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PDTA - ABORDAGENS DO LIVRO A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR – RUBEM ALVES

Por:   •  6/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.994 Palavras (12 Páginas)  •  9.630 Visualizações

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UNIDADE MARQUÊS - SP

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

ABORDAGENS DO LIVRO: A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR – RUBEM ALVES

CAMILA OLIVEIRA

FELIPE LOPES

GABRIELA COSTA

RAFAEL PESSOA

RENATA MILA

RODRIGO BATISTA

VANESSA SILVA

São Paulo - SP

Novembro / 2014

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UNIDADE MARQUÊS - SP

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

Trabalho de pesquisa apresentado ao curso de Psicologia da Universidade Paulista – Unip Marquês – SP, como requisito avaliativo da disciplina de PDTA – Pscicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem sob a orientação do Prof.º Mário.

São Paulo - SP

Novembro / 2014

Sumário

Introdução………..……………………………………………………………………1

Abordagem Tradicional……………………………………………………………..2

Abordagem Comportamental….…………………………………………………..3

Abordagem Humanista e Construtivista….……………………………………..4

Abordagem Sócio Cultural…..……………………………………………………..6

Abordagem Psicanalistica………………………………………………………….8

Abordagem da Inteligência Emocional…………………………………………..9

Abordagem das Inteligências Múltiplas........................................................10

Conclusão Geral…………………………………………………………………….12


Introdução

Uma das dificuldades mais marcantes na formulação de teorias é a, conseguinte, aplicação das mesmas nos ambientes da vida real. Algumas delas são sempre pensadas em ambientes ditos “ideiais”. O ambiente real é repleto de variáveis e é justamente na impossibilidade de considerar todas as situacões que algumas delas acabam por cair em descrédito e ficam apenas, parafraseando Platão, no mundo das ideias.

A problemática da educação não escapa dessa situação, por séculos, teóricos criaram formas de ensinar diferentes e que nunca foram postas em prática, seja por dificuldades físicas, descrédito ou pouco preparo para situações adversas.

Umas das principais formas de ensinar que sofreram com isso foram as ditas “pedagogias relativas”.

Uma forma de ensino onde o aluno e o professor dividem a tarefa de ensinar, sendo ambos indivíduos incompletos e que possuem características únicas. A principal crítica era considerar a criança como um ser capaz de ensinar e demonstrar conhecimentos, afinal, meninos e meninas são envoltos em uma aura de ignorância e ingenuidade que não os permitem dominar o jogo de interesse e as facetas diversas que o mundo apresenta. Além disso, considerar um ensino individualizado se mostra ineficiente quando o professor comanda uma sala de 30 alunos tendo apenas um tempo limitado para apresentar seu conteúdo.

Porém, foi em Portugal que um grupo de pessoas ousou pôr em prática essa ideia, encabeçado por José Pacheco, educador e pedagogo, surgiu uma escola com preceitos de autonomia aos alunos, ausência de programas e cronogramas e um ensino baseado numa relação de igual para igual. Seu nome é Escola da Ponte e relacionaremos as abordagens estudadas com os métodos que a Escola usa (ou evita dependendo da teoria apresentada) e como ela, com um método totalmente único, educa seus alunos.

Abordagem Tradicional

A forma como hoje o ensino é desenvolvido em, praticamente, todas as escolas remonta aos moldes prussianos que foram pensados como uma forma de controle e doutrinação da população. Não havia uma causa nobre de oferecer aos indivíduos uma educação para livrá-los da ignorância, mas sim, incutir e depositar ideias nacionalistas, de obediência e, basicamente moldá-los da forma que as elites precisassem.

Essa essência de controle e castração nunca foi perdida e até hoje, o ensino tradicional acaba servindo para os mesmo moldes de antigamente, apenas apresentar conceitos para alunos de forma padronizada. Não há reflexão sobre os assuntos, o cronograma é essencial e caso alguém apresente dificuldades, simplesmente será reprovado.

A Escola da Ponte descarta todos esses métodos, pois, configura-se como um ambiente onde o aluno possui uma grande autonomia. Não há turmas em salas separadas e a centralização do professor como única fonte de conhecimento não existe. Seu principal método é permitir que as crianças definam seus interesses e a partir daí, usem de instrumentos de pesquisas tais como: livros, Internet e os professores para construir os conhecimentos de um determinado assunto. Vale ressaltar que as crianças possuem um grande interesse por vários assuntos o que permite um aprendizado amplo e produtivo.

Abordagem Comportamental

Seguindo as ideias Behavioristas de Watson e Skinner, a abordagem Comportamental defende que o indivíduo é fruto do meio em que vive, sendo este seu principal modelador. O indivíduo pode seguir determinado comportamento se o mesmo for reforçado constantemente.

 Em termos educacionais, o professor precisa criar contigências de reforço, em outras palavras, é necessário um preparo do ambiente para que o comportamente de estudo seja estimulado. Recompensas por bom desempenho e um controle ativo do professor contribuem para a criação de tais contigências. Diferente da abordagem Tradicional, a abordagem Comportamental defende a independência do aluno, mas ainda apresenta um programa externo ao mesmo e centrado no papel do professor como condutor (pedagogia diretiva). O principal objetivo na abordagem Comportamental é otimizar o processo educativo, torná-lo o mais eficiente possível por meio de alterações no ambiente externo do aluno, porém, acaba desconsiderando qualquer característica interna que a criança possa ter.

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