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A Depressão e o Genes

Por:   •  29/11/2018  •  Resenha  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  121 Visualizações

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

Aluno: Anderson Marcelo Bastos do Nascimento

                      Professor: Andrey Oliveira

Belém PA

Novembro / 2018

Resenha Trabalho “Genética e a depressão”

O grupo abordou o tema de maneira excelente, mostrando com fatos que os genes influenciam na mentalidade do indivíduo com depressão, propôs que o conhecimento sobre tais genes podem ajudar no combate e cura do paciente.

Mostrou que a correlação entre depressão e genética tem sido cada vez mais estudada os estudos apontaram 44 “genes da depressão”. A depressão é considerada o mal do século XXI Atualmente, 400 milhões de pessoas convivem com o distúrbio no planeta o trabalho mostrou que o diagnóstico da depressão é difícil, especialmente nos casos mais leves. Os médicos ainda não conseguem ser categóricos em determinar as razões pelas quais uma crise se desencadeia. Porém, uma coisa é certa, há um fator genético.

 O principal resultado do trabalho sobre a correlação entre depressão e genética foi a identificação de 44 genes relacionados a formas severas da condição. Isso é particularmente importante porque a ciência já sabe que, em casos mais graves, a hereditariedade tem um peso importante na ocorrência da doença é preciso conhecer os fatores que levam a isso.

Um outro ponto relevante apresentado é que apenas metade dos pacientes responde bem aos tratamentos existentes e novas terapias podem surgir a partir desse mapeamento genético.

Com o mapeamento provindo do estudo sobre a associação de depressão e genética, cientistas podem desenvolver medicamentos que tenham por alvo o bloqueio de substâncias produzidas a partir de informações desses genes, fazendo com que o tratamento seja mais efetivo. O objetivo geral do teste não seria apenas encontrar o remédio ideal para o paciente mais descobrir as minucias que ocorrem em cada paciente. Ao lado da farmacogenética busca no genoma do indivíduo, pistas de quais drogas podem ou não funcionar para tratar determinada doença.

Se em um paciente o complexo enzimático tem a característica de destruir rapidamente um determinado calmante, a eficácia dele provavelmente será afetada. Com essa informação algo pode ser feito para controlar a ansiedade dessa pessoa: entre as possibilidades estão aumentar a dose ou tentar uma opção de remédio que tenha um perfil de metabolização não acelerado.

Atualmente, existe uma variedade de remédios para tratar essa doença crônica.  O psiquiatra tem que avaliar bem os sintomas do paciente, seu histórico de vida, para então escolher o remédio mais adequado.  Caso não tenha êxito, o especialista tentará ajustar o tratamento com outra medicação.  Muitas vezes, encontrar a medicação mais adequada pode ser uma tarefa árdua, principalmente para o paciente. O exemplo apresentado foi o caso do repórter Jorge Pontual:

“Sofro de depressão a mais de 40 anos e só agora estou tomando os remédios certos,  graças a um novo exame.  Um teste genético que dá ao psiquiatra um perfil detalhado de 18 genes ligados à saúde mental.   O teste indica quais os anti-depressivos que funcionam no meu caso e quais os que não funcionam”, explica Jorge Pontual.

O resultado do teste realizado no jornalista indicou uma variante de um gene que predispõe a depressão, o metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR).  Esse gene determina como o cérebro fabrica o neurotransmissor serotonina.  A falta da serotonina faz a gente ficar ansioso e triste.  O teste também indicou uma variação no gene CYP2C19, que faz com que ele metabolize alguns remédios muito depressa.

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