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A ESTRUTURA FAMILIAR

Por:   •  28/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  446 Palavras (2 Páginas)  •  468 Visualizações

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O texto inicialmente aborda a mudança que ocorreu na estrutura familiar após a inserção da mulher no mercado de trabalho. No período colonial o pai era o provedor do sustento, a mãe era responsável pelos cuidados domésticos e pela educação dos filhos, e estes, eram vistos como uma miniatura dos pais, após a revolução industrial a mulher passou a trabalhar nas fábricas, conquistando sua independência financeira e, em muitos casos, sendo a principal responsável pelo sustento da família.

A pressão religiosa também foi perdendo força, hoje a lei facilita tanto a união como o rompimento de um relacionamento, reconhecendo como família, inclusive duas pessoas de mesmo sexo, esses avanços representam grandes vitórias de grupos que tinham seus direitos diminuídos por conta da raça, cor, gênero ou opção sexual.

Essas mudanças nas estruturas familiares, também ocasionaram conflitos em relação à educação dos filhos, de quem é esta responsabilidade, do pai ou da mãe? De modo geral a sociedade e a lei pregam o compartilhamento desta obrigação, mas infelizmente esta não é a realidade vivenciada, os homens, ainda influenciados por uma cultura machista, transferem esta responsabilidade para a mãe. O fato é que as famílias, na sua grande maioria, por conta dessa sobrecarga diária e por falta de orientação, acabam por dedicar cada vez menos tempo a seus filhos e adotam uma postura de compensação, na qual a ausência é compensada por presentes que, em muitos casos, distanciam ainda mais os filhos. O resultado são jovens que não desenvolvem valores essenciais que só o convívio familiar é capaz de produzir.

Em consequência disso, nota-se que a escola além de ensinar e preparar para o trabalho, ficou responsável por transmitir a esse jovem cheio de conflitos, valores para o convívio em sociedade, o que agrava alguns tabus que tanto os pais como a escola ainda não conseguiram quebrar, pode-se mencionar, por exemplo, conversas mais abertas sobre educação sexual com os filhos.

O reflexo disso é o grande número de pais adolescentes, principalmente nas comunidades mais pobres, que não tem condições suficientes para atender as necessidades básicas sócio educacionais dessas crianças, sem contar com o aumento do número de abortos, filho sem o nome do pai no documento e criminalidade.

É importante lembrar que, há exceções onde somente pais ou mães, conseguem passar os valores essenciais a formação do filho, e que a mídia pode e deve ser usada como ferramenta complementar para essa formação.

Portanto, é imprescindível que todos se conscientizem de que os pais devem dedicar tempo para conversar com seus filhos, e a escola deve assumir seu papel de educar com criticidade, sem censura, quebrar tabus que a sociedade insiste em manter, e lutar junto com as famílias para mudar está triste realidade.

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