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A Ectasy ou Extase

Por:   •  6/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  280 Visualizações

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Ecstasy ou Êxtase:

  • È uma droga sintética
  • Nome: Mdma (metilenodioximetanfetamina)
  • Outros nomes dados ao Ecstasy: Helena, Bala, Droga do amor.
  • No Brasil é misturado, no formato de pó pode ser cheirado e absorvido pelo ânus.
  • Foi descoberta em 1914 por Merck,como um supressor de apetite, porém nunca foi usado para este fim.
  • Em 1960 foi descoberto como elevador de estado de humor e de ânimo.
  • È encontrada em qualquer lugar até na internet.
  • Pode não causar dependência física imediata, mas causa hipertensão arterial que pode levar ao óbito por que esta droga ataca diretamente o sistema nervoso central, mas seu uso contínuo e abusivo pode levar a uma dependência.
  • Preço: De 30 a 70 reais; vários modelos e tamanhos e é ingerido por via oral.
  • Pode ser misturada com Metanfetamina, heroína e ácido do LSD.
  • È muito usado em festas ex: Raves.
  • Tem efeito alucinógeno e em longo prazo provoca alterações do humor e do sono.

Sensações Causadas:

  • Insônia
  • Euforia;Bom humor
  • Falta de apetite
  • Tremores
  • Náuseas
  • Hipertermia
  • Fadiga
  • Tonturas
  • Desejo de se comunicar; desinibição
  • Melhoria na percepção musical e visual.
  • Excitação e Alucinação
  • Vontade de Contato Físico e Sexual
  • Perda da noção de espaço
  • A pessoa fica cheia de amor aparentemente, com dificuldade de ereção e de orgasmo.
  • Desidratação fazendo a pessoa beber muita água ex: 20 litros.

Seu uso continua leva á:

  • Convulsões
  • Acidentes Cerebrais Vasculares
  • Emagrecimento
  • Hepatite

Efeitos após vinte minutos que podem durar de 4 á 8 horas:

  • Depressão
  • Convulsões
  • Ataque de Pânico

Efeitos Causados após 24 horas ou mais:

  • Cansaço
  • Insônia
  • Transtorno de Ansiedade
  • Deterioramento da personalidade
  • Irritação
  • Idéias Suicidas

  • Para todas estas drogas sintéticas, o risco psiquiátrico mais importante é o desencadeamento de transtorno mental grave na pessoa com predisposição. Pessoas predispostas à esquizofrenia podem ter, na experiência destas substâncias, o desencadeante da doença. Na intoxicação aguda o indivíduo pode perder a noção de realidade, se expondo a situações de perigo.
  • Transtornos por abuso de alucinógenos.
  • Síndrome de dependência. – Estado de abstinência com convulsões
  • Transtorno psicótico residual e de início tardio
  • Flashbacks (revivescências)
  • Transtorno psicótico de início tardio
  • Transtorno mental ou comportamental não especificado.

DIAGNÓSTICO:

  • Os critérios diagnósticos são:

  • A. Uso recente de um alucinógeno
  • B. Alterações comportamentais ou psicológicas mal adaptativas e clinicamente significativas (por ex., ansiedade ou depressão acentuada, idéias de referência, medo de perder o juízo, ideação paranóide, prejuízo no julgamento ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional que se desenvolveram durante ou logo após o uso de alucinógenos.
  • C. Alterações perceptuais ocorrendo em um estado de plena vigília e alerta (por ex., intensificação subjetiva de percepções, despersonalização, desrealização, ilusões, alucinações, sinestesias) que se desenvolveram durante ou logo após o uso de alucinógenos.
  •  D. Dois (ou mais) dos seguintes sinais, desenvolvendo-se durante ou logo após o uso de alucinógenos: (1) dilatação das pupilas (2) taquicardia (3) sudorese (4) palpitações (5) visão turva (6) tremores (7) falta de coordenação.
  • E. Os sintomas não se devem a uma condição médica geral nem são melhor explicados por outro transtorno mental. Para o código F16.70 (transtorno psicótico residual por alucinógenos, flashbacks), a característica essencial é a recorrência transitória de perturbações da percepção que relembram aquelas experimentadas durante uma ou mais Intoxicações com alucinógenos. O usuário não deve ter sofrido uma intoxicação com alucinógenos recente nem apresentar toxicidade atual com a droga (Critério A). Esta reexperiência dos sintomas perceptuais causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo (Critério B). Os sintomas não se devem a uma condição médica geral (por ex., lesões anatômicas e infecções cerebrais ou epilepsias visuais) nem são mais bem explicados por outro transtorno mental (por ex., delirium, demência ou esquizofrenia) ou por alucinações hipnopômpicas (Critério C).
  • As perturbações perceptuais podem incluir formas geométricas, imagens.
  •   Transtornos por abuso de alucinógenos: periférico de visão, lampejos coloridos, cores intensificadas, rastros de imagens (imagens que ficam suspensas no trajeto de um objeto em movimento), etc.. Os episódios podem ceder após vários meses, mas muitas pessoas relatam episódios que persistem por 5 anos ou mais. O teste de realidade permanece intacto (isto é, a pessoa reconhece que a percepção é um efeito da droga e não representa a realidade externa). Se o usuário tem uma interpretação delirante envolvendo a etiologia de uma perturbação perceptual, deve-se fazer um diagnóstico diferencial ou pesquisar comorbidades psicótica.

POSSÍVEIS LOCAIS DE TRATAMENTO:

  • Nas intoxicações graves o tratamento é em prontos-socorros de hospitais gerais. Como regra, o seguimento é ambulatorial. Pode ser feito em unidades básicas de saúde (UBS), centros de atenção psicossocial (CAPS) e outros serviços ambulatoriais.
  • Tratamento é  fundamental avaliar o grau das intoxicações severas, especialmente diante do uso de alucinógenos sintéticos, para montar um esquema de preservação da vida. O tratamento das intoxicações é sintomático. Havendo complicações haverá abordagem clínica específica para cada complicação. No caso do ecstasy o tratamento poderá envolver hidratação endovenosa. Diante de dúvidas, a consulta ao Centro de Informações Toxicológicas (CIT) pode ser muito importante. Recomenda-se consultar o protocolo sobre intoxicações e envenenamentos. As reações adversas com LSD, de ordem psiquiátrica, com insegurança e angústia, podem ser resolvidas, em geral, pelo diálogo tranquilizador, com técnicas meramente de conversa. Eventualmente, quando há sentimentos assustadores muito intensos, demorando a passar, a clorpromazina e o haloperidol são eficazes. Não há antídoto específico. Superdosagens podem levar a rabdomiólise, falência renal e hipotensão. Nestes casos o paciente precisará ser internado. Quando o usuário de alucinógenos se agita, no pronto-socorro, é colocado numa sala tranquila para que se descontraia, sob controle frequente da pressão arterial, do ritmo cardíaco e da respiração. Aos intoxicados com fenilciclidina geralmente a conversa, no sentido de acalmar, não ajuda.
  • Não existem medicamentos adequados para a dependência de alucinógenos. Há relatos, ainda não confirmados, de que a bupropiona possa ter algum efeito no tratamento do abuso continuado de metanfetamina (ecstasy). As equipes de saúde devem considerar intervenções psicossociais, e intervenções motivacionais para os casos leves, visando a reorganização de estilos de vida. Os casos graves precisarão de um projeto terapêutico singular, a ser montada em CAPS. A avaliação e a abordagem de comorbidades, como esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, depressões e ansiedades são fundamentais, na montagem de estratégias de tratamento.

  • Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=klVJK-HT7AQ

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