles aparecem em algumas histórias. O primo da cidade do Chico mora em um apartamento em um centro urbano. Os pais de Zeca têm nome e já mudaram de aparência várias vezes, em diversas histórias. Zeca é sempre denominado nas histórias como "Primo" e raramente é chamado pelo seu nome.

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