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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NA DIMINUIÇÃO DO SOFRIMENTO E QUADROS DE DEPRESSÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM

Por:   •  13/11/2021  •  Artigo  •  2.987 Palavras (12 Páginas)  •  105 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

VANESSA NEGREIROS SAMPAIO RA 3015109810

A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NA DIMINUIÇÃO DO SOFRIMENTO E QUADROS DE DEPRESSÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM. Contribuições da intervenção psicológica na diminuição do sofrimento entre os profissionais da enfermagem.

SÃO PAULO

2020

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................04

2. OBJETIVO........................................................................................................06

3. PÚBLICO ALVO..............................................................................................06

4. DESGASTE MENTAL......................................................................................07

5. PLANO DE AÇÃO............................................................................................09

6. RESULTADO DA PESQUISA EM GRÁFICO................................................10

7. CRONOGRAMA...............................................................................................13

8. PLANO FINANCEIRO......................................................................................14

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................15

10. ANEXOS............................................................................................................16

  1. INTRODUÇÃO

O convívio diário com o sofrimento e a morte faz parte do cotidiano dos profissionais de saúde. (Bráulio Luna Filho, Presidente do Cremesp 2016).

Neste trabalho discutiremos sobre o desgaste mental no contexto hospitalar, especificamente com os profissionais enfermeiros.

A pesquisa foi realizada com 25 enfermeiros de ambos os sexos entre eles auxiliares, técnicos e chefes de enfermagem e que atuam em um hospital de São Paulo, o identificaremos como SM, com objetivo de conhecermos a vivência de suas experiências, a satisfação, insatisfação e excesso de trabalho. Discutiremos algumas sugestões e contribuições da intervenção psicológica na área da saúde em relação aos seus profissionais enfermeiros.

Segundo Luna Filho (CREMESP 2016), os profissionais da área da saúde são submetidos à excessiva carga de estresse, pois vivenciam diariamente com o sofrimento humano, estágio final de vida e luto, além dos cuidados que ofertam à quem necessita, somando esse contexto a excessiva carga horária de trabalho, plantões e muitas vezes salários baixos que conforme Silva (2015), esses tópicos acometem problemas de saúde mental, dentre os quais a depressão e o risco de suicídio.

Dos entrevistados, observamos que 64% de ambos os sexos e com idades variadas entre 28 e 40 anos pontuou a sobrecarga de trabalho como fator estressante, o que incumbe cansaço e esgotamento físico. Com esse resultado identificamos que o trabalho desses enfermeiros segue um ritmo acelerado e muitas vezes intenso, o que atinge diretamente em seu desempenho e comportamento. Conforme Dalri (2014), Cada pessoa tem uma forma particular de reagir aos estímulos da vida, portanto, tem também limiares diferentes de esgotamento por estresse. Sendo assim, cada um identifica a realidade, a valorização do passado ou as perspectivas do futuro de maneiras diferente e por isso as reações de estresse podem variar para o surgimento de doenças.  

Dentro dos resultados da pesquisa o reconhecimento foi um segundo item pontuado pelos entrevistados (figura 5 e 8), e esse fator é primordial, pois o trabalho deve contribuir com a construção da identidade do indivíduo, sobre isso Heloani e Lancmam (2004), afirmam “A identidade é algo que se constrói na relação com o outro (VÉZINA, 2000), ou seja, passa pelo julgamento e reconhecimento do outro”. Sendo assim, o reconhecimento é medido pela ação do trabalhar que o sujeito expõe em suas atividades e esta ação é julgada, com esse julgamento ele constrói uma ideia sobre o trabalho que concretiza, fortalecendo sua identidade, ou seja, “o reconhecimento (de beleza e de utilidade) terá uma grande repercussão no processo de identificação com o trabalho, consequentemente de fortalecimento da singularidade do sujeito, da sua identidade”. (Heloani e Lancmam, 2004. Pág. 90).

De acordo com esse contexto, acreditamos na necessidade de intervenção psicológica para escuta e diminuição do sofrimento desses profissionais, para que consigam ressiginificar o ambiente de trabalho e aproximar a importância de suas funções aos seus desejos e buscar o sentido de sua identidade nesse trabalho, pois como Neves (2019) diz, a Psicologia e a Enfermagem, quando aliadas, tornam-se fundamentais na preparação do profissional de saúde, uma vez que o enfermeiro encontrará em seu trabalho pacientes que estão abalados emocionalmente pelo estado de doença em que se encontram, com isso precisam estar estruturados emocionalmente para enfrentar as mais complexas situações no ambiente hospitalar.

2. OBJETIVOS

  • Identificar como a organização do trabalho impacta na saúde mental dos profissionais da enfermagem;
  • Favorecer o fortalecimento emocional dos enfermeiros para melhor lidar com seus pacientes; bem como o ambiente hospitalar.
  • Orientação e formação de grupos terapêuticos para contribuir na diminuição do sofrimento.

3. PÚBLICO ALVO

Trata-se de estudo descritivo, com abordagem quantitativa, cuja amostra foi
composta por 25 profissionais da área de saúde, de ambos os sexos, entre eles técnicos, auxiliares, auditores e chefes de enfermagem, atuantes no contexto hospitalar no município de São Paulo.

4. DESGASTE MENTAL NO TRABALHO

Segundo Dejours (1986), todas as pessoas tem sua história de vida e experiências, a partir disso acreditamos ser essencial considerar que as questões ontogênicas e fisiológicas demandam a funcionalidade do organismo, seu equilíbrio e suas vivências.

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