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A Abordagem Gestaltica e Testemunha ocular da terapia

Por:   •  22/11/2015  •  Resenha  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  1.468 Visualizações

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ETAPA 4 GESTALT-TERAPIA

A Abordagem Gestáltica e testemunha ocular da terapia.

A Abordagem Gestalt-terapia, tem seus fundamentos influenciados tanto pela linha psicológica Humanista, quanto pela Escola Gestáltica, desenvolvida por um conjugado de psicólogos alemães, além de fundamentos de algumas outras abordagens; sendo assim, é caracterizada pela maneira através da qual usa e organiza suas partes, ou seja, os fatos, percepções, comportamentos e fenômenos, dando a si mesma, como abordagem, sua singularidade. A Gestalt é uma palavra alemã para a qual não há uma tradução em outra língua que transmita o exato significado, trata-se, portanto, de um modo particular da natureza humana de se organizar, das partes individuais que formam o todo vivenciadas pelo indivíduo.

Algumas premissas são apontadas para compreender o funcionamento do ser humano. Primeiramente, pode-se apontar o processo homeostático, base para as demais premissas, ao tratar-se de um processo de autorregulação que governa os comportamentos de modo a manter o equilíbrio e saúde do organismo em várias situações, portanto, é um mecanismo que busca satisfazer as necessidades, que correspondem a Gestalt aberta, perdurando por toda a vida. Por demandar um estado de consciência e ação por parte do organismo, promove interação do mesmo com o meio, a partir do contato com o desequilíbrio presente, seja de instância física ou psicológica, as quais não devem ser separadas; essa tomada de consciência e a capacidade de agir presente na relação do organismo com o meio é denominada awareness, aspecto fundamental da Gestalt-terapia, que, por sua vez, atem-se a outro a existência do indivíduo no aqui-agora, o presente.

Estando presentes diversas necessidades, as quais perturbam o equilíbrio, em um mesmo momento, o organismo saudável é capaz de buscar satisfazer a necessidade dominante para sua sobrevivência através de uma avaliação das mesmas por escala de valores. Deste modo, com base na Psicologia da Gestalt, a necessidade dominante torna-se figura – aspecto de interesse no momento – e as demais recuam para o denominado fundo, até que a primeira seja satisfeita, fechando a Gestalt. Ambos os conceitos de figura e fundo apenas podem existir em conjunto, pois a figura existe no fundo e o mesmo pode ser percebido através da figura, este processo de elencar as necessidades como figura e fundo é facilitado pelo processo de awareness.

A premissa seguinte é o limite de contato (ou ciclo de contato) que refere-se à existência do homem a partir de sua relação dialética com o meio no qual está inserido, deste modo, esta relação é capaz de determinar as ações e comportamentos do indivíduo capazes de possibilitar a satisfação das necessidades, elencadas como figuras e fundo pelo momento de awareness, em busca de alcançar, novamente, o equilíbrio organísmico. Na Psicologia, portanto, estuda-se o modo como ocorre essa relação, ou seja, o que está presente na fronteira de contato, os chamados “eventos psicológicos”, tais como pensamentos, ações, comportamentos e emoções.

A última premissa, porém não menos importante, é a doutrina holística a qual compreende o indivíduo como um ser unificado, portanto, não deve haver dicotomia entre corpo e mente. O homem, diferente dos demais animais, possui um cérebro com a habilidade de aprender e manipular símbolos e abstrações presentes no meio no qual está inserido, correspondem às chamadas “atividades mentais” que agem como economizador de tempo, energia e trabalho para o indivíduo ao reproduzir a realidade de maneira reduzida, quando em comparação com as atividades físicas. Sendo o pensamento e as ações frutos da mesma matéria, não há como separa-los, portanto, ao introduzir o conceito holístico à Psicologia possibilita-se lidar com o homem de maneira global.

Assim sendo, através das fundamentações teóricas, a Gestalt-terapia concebe o homem como um ser responsável por si mesmo e pelas suas escolhas, buscando a sua autorregulação a partir da manipulação consciente do meio mutável que o cerca.

CAMINHOS E CAMINHADAS

A experiência de trabalhos com grupos de Therese Tellegen originou-se no estudo teórico e na aplicação da dinâmica de grupo fundamentada na teoria de campo de Kurt Lewin, ligada a Gestalt de Koffka, Kohler e Wertheimer. Uma das aplicações que se tornou muito conhecida foi a de grupos de treinamento ou de sensibilização. Estes grupos eram constituídos como campo experiencial de investigação e aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento de habilidades, compreensão, intervenção em processos grupais e relação interpessoal.

Therese foi facilitadora de inúmeros

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