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A Educação não formal como estratégia de formação da sexualidade na adolescência e suas influências

Por:   •  3/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  6.548 Palavras (27 Páginas)  •  157 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

UNISAL - CAMPUS MARIA AUXILIADORA

Amanda Belizário

João Santana

Lucas Forti

A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DA SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

E SUAS INFLUÊNCIAS

Americana

2017

Amanda Belizário

João Santana

Lucas Forti

A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO DA SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

E SUAS INFLUÊNCIAS

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Salesiano de São Paulo como exigência da disciplina Psicologia Escolar I ministrada pela professora Dra. Lívia Morais Garcia Lima

Americana

2017


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

1 SEXUALIDADE        6

1.1 Sexualidade e adolescência        6

1.2 Sexualidade e educação        7

2 MÉTODO DE TRABALHO        12

2.1 Participantes e local        12

2.2 Instrumentos e materiais        12

2.3 Procedimentos        13

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        18

REFERÊNCIAS        20

ANEXO A - No país de Blowminsk        22

APÊNDICE A - Questões sobre os Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos (DSDR)        23


INTRODUÇÃO

A produção e divulgação de informações sobre sexualidade para adolescentes são precárias e contribuem para disseminar a desinformação. Observou-se que os jovens que vivenciam a sexualidade não demonstram conhecimento adequado sobre o tema, havendo significativa falta de conhecimento e informação entre eles, evidenciando a necessidade de melhorar os espaços destinados para formação de tais conceitos (MAROLA; SANCHES; CARDOSO, 2011, p. 95).

Em concordância com Fernandes, Lima e Miranda (2017, p. 501), os estudantes da educação não formal podem ser de todos os grupos etários, o que em termos de aprovação social indica que não sofrem estigma social por rejeitarem ou falharem neste método, como ocorre nas escolas de educação formal. Ainda, os educadores têm uma grande variedade de qualificação e não precisam necessariamente de certificações formais, sendo frequentemente mais designada em resposta às necessidades que as pessoas dizem ter, e não para ir de encontro às supostas necessidades geralmente levantadas pelas experiências em educação formal.

Assim, evidencia-se a necessidade de uma investigação mais aprofundada das representações sociais da sexualidade para direcionar as ações de educação, vislumbrando a quebra de tabus e contribuindo melhor com a conscientização do público adolescente. Para isso, psicólogos educacionais de diferentes escolas e com diferentes formações em termos relacionados à sexualidade elaboraram um plano de atividades que levaria, de forma voluntária e não institucionalizada, conhecimentos para populações de bairros tido como vulneráveis, objetivando desenvolver também atributos como a autonomia, poder decisório, prudência e integração. Como alternativa optou-se pela Construção Compartilhada do Conhecimento, método que remete à ideia de interação e cooperação entre saberes e experiências diferentes. Trata-se de uma metodologia que parte da prática para desenvolver a teoria e traçar um caminho conceitual, buscando conhecer as experiências, necessidades e reivindicações das pessoas para que se possa dar conta da realidade em que vivem. É portanto um arco fundamental no estudo das relações entre os conhecimentos científico/acadêmico e popular, movido por interesses coletivos que unem as diferenças, resultando assim no surgimento de novas reflexões e novos instrumentos para a intervenção social. O espaço educativo não formal é a cidade. Deste modo, essa educação se dá a partir da cidade e voltada para a mesma, através de seus equipamentos e agentes, implicando rever o excesso de institucionalização e convergir para o espaço público (FERNANDES; LIMA; MIRANDA, 2017, p. 501).

Este trabalho volta-se para o favorecimento do acesso a informações sobre comportamentos preventivos referentes à sexualidade, para a reflexão das relações de gênero, classe e, especialmente, de geração, envolvidas na experimentação da sexualidade na adolescência. No decorrer de todo o processo de elaboração da intervenção, o cuidado na escolha e desenvolvimento das atividades propostas em cada uma das oficinas é marcado pelo objetivo de promover interesse dos integrantes do grupo, de modo a incentivar sua participação, com vista à inclusão de todos. Destaca-se, portanto, para fins de realização das oficinas com estes grupos de adolescentes, a importância do método de trabalho, na medida em que, apesar de enquadrarem-se na mesma faixa etária e grupo social de pertença, ainda entende-se que cada um dos adolescentes é singular.


1 SEXUALIDADE

De acordo com o Ministério da Educação (MEC, 1997, online), ao tratar do tema sexualidade, busca-se considerá-la como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço das doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) e da gravidez indesejada na adolescência, entre outros, que são problemas atuais e preocupantes.

1.1 Sexualidade e adolescência

A vivência da sexualidade pode determinar o percurso do indivíduo, e a mesma se dá de diferentes formas. A primeira delas é a repressão do próprio impulso, principalmente se os primeiros contatos forem frustrantes. Outra atitude frente ao ato sexual é aceitar mesmo sem envolvimento afetivo, sendo a forma de manifestação mais frequente na adolescência, tanto na fase inicial como na intermediária. A preferência sexual com afeto é o posicionamento que demonstra postura mais integrada frente à sexualidade, escolha esta que se encontra subsidiada pelas vivências que cada adolescente enfrenta ao longo de sua vida, sejam elas sexuais ou não, e que são socialmente rotuladas como atitudes amadurecidas (GONÇALVES; FALEIRO; MALAFAIA, 2013, p. 251).

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