TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Escola Que Eu Sempre Sonhei

Artigos Científicos: A Escola Que Eu Sempre Sonhei. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/11/2014  •  6.050 Palavras (25 Páginas)  •  925 Visualizações

Página 1 de 25

Síntese do Livro de Rubem Alves

“ A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”

O livro de Rubem Alves, “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, mostra o método de ensino da Escola da Ponte localizada em Portugal, onde o ensino-aprendizagem é bem diferente das demais tradicionais escolas. Rubem Alves ao visitar a escola encontrou ali a materialização de todos os seus anseios educacionais.

Na Escola da Ponte os alunos a prática e focada nos alunos e em suas necessidades. O professor é um mediador não o detentor do saber, a relação professor-aluno é uma relação equilibrada, com funções diferentes porém igualmente importantes.

Após o convívio com a escola, professores, alunos e pais de alunos essa experiência foi relatada através de artigos publicados no Jornal Correio do Povo em Campinas que mais tarde estes foram reunidos e deram origem ao livro. Depois de vários erros e acertos, a escola junto com a comunidade criaram uma proposta pedagógica onde as habilidades e a criatividade dos alunos fossem trabalhados. Sendo assim a escola não conta com divisão de turmas e os alunos decidem o tema de projetos a serem estudados. Rubem Alves constata que a Escola da Ponte permite que seus alunos exerçam a cidadania e não apenas vê a cidadania como algo a ser atingido.

Rubem Alves por ser um crítico às escolas tradicionais se encantou ao se deparar com a Escola da Ponte, pois a escola acolhe o aluno como um todo, seus gostos, habilidades, valorizando cada um deles.

O livro “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir” é um exemplo pras demais escolas e professores para que eles sintam-se motivados a mudarem suas práticas de ensino, onde a aprendizagem se torne mais prazerosa e lúdica, onde é possível alcançar grandes realizações partindo de uma educação feita à essa maneira.

Psicanálise e Educação

O termo Psicanálise é usado em três campos diferentes: como teoria caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Como método de investigação busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres. Como prática profissional refere-se à forma de tratamento- analise – que busca o autoconhecimento ou a cura, que ocorre através desse autoconhecimento.

Freud formou-se em medicina na Universidade de Viena, em 1881, especializou em psiquiatria. Ao final da residência médica, conseguiu uma bolsa de estudo em Paris, onde trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra francês. Em 1886 voltou a Viena e voltou a clinicar. Conhece Josef Breuer, médico e cientista. Trabalharam juntos no caso de Ana O.

Inicialmente Freud usava a hipnose para obter a historia da origem dos sintomas. Posteriormente, passou a utilizar o método catártico. Depois de algum tempo Freud modifica esse tratamento e não empregará mais a hipnose. Desenvolveu a técnica de “concentração”, na qual a rememoração sistemática era feita por meio de conversação normal; e por fim abandonou as perguntas para se confiar por completo à fala desordenada do paciente. Ao deixar seus pacientes à vontade no curso de suas falas e idéias, Freud observou que muitas vezes, eles ficavam embaraçados, envergonhados com algumas idéias ou imagens que lhes ocorriam. A esta força psíquica que se contrapõem a tornar consciente, a expor um pensamento, Freud nomeou de resistência. E chamou de repressão o processo psíquico que visa esconder, fazer desaparecer da consciência, uma idéia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma. Estes conteúdos psíquicos “localizam-se” no inconsciente. Em 1900, Freud apresenta concepção sobre a estrutura e o funcionamento da personalidade. Essa teoria refere-se à existência de três sistemas ou instancias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.

No inconsciente estar os conteúdos reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-consciente/ consciente, pela ação de censuras internas. Estes conteúdos podem ser sido conscientes, em algum momento, e ter reprimidos, isto é “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes.

O pré-consciente é onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência. É aquilo que não está na consciente, neste momento, e no momento seguinte pode estar.

O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informação do mundo exterior e as do mundo interior.

Freud nas suas práticas clinicas sobre as causas e o funcionamento das neuroses, descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos nos primeiros anos de vida se configuravam como origem dos sintomas atuais. Assim a sexualidade é postulada a existência da sexualidade infantil.

Os principais aspectos destas descobertas são:

A função sexual existe desde o principio da vida, logo após o nascimento. O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. A libido, nas palavras de Freud, é a energia dos instintos sexuais. As excitações sexuais estão localizadas em parte do corpo. Com isso, Freud postula as fases de desenvolvimento sexual em: fase oral (a zona de erotização é a boca), fase anal (a zona de erotização é o anus), fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual); em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais. E, finalmente a fase genital, quando a erotização não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao individuo – o outro. Na fase fálica que acontece dos três ao cinco anos ocorre o complexo de Édipo, onde a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival. Ele então procura ser o pai para “ter” a mãe isso ajudará na estruturação da personalidade do individuo. Ao internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna e com medo de perder o amor do pai “desisti” da mãe.

A realidade psíquica é aquilo que para o indivíduo, assume valor de realidade. E é isso o que importa, mesmo que não corresponda a realidade objetiva.

Outro postulado teórico de Freud é o funcionamento

...

Baixar como (para membros premium)  txt (40 Kb)  
Continuar por mais 24 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com